Rio Pinhão
O rio Pinhão nasce na Fonte de São João, no lugar de Raiz do Monte, da freguesia de Vreia de Jales, no município de Vila Pouca de Aguiar e é um afluente da margem direita do rio Douro, desaguando junto da vila do Pinhão, após um percurso de cerca de 30 km de extensão.[1]
| Rio Pinhão | |
|---|---|
.jpg) | |
| Comprimento | 30 km |
| Nascente | Raiz do Monte |
| Altitude da nascente | 900 m |
| Foz | Rio Douro |
| Área da bacia | 277 km² |
| País(es) |  Portugal
|
Abrangendo parcialmente os municípios de Alijó, Sabrosa e Vila Pouca de Aguiar, sempre no Distrito de Vila Real, a sub-bacia hidrográfica do rio Pinhão tem 277 km² em termos de área.[1]
Barragem do Pinhão editar
Ainda na freguesia de Vreia de Jales, foi concluída em 2008 a Barragem do Pinhão, uma estrutura que dispõe de uma passagem para peixes e toupeiras de água e permite um nível de armazenamento superior a 4,2 milhões de metros cúbicos de água, com um caudal ecológico de 0,329 metros cúbicos por segundo.[1][2]
A água desta barragem serve para abastecer os concelhos de Vila Real, Sabrosa, Peso da Régua, Murça, Alijó, Santa Marta de Penaguião e Mesão Frio.[2]
Fauna editar
Peixes editar
- Barbus bocagei, perto de Quinta das Barrocas[3] e Vale de Mendiz.[4]
- Chondrostoma duriensis, perto de Balsa,[5] Quinta das Barrocas,[3] Vale de Mendiz[4] e Vilar de Maçada.[6]
- Salmo trutta, perto de Balsa.[5]
- Squalius carolitertii, perto de Balsa,[5] Barrela,[7] Quinta das Barrocas,[3] Vale de Mendiz[4] e Vilar de Maçada.[6]
- Truta, perto de Vilar de Maçada.[6]
Poluição editar
A qualidade da água do rio Pinhão é de um modo geral considerada boa, sendo a poluição hídrica gerada sobretudo pelas actividades de produção de vinho e de azeite, existindo ainda, nas serras da Falperra e da Padrela, uma vasta área de extracção de inertes.[1]
Referências
- ↑ a b c d PEREIRA, A.; HAIE, Naim; FERNANDES, Luís Filipe (2008). «Pressões antropogénicas nas bacias hidrográficas dos rios Sôrdo, Pinhão e Ribeira de Vila Chã: causas, consequências e respostas» (PDF). Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos. 8 páginas. Consultado em 17 de Fevereiro de 2014
- ↑ a b Ermelinda Osório (29 de Abril de 2008). «Barragem do Pinhão pronta». Jornal de Notícias. Consultado em 17 de Fevereiro de 2014
- ↑ a b c Ribeiro, F., Beldade, R., Dix, M. & Bochechas, J. (1 de Setembro de 2007). «Douro Pinhão Quinta das Barrocas». Carta Piscícola Nacional Direcção Geral dos Recursos Florestais-Fluviatilis, Lda. Publicação Electrónica (versão 09/2007). Consultado em 18 de Fevereiro de 2014
- ↑ a b c Ribeiro, F., Beldade, R., Dix, M. & Bochechas, J. (1 de Setembro de 2007). «Douro Pinhão Próximo de Vale de Mendiz». Carta Piscícola Nacional Direcção Geral dos Recursos Florestais-Fluviatilis, Lda. Publicação Electrónica (versão 09/2007). Consultado em 18 de Fevereiro de 2014
- ↑ a b c Ribeiro, F., Beldade, R., Dix, M. & Bochechas, J. (1 de Setembro de 2007). «Douro Pinhão Balsa». Carta Piscícola Nacional Direcção Geral dos Recursos Florestais-Fluviatilis, Lda. Publicação Electrónica (versão 09/2007). Consultado em 18 de Fevereiro de 2014
- ↑ a b c Ribeiro, F., Beldade, R., Dix, M. & Bochechas, J. (1 de Setembro de 2007). «Douro Pinhão Próximo de Vilar de Maçada». Carta Piscícola Nacional Direcção Geral dos Recursos Florestais-Fluviatilis, Lda. Publicação Electrónica (versão 09/2007). Consultado em 18 de Fevereiro de 2014
- ↑ Ribeiro, F., Beldade, R., Dix, M. & Bochechas, J. (1 de Setembro de 2007). «Douro Pinhão Rio Pinhão, próximo de Barrela». Carta Piscícola Nacional Direcção Geral dos Recursos Florestais-Fluviatilis, Lda. Publicação Electrónica (versão 09/2007). Consultado em 18 de Fevereiro de 2014
