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A exploração da região conhecida inicialmente como Sertões do Rio Doce teve início no final do século XVI, em expedições à procura de metais preciosos, no entanto o desbravamento dessas terras foi proibido no começo do século XVII, a fim de evitar contrabando do ouro extraído nas redondezas de Diamantina. O povoamento foi liberado em 1755, porém a existência de indígenas no Vale do Rio Doce era vista como um obstáculo para a exploração.

Primeira locomotiva da Acesita, exposta na Fundação Aperam-Acesita.
Primeira locomotiva da Acesita, exposta na Fundação Aperam-Acesita.

Os nativos já se encontravam praticamente extintos do Vale do Rio Doce, conforme consta em documentos de 1832, o que serviu como um incentivo à estadia de forasteiros e à colonização. Data de 11 de setembro de 1831 a chegada de Francisco de Paula e Silva (vulgo Chico Santa Maria), que se estabeleceu juntamente com sua família e numerosos escravos nas proximidades do atual bairro Alegre. Por volta de 1840, já estava consolidado um povoado, mais tarde rebatizado de São Sebastião do Alegre e, posteriormente, Timóteo.

A locação da EFVM pelo leste mineiro vinha estimulando o desenvolvimento populacional nas áreas próximas da ferrovia em construção, assim como viria a ocorrer na região do Vale do Aço entre as décadas de 1910 e 20. A disponibilidade de ferrovia, cursos hídricos e matas para a extração de madeira foram fatores decisivos para a escolha de Timóteo como o melhor local para a implantação da Acesita (atual Aperam South America) em 1944. A pedido da empresa foi construída uma vila operária destinada a seus trabalhadores, paralela ao núcleo urbano original, porém seu desenvolvimento incentivou a emancipação em 1964. O progresso local abriu caminho para crescimento populacional no decorrer da segunda metade do século XX.

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