Sinfonia da Necrópole

filme de 2016 dirigido por Juliana Rojas

Sinfonia da Necrópole é filme musical brasileiro de 2016 dirigido e escrito por Juliana Rojas. É produzido por Max Eluard e conta a história de um aprendiz de coveiro (Eduardo Gomes) que não está satisfeito com o trabalho mas não desiste por conta de sua paixão por uma colega de trabalho (Luciana Paes).[1]

Sinfonia da Necrópole
Sinfonia da Necrópole
Pôster promocional do filme.
 Brasil
2016 •  cor •  85 min 
Gênero musical
comédia
Direção Juliana Rojas
Produção
  • Max Eluard
Roteiro Juliana Rojas
Elenco
  • Eduardo Gomes
  • Luciana Paes
  • Paulo Jordão
  • Germano Melo
  • Hugo Villavicenzio
Música Marco Dutra
Cinematografia Flora Dias
Edição Manoela Ziggiatti
Companhia(s) produtora(s) Avoa Filmes
Filmes do Caixote
Distribuição Vitrine Filmes
Lançamento 14 de abril de 2016
Idioma português
Orçamento R$ 1,2 milhão

Sinfonia da Necrópole estreou no Festival de Paulínia em 23 de julho de 2014 e foi lançado no Brasil em 14 de abril de 2016. O filme agradou a crítica que elogiou o humor e a originalmente da história.[2]

Luciana Paes foi indicada ao Prêmio Guarani de Melhor Atriz em 2017, premiação organizada por críticos e jornalistas brasileiros. Eduardo Gomes também foi indicado ao prêmio na categoria de Melhor Revelação do Ano.

Sinopse editar

Deodato (Eduardo Gomes) trabalha como aprendiz de coveiro em um cemitério da grande metrópole São Paulo. Ele não anda muito satisfeito com sua profissão. Entretanto, sua rotina no trabalho muda completamente com a chegada de Jaqueline (Luciana Paes), funcionária do serviço funerário. Ela desenvolve um levantamento sobre túmulos abandonados com a ajuda de Deodato. A paixão por ela impede ele de pedir demissão, mas os eventos estranhos no local de trabalho continuam abalando seu psicológico.[3]

Elenco editar

Lista de elenco e personagens
Eduardo Gomes ... Deodato Barbosa
Luciana Paes ... Jaqueline
Hugo Villavicenzio ... Aloízio Gonzalez
Paulo Jordão ... Seu Jaca
Germano Melo ... Humberto
Luís Mármora ... Padre Chico
Adriana Mendonça ... Guta
Antônio Veloso ... Dirceu
Augusto Pompeo ... Baltazar
Lilian Blanc ... senhora no enterro
Kiko Bertholini ... filho no enterro
Lucélia Machiaveli ... dona Giovana Zucoloto
Wandré Gouveia ... neto de Dona Giovana
Mariza Junqueira ... Mariza
Rodrigo Bolzan ... fotógrafo
Satiko Takao ... Dona Keiko
Beto Matos ... vizinho
Amina Jorge ... cantora do karaokê
Sara Silveira ... cantora do karaokê
Thiago Ricarte ... cantor do karaokê
Gilda Nomacce ... Maristela
Daniel Chaia ... Palhares
Rony Koren ... bailarino
Sergio Silva ... figurante
João Marcos de Almeida ... figurante

Produção editar

Sinfonia da Necrópole é o primeiro longa-metragem dirigido por Juliana Rojas sozinha. O filme foi gravado em cemitérios da cidade de São Paulo.[1] As cenas foram gravadas no cemitérios de Araçá, Consolação e Vila Mariana. Para a produção do filme, os produtores buscaram referências em filmes brasileiros dos anos 80 e 90, como Lua de Cristal e Cidade Oculta.[4]

Lançamento editar

O filme teve sua première no Festival de Cinema de Paulínia, em São Paulo. Também foi selecionado para a mostra principal do Festival de Gramado, no Rio Grande do Sul.[5] Partipou do Festival de Vitória, no Espírito Santo.[1] Em seguida, participou de festivais internacionais, sendo exibido no Festival de Mar Del Plata, na Argentina, e no Göteborg Film Festival, na Suécia.[6]

Foi lançado no circuito comercial do Brasil a partir de 14 de abril de 2016 pela Vitrine Filmes.[7]

Recepção editar

Crítica editar

Sinfonia da Necrópole foi recebido de forma positiva por parte dos críticos. A originalidade do filme foi elogiada, assim como a forma que o humor e o terror foram mesclados. As atuações de Luciana Paes e Eduardo Gomes também foram elogiadas e premiadas. No site agregador de resenhas AdoroCinema, o filme possui uma média de 3,6 de 5 estrelas com base em 10 resenhas. [2]

Em sua crítica ao O Globo, Ruy Gardnier escreveu: "A escolha do gênero musical para lidar com as tensões entre tradição e modernização, passando por dilemas sentimentais e profissionais, é preciosa. A opção por essa fantasia de morbidez melódica nos permite acreditar em situações a princípio implausíveis".[2]

Luiz Zanin Oricchio, para o Estado de São Paulo, elogiou a abordagem leve do filme em temas considerados sensíveis: "Tudo, em "Sinfonia da Necrópole", é disposto para desconstruir alguns tabus. O primeiro deles, naturalmente, a própria morte, tratada com temos reverencial mas aqui desmistificada como dado natural da nossa condição."[8]

Robledo Milani, do Papo de Cinema, escreveu: "O inusitado possui seu charme, e este diferencial se revela de peso dentro das possibilidades do filme. Não há muito mais a se discorrer sobre a trama".[9]

Referências

  1. a b c ES, Do G1 (17 de setembro de 2015). «'Sinfonia da Necrópole', de Juliana Rojas, vence o Festival de Vitória». Espírito Santo. Consultado em 17 de outubro de 2021 
  2. a b c «Sinfonia da Necrópole: Críticas imprensa». AdoroCinema. Brasil. Consultado em 17 de outubro de 2021 
  3. «Sinfonia da Necrópole». AdoroCinema. Brasil. Consultado em 17 de outubro de 2021 }
  4. «Para cineasta, 'cemitério reproduz a lógica arquitetônica da cidade' - 13/09/2015 - sãopaulo - Folha de S.Paulo». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 17 de outubro de 2021 
  5. Povo, Correio do. «"Sinfonia da Necrópole" e "Infância" são atrações do Festival de Gramado». Correio do Povo. Consultado em 17 de outubro de 2021 
  6. «Sinfonia da Necrópole». Mubi. Consultado em 17 de outubro de 2021 
  7. «Sinfonia da necrópole». www.filmeb.com.br. Consultado em 17 de outubro de 2021 
  8. «Juliana Rojas ambienta 'Sinfonia da Necrópole' em um cemitério - Cultura». Estadão. Consultado em 17 de outubro de 2021 
  9. «Sinfonia da Necrópole». Consultado em 17 de outubro de 2021 

Ligações externas editar