Rossano Pecoraro

filósofo italiano

Rossano Pecoraro (Salerno, Itália, 5 de julho de 1971) é um historiador da filosofia e filósofo ítalo-brasileiro. Nascido na Itália, onde se forma em Direito e em seguida em Filosofia (1997), chega em 2000 ao Rio de Janeiro. É Doutor em Filosofia pela PUC-Rio e Pós-Doutor pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)/UFPI. Atualmente é professor Adjunto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

Rossano Pecoraro
Nascimento 5 de julho de 1971
Salerno
Cidadania Itália
Ocupação filósofo

Biografia editar

Pecoraro nasce em 1971 em Salerno, cidade do centro-sul italiano. Líder estudantil na época do Liceu Genovesi e nos primeiros anos universitários, forma-se em Filosofia na Universidade de Salerno, com uma tese sobre Emil Cioran sucessivamente publicada. Nestes anos escreve e publica um romance e várias coletâneas de poesia e trabalha como reporter investigativo em jornais tais como o Corriere della Sera, de Milão, Il Messaggero, de Roma, Il Giornale di Napoli. No início de 2000, "cérebro em fuga" da corrupção intelectual e moral de sua pátria, abandona a Itália e chega ao Rio de Janeiro num navio mercante. Mestre (2002) e Doutor (2006) em Filosofia Contemporânea pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro com uma Tese sobre as relações entre Niilismo, Nada e Negação. De 2010 a 2013 cursa um Pós-Doutorado na UFPI com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) no âmbito do PNPD. No início de 2013 dá-se o retorno ao Rio de Janeiro, onde toma possa como professor concursado na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Nesta Universidade Pecoraro funda o “Laboratório de Filosofia Política e Moral Gerardo Marotta”[1] (dedicado ao fundador do Istituto Italiano per gli Studi filosofici de Napoli e apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Também em 2013 funda a Revista internacional de Filosofia contemporânea Quadranti[2] da qual é Editor chefe.

Trajetória intelectual editar

É conveniente dividir o percurso intelectual e filosófico de Rossano Pecoraro em duas grandes áreas de atuação: o engajamento no que se pode chamar de ativismo filosófico e as intervenções e ideias que constituem o problemático work in progress de sua filosofia. Estão compreendidas no primeiro âmbito todas as atividades desenvolvidas no Brasil com o objetivo de ampliar a discussão filosófica e crítica no País como, por exemplo, a organização de várias dezenas de eventos nacionais e internacionais (entre eles o Fórum Krisis de Filosofia Contemporânea)[3][4] a fundação de quatro revistas científicas (Analógos,[5] Alter,[6] Forum Krisis[7] e Quadranti[8]); o engajamento na divulgação filosófica,[9] dentro e fora da Academia, de temas e autores pouco conhecidos ou negligenciados; a idealização e organização de livros,[10][11] números monográfícos de revistas[12] e coletâneas, entre elas a Coleção[13][14] em três volumes "Os filósofos - Clássicos da Filosofia",[15][16][17] publicada pela Editora Vozes.

Filosofia editar

A Filosofia negativa e o Eu trágico-niilista editar

A primeira fase de seu pensamento filosófico[18][19] é dedicada à elaboração de uma filosofia “desesperada” e “negativa” totalmente alheia a preocupações ético-políticas (que se tornarão centrais em seguida). Uma filosofia negativa,[20] cujas bases serão retomadas por outros estudiosos,[21] baseada no niilismo[22][23] nietzschiano e em toda uma tradição de pensadores e poetas malditos e marginais, relidos a partir do prisma pessimista e lúcido de Cioran,[24][25][26] de certo existencialismo europeu,[21] do “tudo é vão” resultado de uma análise filosófica do suicídio,[27] da psicanálise e das mútuas implicações conceituais[28] entre Niilismo,[29][30][31] Nada e Negação na tradição filosófica Ocidental. O resultado é uma proposta teórica antifundacional,[32] radicada em uma subjetividade pessimista e melancólica,[21] fundada na recusa de qualquer filosofia ético-social baseada na “confiança” na razão, no homem e no mundo histórico e político por ele construído considerados irremediavelmente corruptos. Nesse horizonte sombrio, o único, eventual, modo de resistência se concretiza, paradoxalmente, na assunção de responsabilidade de um Eu “trágico-niilista”.

