Portal:Império Otomano/Biografia selecionada

Biografia selecionada/1 editar

 

Ahmet Vefik Paxá (Constantinopla, 3 de julho de 1823 - Constantinopla, 2 de abril de 1891), foi um estadista, diplomata, dramaturgo e tradutor otomano do período Tanzimat. Foi comissionado nas mais altas funções governamentais, inclusive presidindo o primeiro parlamento turco. Tornou-se também grão-vizir por dois breves períodos. Vefik também fundou o primeiro teatro otomano, apresentou as primeiras peças teatrais no estilo ocidental em Bursa e traduziu as principais obras de Molière.

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Biografia selecionada/2 editar

 
O Göke, navio-almirante de Quemal Reis

Quemal Reis (Gallipoli, c. 1451 — Mediterrâneo, 1511) foi um corsário e almirante do Império Otomano durante o reinado do sultão Bajazeto II. Também conhecido como Kamal Alì e, Ocidente, como Camali, Camalicchio ou Camal Aichio. Era tio paterno de Piri Reis, outro almirante e cartógrafo otomano, que o acompanhou em muitas das suas importantes expedições navais.

Segundo algumas fontes teria sido o corsário mais famoso e mais perigoso do seu tempo e o inventor dos canhões navais de longo alcance.

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Biografia selecionada/3 editar

 

Solimão I, Sua Majestade Grande Sultão Imperial, Comandante dos Fiéis e Sucessor do Profeta do Senhor do Universo (em turco otomano: سليمان, transl. Sulaymān; em turco moderno: Süleyman; quase sempre Kanuni Sultan Süleyman; 6 de novembro de 1494 – 5/6/7 de setembro de 1566), também conhecido como Suleimão I, Salomão I, Sulimão I ou Solimão Paxá, foi o décimo sultão do Império Otomano e o de mais longo reinado, que iniciou em 1520 até sua morte em 1566. Ele é conhecido no Ocidente como Solimão, o Magnífico e no Oriente como o legislador (em turco Kanuni; em árabe: القانونى, al‐Qānūnī), devido à sua reconstrução completa do sistema jurídico otomano. Solimão tornou-se um monarca proeminente da Europa do século XVI, que preside o ápice do poder do império Otomano, militar, político e econômico. Liderou pessoalmente o exército otomano na conquista das fortalezas cristãs de Belgrado, Rodes e a maioria da Hungria, antes de suas conquistas serem restringidas no Cerco de Viena em 1529. Ele anexou a maioria do Oriente Médio em seu conflito com os persas e grandes porções da África do Norte a oeste até a Argélia. Sob seu governo, a frota otomana dominava os mares do Mediterrâneo ao Mar Vermelho e o Golfo Pérsico.

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Biografia selecionada/4 editar

 
Barbarossa Hayreddin Pasha

Barba Ruiva Hairedine Paxá (em turco: Barbaros Hayreddin Paşa ou Hızır Hayreddin Paşa; também Hızır Reis antes de ser promovido ao posto de Paxá e se tornando o Kaptan-ı Derya (Almirante da Frota) da Marinha Otomana) (c. 1478 - 4 de julho de 1546), foi um corsário turco e almirante otomano que dominou o Mediterrâneo durante décadas. Ele nasceu na ilha de Midilli (Lesbos, na Grécia atual) e morreu em Istambul.

Seu nome original era Yakupoğlu Hızır (Hizir filho de Yakup). Hayreddin ou Khair ad-Din, que significa literalmente "Bondade da Fé", era um nome honorário dado a ele pelo sultão Solimão, o Magnífico. Ficou conhecido como Barbarossa (Barba Ruiva) na Europa, um nome que herdou de seu irmão mais velho Baba Oruç (Pai Aruj) após Oruc ser morto em uma batalha com os espanhóis na Argélia. Coincidentemente, este nome soava como "Barbarossa" (Barba Ruiva) para os europeus, e ele tinha uma barba vermelha.


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Biografia selecionada/5 editar

 

Abdulamide II[1] ou Abdul Hamide II (em turco otomano: عبد الحميد ثانی; romaniz.:Abdu'l-Hamid-i sani; em turco: İkinci Abdülhamit; Constantinopla, 22 de setembro de 1842 - Constantinopla, 10 de fevereiro de 1918),[2] também conhecido como Abdulamide II Gazi Cã, foi o 34º sultão otomano. Ele administrou o período de declínio no poder e na extensão do Império Otomano, governando de 31 de agosto de 1876 até ser deposto em 27 de abril de 1909. Abdulamide II foi o último sultão otomano a governar com poder absoluto, sendo sucedido por Maomé V Raxade. Sua deposição, após a Revolução dos Jovens Turcos, foi saudada pela maioria dos cidadãos otomanos, que comemoraram o regresso à Segunda Era Constitucional.

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  1. Jota 1961, p. 265.
  2. Alves 2014, p. 59; 561.