Prémio Pulitzer de Teatro

O Prémio Pulitzer de Teatro é um dos sete Prémios Pulitzer norte-americanos que são entregues nas áreas das Letras, Teatro e Música. É um dos Pulitzers originais, tendo o programa começado em 1917 com sete prémios, quatro dos quais entregues nesse ano.[1] (Contudo, nesse ano não foi entregue o prémio de Teatro, só contando, assim, oficialmente o seu início em 1918.)[2] Reconhece o trabalho teatral representado em palco nos Estados Unidos durante o ano precedente.

Até 2006 o Prémio de Teatro funcionou do mesmo modo que a maioria dos outros prémios Pulitzer: durante estes anos, o período de elegibilidade do prémio de teatro ia de 2 de Março a 1 de Março, para reflectir a época de Broadway em vez do calendário anual. Contudo, foi decidido que em 2007 o Prémio passaria a considerar os trabalhos representados em palco durante um período de elegibilidade de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2006 - tornando, assim, o planeamento do Prémio de Teatro alinhado com os outros prémios.

Os jurados do prémio, que consistem num académico e quatro críticos, assistem a peças de teatro em Nova Iorque e teatros regionais. Contudo, o conselho Pulitzer tem a autoridade de anular as escolhas do júri, tal como aconteceu em 1986 quando o júri escolheu the CIVIL warS: a tree is best measured when it is down para receber o prémio, mas devido à oposição do conselho, o prémio não foi entregue.

Em 1955, Joseph Pulitzer, Jr. pressionou o júri do prémio a premiar Cat on a Hot Tin Roof, que o júri tinha considerado o mais fraco dos cinco finalistas ("construído de forma amadora... do ponto de vista estilístico irritantemente pretensioso"), em vez de The Flowering Peach de Clifford Odets (a escolha preferida do júri) ou The Bad Seed, a segunda escolha do júri.[3]


Who's Afraid of Virginia Woolf? de Edward Albee foi seleccionado para o Prémio Pulitzer de Teatro de 1963 por um comité do prémio. Contudo, a selecção do comité foi anulada pelo conselho consultivo do prémio, os curadores da Universidade Columbia, devido à utilização, na altura controversa, de profanidade e temas sexuais pela peça. Se Albee tivesse sido premiado, teria empatado com Eugene O'Neill com o maior número de Prémios Pulitzer de Teatro (quatro).

Prémios e nomeações

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Nos seus primeiros 98 anos até 2013, o Pulitzer de Teatro foi entregue 82 vezes; nenhum foi entregue em 15 anos e nunca foi divido. Muitos dos prémios foram vencidos por múltiplas pessoas pela sua colaboração, no máximo cinco pessoas em 1976.[2]

* Estrelas marcam os vencedores anuais do Prémio Tony de Melhor Peça ou Melhor Musical.



Musicais

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Edward Albee, one of the most heralded dramatists of the twentieth century and winner of three Pulitzer Prizes.

Oito musicais venceram o Prémio Pulitzer de Teatro, quase um por década desde os anos 1930 até aos anos 2000. São: George e Ira Gershwin's Of Thee I Sing (1932)¹, Rodgers and Hammerstein's South Pacific (1950), Bock & Harnick's Fiorello! (1960), Frank Loesser's How to Succeed in Business Without Really Trying (1962), Marvin Hamlisch, Ed Kleban, James Kirkwood, e Nicholas Dante's A Chorus Line (1976), Stephen Sondheim's e James Lapine's Sunday in the Park with George (1985), Jonathan Larson's Rent (1996), e Brian Yorkey e Tom Kitt's Next to Normal (2010).

Of Thee I Sing, Sunday in the Park with George, e Next to Normal são os únicos musicais que venceram Prémios Pulitzer e não vencerem o Prémio Tony de Melhor Musicial. Contudo, Of Thee I Sing estreou quando os Prémios Tony não existiam, e Next to Normal venceu Prémio Tony de Melhor Trilha Musical Original e Prémio Tony de Melhor Orquestração.[5]

O prémio também é relativo à dramaturgia, apesar da produção da peça ser também tida em consideração. No caso de um musical receber o prémio, o compositor, letrista e dramaturgo são geralmente incluídos. Uma excepção a isto ocorreu no primeiro Pulitzer a ser entregue a um musical: quando Of Thee I Sing venceu em 1932, os dramaturgos George S. Kaufman e Morrie Ryskind, bem como o letrista Ira Gershwin, foram referidos como vencedores, enquanto o contributo do compositor George Gershwin foi desprezado pelo comité. A razão apresentado foi que o Prémio Pulitzer de Teatro é um prémio teatral e não musical. Contudo, em 1950 o comité Pulitzer incluiu o compositor Richard Rodgers como vencedor quando South Pacific venceu o prémio, em reconhecimento da música como parte integrante e importante da experiência teatral.[6]

Adicionalmente, desde 1983, quando a identidade dos finalistas foi revelada pela primeira vez, três musicais foram finalistas do Prémio Pulitzer de Teatro. São: Lee Breuer e Bob Telson's The Gospel at Colonus (1985); Lin-Manuel Miranda e Quiara Alegría Hudes' In the Heights (2009); e Jeanine Tesori e Lisa Kron's Fun Home (2014).[2] Estes últimos dois espectáculos venceram o Prémio Tony de Melhor Musical.

¹Todas as datas são anos de Prémios. Geralmente o musical estreou em Nova Iorque no ano precedente musical.

Vencedores repetentes

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Eugene O'Neill venceu o Prémio Pulitzer de Teatro quatro vezes, três vezes nos anos 1920. Várias pessoas venceram duas ou três vezes.

O prémio foi partilhado por cinco pessoas em 1976 com o musical A Chorus Line.[2]

Referências

  1. a b "1917 Winners".
  2. a b c d "Drama". The Pulitzer Prizes (pulitzer.org). Retrieved 2013-12-20.
  3. Fischer, Heinz-Dietrich & Erika J. Fischer.
  4. The Pulitzer committee recommended Edward Albee's Who's Afraid of Virginia Woolf? *, but the Pulitzer board, who have sole discretion in awarding the prize, rejected the recommendation, due to the play's perceived vulgarity, and no award was given instead.
      Klein, Alvin. "Albee's 'Tiny Alice,' The Whole Enchilada". The New York Times. May 24, 1998: CT11.
  5. Next to Normal at the Internet Broadway Database
  6. Flinn, Denny Martin.