Da fragmentação filosófica ao filosofar no tempo presente e à renovação do pensamento esquerdista editar

A partir de 2006-2007 é possível entrever uma mudança de perspectiva.[18] Insatisfeito com a grande maioria desses temas, Pecoraro começa uma busca por um horizonte de sentido diferente que o leva, porém, a dissolver seus “motivos condutores”. Interesses e pesquisas se fragmentam e perdem em intensidade e clareza. É apenas com seu retorno ao Rio de Janeiro em 2013, com o renovar-se de seu diálogo/confronto com o “estilo carioca de vida acadêmico-social e filosófico” e graças aos acontecimentos de junho de 2013[33] (as ondas de protestos culminadas, no Rio de Janeiro, na manifestação de um milhão de pessoas na Rio Branco), que o pensamento de Pecoraro ganha novas formas. Decisivas, agora, são a preocupação ético-política,[34][35][36] a crítica do humanismo contemporâneo e o engajamento filosófico[37]: uma leitura radicalmente “sistémica” da obra nietzschiana centrada na unidade de vontade de potência, ultrapassamento do niilismo e advento do além-do-homem;[38] a influência de Michel Foucault e Roberto Esposito e a retomada do conceito de Biopolítica;[38][39] o distanciamento das teses relativistas/pós-modernas e niilistas que o levam a declarar o fim dessas tendências outrora hegemônicas;[40] o estudo das relações entre massas e poder; a afirmação de uma visão “essencialista” do ser humano na idade da técnica e do digital; a redescoberta de Sigmund Freud e Jacques Lacan e o estudo de autores como Slavoj Žižek, Giorgio Agamben, Baruch Espinoza, Alain Badiou, Leopoldo Zea, Étienne de La Boétie – levam Pecoraro à elaboração de um percurso teórico, ainda em desenvolvimento, que tendo como base a necessidade de uma “filosofia da atualidade” (ou de um “filosofar no tempo presente”)[41][42] e a convicção de que as categorias filosóficas pós-maio de 68 são obsoletas e inadequadas para explicar o nosso tempo,[35] foca-se em dois distintos âmbitos de pesquisa.

O primeiro – ético-moral – investiga as condições de possibilidade de novas formas de subjetividades[43] na época da “violenta reação à crise de fundamentos” herdada da tradição filosófica do Século XX e dos “direitos de todas as coisas do mundo”, traçando assim as bases[44] de uma possível “filosofia do dever” de cunho pós-iluminista sem esquecer, porém, as lições da tão criticada pós-modernidade e da ideia derridiana de "centro" e de "margem".[45]

O segundo – político-social – através da crítica do politicamente correto e da “retórica democrática” e da luta contra o “fascismo social de esquerda” busca examinar as possibilidades de uma renovação radical do pensamento esquerdista e de uma concepção do “Político” não tecnicista e não reacionária. As teses da primeira fase de seu pensamento sobre o vazio niilista das sociedade contemporâneas inspiram produções teatrais e artísticas de vanguarda[46] e livros de jovens autores brasileiros.[47]

Principais Obras editar

La filosofia del voyeur, Salerno-Napoli, Sapere, 1999.

A Filosofia em chamas, Porto Alegre EDIPUCRS, 2004.

Analíticos ou Continentais: uma introdução à filosofia contemporânea”. 1. ed. Rio de Janeiro: 7Letras/CAPES, 2013.

Niilismo, Rio de Janeiro: Zahar Editor, 2007.

Filosofia da História, Rio de Janeiro: Zahar, 2009

Niilismo e (Pós)Modernidade, Rio de Janeiro-São Paulo, Loyola-EditoraPUC, 2005.

