Lucílio Basso

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Lucílio Basso (em latim: Lucilius Bassus) foi o legado romano nomeado pelo imperador Vespasiano para a Judeia em 71 d.C. Nomeado para acabar com os últimos resquícios da Grande Revolta Judaica na província, liderou a Legio X Fretensis, destruindo os enclaves judaicos em Heródio e Maquero em sua marcha para o cerco de Massada.

Eleazar editar

Segundo as fontes antigas, durante um cerco comandado por Basso, um jovem chamado Eleazar, cheio de si, resolveu se exibir para os colegas. Ele subiu nas fortificações e começou a conversar com os adversários. Um outro legionário, chamado Rufo, conseguiu pegá-lo e o trouxe de volta às linhas romanas. Basso, provavelmente querendo ensinar uma lição a Eleazar, ordenou que ele fosse despido, amarrado a uma estaca bem de frente para os inimigos e chicoteado. Depois da surra, Basso ordenou que uma cruz fosse construída e Eleazar, percebendo qual seria seu destino, viu que não era tão corajoso quanto acreditava e começou a chorar histericamente. Os lamentos foram tão altos e desagradáveis que os defensores da fortaleza sitiada se comprometeram a se render se Eleazar fosse solto, o que aconteceu e evitou muitas mortes.

Depois da guerra contra os judeus, Basso adoeceu e morreu, sendo substituído por Lúcio Flávio Silva no final de 72.

Antes de seu posto na Judeia, Basso havia sido um prefeito da Classis Ravennas, a frota romana em Ravena, e traiu Vitélio ao se aliar a Vespasiano durante o ano dos quatro imperadores (69). Ele prendeu Aulo Cecina Alieno, um fator determinante para a derrota de Vitélio na Segunda Batalha de Bedríaco.

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