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Embarque de castanha-do-pará em pequenas embarcações.

A história de Marabá, uma das maiores e mais ricas cidades do estado do Pará, no Brasil, começa com a ocupação do território por comerciantes de Drogas do sertão, e chefes políticos fugidos do norte de Goiás.

O povoamento da bacia do Itacaiúnas tem na formação do município um papel importante, porque apesar dessa região ter sido explorada pelos portugueses ainda no século XVI, permaneceu sem ocupação definitiva durante quase 300 anos. Contudo desde tempos imemoriais a região tocantina do Pará foi habitada pelo grupo indígena Gavião do povo Timbira, pertencente ao tronco linguístico Macro-Jê. O grupo Gavião recusou o contato com o colonizador por muito tempo, só o aceitando no início da segunda metade do século XX. Somente a partir de 1892 é que, de fato, o espaço foi ocupado por colonizadores

Em 1892, Carlos Gomes Leitão, acompanhado de seus familiares e auxiliares de trabalho, deslocou-se para o sudeste do Pará, estabelecendo seu primeiro acampamento em localidade situada em terras margeadas pela confluência dos rios Tocantins e Itacaiunas, que foi denominada de Pontal. Com o aumento da riqueza gerada pelo comércio de caucho e depois de Castanha-do-pará, a região atraiu muitos imigrantes, e a partir de 1903, a vila de Pontal começa a lutar por sua emancipação. Em 1913, por influencia principalmente de Antonio da Rocha Maia, Marabá se emancipa.

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