Filosofia contemporânea - Niilismo, política, estética, Rio de Janeiro-São Paulo, Loyola-EditoraPUC, 2006.

Os filósofos - Clássicos da filosofia (3 volumes), Rio de Janeiro/Petrópolis: Editora PUC-Rio/Editora Vozes, 2009.

“Cosa resta della Filosofia Contemporanea?”. In: Quadranti - Rivista Internazionale di Filosofia Contemporanea, v. I, p. 2-14, 2013.

“Du Droit à la Justice: Derrida et Vattimo. In: Luca Scarantino. (Org.). Contemporary Philosophy (Twenty-First World Congress of Philosophy - Istanbul). 1ed.: , 2007, v. 11.

“Metafisica e poesia nel pensiero di Maria Zambrano”. Metafisica 2003 (Metaphysics 2003). Roma: Fondazione Idente, 2006, v. 1

“O discurso filosófico-libertário do inadequado Dr. H”. In: Ricardo Timm; Norman Masdaraz; Ana Lisboa de Mello. (Org.). Filosofia e Literatura - Encontros contemporâneos. 1ed.Porto Alegre: Gradiva, 2016, v. 1, p. 161-178.

“O Nada: o Ser (política, bíos, humanitas)”. In: Pensando: Revista De Filosofia (UFPI), v. 4, p. 41-54, 2013.

“Por que o ser e não o nada? a 'Grundfrage' em Leibniz, Schelling e Heidegger”. In: Argumentos: Revista de Filosofia (Impresso), v. 7, p. 82-93, 2012.

“Da justiça e da moral. Ou da resistência contemporânea diante do Tribunal dos Direitos”. In: Andre Luiz Neiva; Douglas Orben. (Org.). Anais da XV Semana Acadêmica do PPG em Filosofia da PUCRS. 1ed.Porto Alegre: Editora FI, 2015, v. 2, p. 9-22.

“Corpos. Uma anatomia política na Idade da Biotécnica”. In: Revista de Filosofia Aurora (PUCPR. Impresso), v. 24, p. 529-548, 2012.

“Governamentalidade, Biopolítica e Resistência no terceiro Foucault”. In: Iván Pincheira Torres, In: Ger Flem Soto, Luna Follegati Montenegro, Danilo Sanhueza Ordenes, Hugo Sir Retamales. (Org.). Actas. 1ed.Santiago del Chile: Ediciones Escaparate Spa, 2016, v. I, p. 353-359.

“Cenários da Filosofia contemporânea: fim da pós-modernidade e new realism?”. In: Marcelo Carvalho; Horacio Luján Martínez. (Org.). Ética e política contemporânea (Coleção XVI Encontro ANPOF). 1ed.São Paulo: Editora ANPOF, 2015, v. 8, p. 55-66.

“O inadequado: notas sobre liberdade, violência e criminalização”. In: S. Freire; J.M. Grimma; A. Carvalho. (Org.). Anales del V SEMINARIO INTERNACIONAL DERECHOS HUMANOS, VIOLENCIA Y POBREZA: la situación de los niños y adolescentes en América Latina hoy. Ied.Rio de Janeiro/Buenos Aires: Rede Sírius, 2014, v. I, p. 150-163.

“Biopolítica”. In: SAYAO, S. e PELIZZOLI, M.. (Org.). Fragmentos filosóficos: direitos humanos e cultura de paz. 1ed.Recife: Editora Universitária da UFPE, 2012, v. 1, p. 4-22.

“O sentimento do Nada: Giacomo Leopardi e María Zambrano”. In: Luiz Carlos Bombassaro; Silvina Paula Vidal. (Org.). Latinidade da América Latina - enfoques filosóficos e culturais. São Paulo: Editora Hucitec, 2010, v. 3, p. 453-469.

"Justicia, Derecho y Violencia. Notas sobre Derrida y Vattimo”. In: Daniel Mariano Leiro; Carlos Muñoz Gutiérrez, Victor Rivera. (Org.). Ontología del Declinar. Buenos Aires: Biblos, 2009, v. 1, p. 244-359.

