Relações entre Camboja e Coreia do Norte

As relações entre Camboja e Coreia do Norte referem-se às relações bilaterais entre o Reino do Camboja e a República Popular Democrática da Coreia. A Coreia do Norte tem uma embaixada em Phnom Penh e o Camboja tem uma embaixada em Pyongyang. A embaixada norte-coreana está localizada na Avenida Sihanouk, Phnom Penh, diretamente adjacente à residência do primeiro ministro.

Relações entre Camboja e Coreia do Norte
Bandeira do Camboja   Bandeira da Coreia do Norte
Mapa indicando localização do Camboja e da Coreia do Norte.
Mapa indicando localização do Camboja e da Coreia do Norte.
Embaixada da Coreia do Norte em Phnom Penh, Camboja.

O relacionamento teve inicio em 1965, quando Norodom Sihanouk do Camboja encontrou Kim Il-Sung em Jacarta, na Indonésia. Depois que Sihanouk foi deposto em 1970, a Coreia do Norte continuou a apoiar seu governo no exílio. Em 1974, a Coreia do Norte construiu um palácio para Sihanouk, perto de Pyongyang, chamado Palácio Changsuwon. Quando o Khmer Vermelho foi removido por uma invasão vietnamita em 1979, a Coreia do Norte apoiou Sihanouk em um novo governo do exílio. Ele residiu regularmente na Coreia do Norte até 1991, quando se tornou rei do Camboja. Depois retornou ao Camboja como Rei, levando indivíduos norte-coreanos como guarda-costas. [1][2]

O Camboja foi sugerido como intermediário entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. Uma delegação comercial da Coreia do Norte visitou o Camboja em 2011. [1]

Comércio editar

O Camboja e a Coreia do Norte tem um pequeno relacionamento em relação ao comércio. Um dos principais investimentos da Coreia do Norte no Camboja é a construção e gestão do Museu Angkor Paranoma em Siem Reap, que celebra o antigo império Angkor, com a Coreia do Norte recebendo lucros do museu durante a primeira década e a segunda década, lucros que seriam divididos entre o Camboja e a Coreia do Norte. [3][4][5][6][7]

A Coreia do Norte também tem restaurantes patrióticos, performances e uma forte presença diplomática no país. [3][8][9][10][11][12]

Referências

  1. a b Strangio, Sebastian (14 de agosto de 2011). «North Korea's New Friend?». The Diplomat 
  2. Hunt, Lake (21 de março de 2017). «North Korea-Cambodia Relations: The Sound of Silence». The Diplomat 
  3. a b Jack Board, The curious case of North Korea in Cambodia, Channel News Asia, Apr. 23, 2017.
  4. Sebastian Strangio, N Korea's multimillion-dollar museum in Cambodia, Al Jazeera, Feb. 2016.
  5. Portia Chey, A tour of North Korea's multimillion dollar museum – in Cambodia, The Guardian, Feb. 1, 2016.
  6. Jerome Taylor, Cambodia a canvas for North Korea's grand masters, AFP, Mar. 18, 2016.
  7. Uma vez que o Camboja receberia a posse e os lucros completos após as duas primeiras décadas, as acusações de mídia sobre este assunto são suspeitas.
  8. Japan Times, Mysterious North Korean museum opens in Cambodia, Jan. 18, 2016.
  9. Thomas Fuller, Where Koreans Go to Reunify (Hint: It’s Not the Koreas), New York Times, Jan. 19, 2012.
  10. Amy Quin, An Art Powerhouse From North Korea, New York Times, Jan. 25, 2016.
  11. Ed Butler, The mystery of North Korea's virtuoso waitresses, BBC News, June 9, 2014.
  12. Daniel Otis, Dining With Dear Leader, Slate, Nov. 22, 2013.