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Os romenos (em romeno: români ou historicamente e hoje raramente e apenas regional rumâni) são um grupo étnico; eles são os habitantes majoritários da Romênia. Em uma proeminente interpretação do resultado do censo na Moldávia, os moldávios são contados como romenos, o que significaria que estes últimos formam a maioria também neste país. Os romenos são também minorias étnicas em vários países vizinhos.
O povo romeno é uma nação no sentido de um ethnos (em romeno: popor), definido mais pelo senso compartilhado comum da cultura romena e tendo uma língua materna romena, que pela cidadania ou por estar sujeito a qualquer país em particular. A lei de cidadania romena de março de 1991 estabelece os direitos para a segunda e terceira gerações de descendentes de cidadãos romenos para obter a cidadania romena, se eles falarem romeno fluente e serem capazes de demonstrar conhecimento suficiente de história e culturas romenas. No mundo atualmente, 24 milhões de pessoas tem o romeno como língua materna. Se uma distinção é feita entre romenos e romenos étnicos, os últimos são diferenciados por viverem fora da Romênia e não possuírem cidadania romena.
A Revolução Romena de 1989 foi uma série de conflitos e confrontos ocorridos nos últimos dias de dezembro de 1989. A conclusão desse episódio da história da Roménia foi o fim do regime socialista de Nicolae Ceauşescu. Os atos de violência que ocorreram em vários locais naqueles dias levaram o ditador romeno a abandonar o poder e fugir de Bucareste, acompanhado por sua esposa, Elena Ceauşescu. Capturados em Targoviste, foram julgados por um tribunal militar criado ex-professo por acusações de genocídio, danos à economia nacional e abuso de poder por executar ações militares contra o povo romeno. Condenados por todas as acusações, foram executados em 25 de dezembro de 1989. A Roménia foi o único país do bloco oriental, onde a transição de em estado socialista a economia de mercado envolveu a execução dos líderes do país.
O Massacre de Jilava constituiu no assassinato de sessenta e quatro presos na prisão romena de Jilava, levado a cabo por membros da Guarda de Ferro em 26 de novembro de 1940 como retaliação pelo assassinato de seus dirigentes em 1938 e pela perseguição da organização por parte do regime real de Carlos II, do qual havia pertencido parte dos assassinados.
O massacre, junto de outros assassinatos e assaltos cometidos quase que simultaneamente, fazia parte de um plano que visava eliminar as figuras políticas do reinado anterior e provocou a ruptura da aliança de governo entre o general Ion Antonescu e a guarda, resultando no conflito armado entre as duas partes em janeiro de 1941.
ⓘ (pronúncia em romeno: /'kluʒ na'poka/; em alemão: Klausenburg, aportuguesado em português para Clausemburgo; em húngaro: Kolozsvár; em latim: Napoca, Castrum Clus ou Claudiopolis; em iídiche: קלויזנבורג, Kloiznburg), até 1974 Cluj, é a terceira maior cidade da Romênia,capital do judeţ (distrito) de Cluj, no noroeste da Transilvânia. Geograficamente, está situada a uma distância igual das três principais capitais nacionais da região, Bucareste (498 km), Budapeste (354 km), e Belgrado (327 km). A cidade se localiza no vale do rio Someşul Mic, e também é a capital da província histórica da Transilvânia.
Hoje em dia a cidade é um dos principais centros acadêmicos, culturais, industriais e comerciais da Romênia. Entre outras instituições, ela hospeda a maior universidade do país, a Universidade Babeş-Bolyai, com o seu famoso jardim botânico; instituições culturais de renome nacional, assim como o maior banco privado romeno. De acordo com a revista americana InformationWeek, Cluj-Napoca está se tornando rapidamente a "tecnópolis" da Romênia.