Referências

  1. Kaltenbacher, Wolfang (26 de janeiro de 2014). «Un laboratorio di filosofia intitolato a Gerardo Marotta». La Repubblica 
  2. Entre os membros do Comitato Scientifico da Revista lembramos os filósofos Axel Honneth,Gianni Vattimo, Roberto Esposito, Edgardo Castro, Charles Larmore, Maurizio Ferraris, Remo Bodei, Michel Wieviorka, Giacomo Marramao.
  3. No Prelo, (Coluna) (27 de agosto de 2005). «Krisis e Vattimo». O Globo (Caderno Prosa e Verso) 
  4. De Mello, Maína; Mesquita Márcia (16 de setembro de 2005). «Fórum discutiu crise da filosofia contemporânea». Jornal da PUC. 4 páginas 
  5. Trata-se da Revista dos Alunos do Programa de Pós-Graduação da PUC-Rio publicada até hoje. ISSN 1678-3468. [1]
  6. Trata-se do Boletim da Pós-Graduação em Filosofia da PUC-Rio, ISSN 1519-1893. [2] Arquivado em 29 de dezembro de 2016, no Wayback Machine.
  7. Revista do Fórum de Filosofia Contemporânea. ISSN 1809-595X.
  8. Quadranti - Rivista Internazionale di Filosofia Contemporanea. ISSN 2282-4219. [3]
  9. «A discussão sobre leitores e literatura brasileira continua no Prosa Online». O Globo (Caderno Prosa e Verso). 25 de outubro de 2008  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  10. Rosa, Yasmin (16 de setembro de 2009). «Filosofia tem espaço garantido na Bienal». Portal PUCDigital. Arquivado do original em 29 de dezembro de 2016 
  11. Baptista, Bianca (15 de setembro de 2009). «Parcerias expandem presença de livros da PUC na Bienal». Projeto Comunicar - PUC-Rio. Arquivado do original em 29 de dezembro de 2016 
  12. Assinalamos, dentre outros: o número dedicado à "Filosofia da Técnica" na Revista "Pensando" [4] do Departamento de Filosofia da UPFI (2010); o "Dossiê Vattimo", publicado na Revista "Alceu" da PUC-Rio (2006) [5]; os números consagrados a "Detti, Scritti e Corsi: la Filosofia di Michel Foucault (1984-2014)" e a "J. Derrida et la (dé) sconstruction" (ambos em 2014) na Revista "Quadranti" [6]
  13. «Depois das coleções Os filósofos – Clássicos da filosofia e Os historiadores – Clássicos da história, a Editora PUC-Rio e a Editora Vozes iniciam um novo projeto.». AaA - PUC-Rio 
  14. «Rossano Pecoraro fala sobre o lançamento de "Os filósofos-clássicos da filosofia" (Edições Loyola/PUC-Rio)». Revista Jovem [ligação inativa]
  15. Folha Ilustrada. «Lançamentos +». Folha de S.Paulo 
  16. Lahoud, Samir. «Filósofos Clássicos da Filosofia da Editora Vozes». Canal Filosofia (Resenha) 
  17. Ferrarese, Luigi (27 de abril de 2009). «Filosofia para iniciantes». Portal PUC-Rio 
  18. a b «Autores de Filosofia (Entrevista)». Editora Loyola-PUC-RIO. 2006 
  19. «Entrevista com Rossano Pecoraro». Zahar - Blog da Editora. 25 de Agosto de 2009 
  20. "A filosofia negativa de Cioran" é o título de sua Dissertação de Mestrado defendida na PUC-Rio em 2002 (sucessivamente publicada pela EDIPUCRS) e o título de um artigo científico publicado na Revista de filosofia "O que nos faz pensar", v. 1, n. 15, 2002 [7].
  21. a b c Guedes, Wagner (2011). «O último dos metafísicos». Emil Cioran e a filosofia negativa. Porto Alegre: Sulina. pp. 113–114. ISBN 9788520505939 
