Rhipidomys macrurus
Rhipidomys macrurus é uma espécie de roedor da família Cricetidae.[3] É encontrada em florestas primárias ou secundárias do cerrado e caatinga no centro e leste do Brasil, e também já foi vista na Mata Atlântica.[2] Há registro da espécie nos estados brasileiros do Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.[2] Seu cariótipo é 2n = 44, FN = 48-52.[4] São animais noturnos e podem ser encontrados tanto nas copas das árvores quanto no solo.
[1] Rhipidomys macrurus | |||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [2] | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Rhipidomys macrurus (Gervais, 1855) |
Não deve ser confundida com Thalpomys cerradensis, Wiedomys cerradensis e Akodon serrensis.[5]
Morfologia
editarSão camundongos de porte médio, com comprimento da cabeça e do corpo de 125 a 145 mm (4,9 a 5,7 in). As plumas são brancas ou creme pálido, normalmente com bases acinzentadas nos pelos. A cauda é ligeiramente mais longa que o comprimento da cabeça e do corpo, tem um tufo de pelos longos na ponta e é marrom avermelhado de médio a escuro. As orelhas castanhas médias são grandes. Os pés traseiros são robustos e moderadamente longos; há uma mancha escura às vezes mal definida no centro da superfície superior e a área circundante é marrom-dourada.[6][7]
Ecologia
editarÉ encontrado em quase todo o cerrado, em mata ciliar e bosque semidecidual. É noturno e principalmente arbóreo, mas também desce ao solo ocasionalmente. É conhecido por entrar em casas.[7] Alimentam-se de seementes.[8]
Referências
- ↑ Musser, G.G. (2005). «Superfamily Muroidea». In: Wilson, D.E.; Reeder, D.M. Mammal Species of the World 3º ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494
- ↑ a b c Patton, J.; Catzeflis, F.; Weksler, M.; Percequillo, A. (2008). Rhipidomys macrurus (em inglês). IUCN 2014. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2014. Página visitada em 3 de janeiro de 2015..
- ↑ «Rhipidomys macrurus (Gervais, 1855)». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira. 2021. Consultado em 18 de julho de 2021
- ↑ Musser, G.G. (2005). «Superfamily Muroidea». In: Wilson, D.E.; Reeder, D.M. Mammal Species of the World 3º ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494
- ↑ Musser, G. G. and M. D. Carleton. 2005. Superfamily Muroidea. pp. 894–1531 in Mammal Species of the World a Taxonomic and Geographic Reference. D. E. Wilson and D. M. Reeder eds. Johns Hopkins University Press, Baltimore.
- ↑ de la Sancha, N. U.; D'Elía, G.; Tribe, C. J.; Perez, P. E.; Valdez, L.; Pine, R. H. (1 de janeiro de 2011). «Rhipidomys (Rodentia, Cricetidae) from Paraguay: noteworthy new records and identity of the Paraguayan species». Mammalia. 75 (3). ISSN 1864-1547. doi:10.1515/mamm.2011.022. hdl:10533/138633
- ↑ a b Gardner, Alfred L.; Patton, James L.; Pardiñas, Ulyses F.J.; D’Elía, Guillermo (2015). Mammals of South America, Volume 2: Rodents. [S.l.]: University of Chicago Press. pp. 605–606. ISBN 978-0-226-16957-6
- ↑ Vaz Ferreira, A.; Bruna, E. M.; Vasconcelos, H. L. (2011). «Seed predators limit plant recruitment in Neotropical savannas». Oikos. 120 (7): 1013–1022. doi:10.1111/j.1600-0706.2010.19052.x