  22. Folha Ilustrada. «Lançamentos +». Folha de S.Paulo 
  23. Sant´Ana Campos, Juliana (2009). Levantado do Chão de José Saramago e Nenhum Olhar de José Luís Peixoto: uma leitura do espaço narrativo. (PDF). Sâo Paulo: PUC/SP 
  24. Timm de Souza, Ricardo. «Cioran, a filosofia em chamas». Portal Cioran 
  25. Rédaction. «Article Emil Michel Cioran». Seteki - C´était qui?. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2016 
  26. De Lima Piva, Paulo Jonas. «Cioran: uma mente desconcertante». Discutindo Filosofia, I/2005 
  27. Pires Júnior, Josè Fernandes. «Suicídio: o adeus para (in) transcendência». Rivista Filosofia. Arquivado do original em 21 de dezembro de 2016 
  28. Ferreira Silva, Franklin. «O Niilismo». Cadernos do Pet-Filosofia 
  29. Senra, Flavio. «"Amanhã nunca mais!": o niilismo e o heavy metal no contexto pós-moderno». Via Litterae (INSS: 2176-6800) 
  30. Dos Santos Araujo, Rodrigo Michell (2016). «VERGÍLIO FERREIRA E CLARICE LISPECTOR: CORRESPONDÊNCIAS COM O SILÊNCIO». Revista Pontes de Vista. ISSN 2183-5179. Arquivado do original em 13 de janeiro de 2017 
  31. Barbosa, Alexandre (2016). «O Niilismo como destino». PUC MINAS. Sapere aude. ISSN 2177-6342 
  32. Cei, Vitor (2011). «NIETZSCHE E TURGUÊNIEV: PARA UMA GENEALOGIA DO NIILISMO». REEL – Revista Eletrônica de Estudos Literários 
  33. Ver, entre outros, dois textos curtos publicados no Corriere online sobre a "Rivoluzione Brasiliana" e seus desfechos [8] [9].
  34. Baladi, Mario (2007). «Um pensador para o nosso tempo». Caderno Prosa e Verso - O Globo 
  35. a b Lima, Gustavo (13 de outubro de 2009). «20 anos da queda do Muro de Berlim. Encontro durante bienal relembrou muro que 'dividiu' o mundo». Jornal da PUC 
  36. Rotterdan, Sandson-Senra Flávio (2015). «O cristianismo não religioso de Gianni Vattimo: considerações para o senso religioso contemporâneo». Religare. II-n.1. ISSN 1982-6605 
  37. Leiro, Daniel Mariano (2009). Ontologia del Declinar. [S.l.]: Editorial Biblios. pp. 33–34 
  38. a b Ver o Seminário de três dias ministrado em 2014 no "Istituto Italiano per gli Studi Filosofici" de Nápoles [10].
  39. Gois de Morais, Ivete Iara (2012). «Se estiveres morrendo... Te cuidarei» (PDF). FIOCRUZ - Monografia de conclusão de Pós-Graduação lato sensu 
  40. Villa, Lucas (2006). «Niilismo Ativo e Direito na Pós-Modernidade». Persona 
  41. «Compreender a atualidade através de Agamben. Entrevista especial com Rossano Pecoraro». Revista IHU 
  42. Silva, Sergio. «Niilismo Pedagógico: desafio para a cultura» (PDF). Atas do IX Congresso BRASA - Brazilian Studies Association 
  43. OAB (2011). «Bernuz e Pecoraro dialogam sobre "As Transformações do Estado Contemporâneo"». JUSBRASIL 
  44. Rocha, Alessandro Rodrigues. «Do racionalismo ao raciovitalismo: os caminhos da razão na pós-modernidade» (PDF). Synesys 
  45. Lima, Andréa (2013). Nos cruzamentos da selvageria: uma poética do portunhol (PDF). Porto Alegre: UFRGS 
  46. «Humano Vazio - Cia Municipal de Dança - RS». cenicas.com 
  47. Arezi, Alam (2013). A Coisa Que Habita O Vazio De Ser. São Paulo: AG. ISBN 978-72-19-1-7-01 Verifique |isbn= (ajuda)