Sociedade Paranaense de Ensino e Informática
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A Sociedade Paranaense de Ensino e Informática ou SPEI era uma instituição de ensino localizada em Curitiba, Paraná. Possuía mais de 2.300 alunos, apresentando uma marca histórica de mais de 15.000 alunos formados.
História
editarA Sociedade Paranaense de Ensino e Informática, SPEI, mantenedora das Faculdades SPEI, fundada em julho de 1983 para estabelecer em Curitiba, Paraná, uma instituição de ensino que realmente pudesse contribuir significativamente para a realização profissional de alunos que iniciavam a tão promissora área de Processamento de Dados, hoje Informática. Em 1987, a mantenedora recebeu autorização para estabelecer sua Faculdade de Ciências e Informática, juntamente com o seu primeiro curso superior, de Administração de Empresas, Habilitação Geral com ênfase em Informática. Logo em seguida, ainda em 1987, foi também autorizado o curso de Tecnólogo em Processamento de Dados.
No ano de 1991, já com cursos de Pós-Graduação em funcionamento e diversos cursos técnicos específicos na área de informática, a mantenedora decidiu alterar o nome da Faculdade de Ciências e Informática para Faculdades SPEI, consolidando seu nome no mercado.
Durante estes anos todos a SPEI estabeleceu-se em 3 endereços, constituiu o Colégio Técnico SPEI, obteve autorização e reconhecimento de um total de 7 cursos superiores, implementou diversos cursos de pós-graduação, criou o Instituto SPEI – Tecnologia e Desenvolvimento Ltda. e executou diversos projetos acadêmicos e culturais, contribuindo significativamente com a cidade de Curitiba e Região Metropolitana.
Em 2003 os mantenedores das Faculdades SPEI assumiram a mantenedora da Faculdade Paranaense de Administração – FPA, onde era ofertado um curso de Administração e outro de Turismo. O processo de mudança de Mantença foi oficializado pela Portaria do MEC nº 614, de 28 de fevereiro de 2005.
Em 1985, realizou o primeiro vestibular para o curso de Analista de Sistemas. Este "vestibular" foi realizado sem a devida autorização dos órgãos competentes, os aprovados neste vestibular foram diplomados como curso livre e sem graduação.[1]
Diplomas falsos
editarEm 2016, o grupo SPEI foi vendido para o Grupo Digamma Educacional, sendo uma parte da Italma Holding, ambas tendo o Sr. José Caitano Neto. Junto com a SPEI, outras duas faculdades de Curitiba também foram incorporadas ao grupo Digamma, sendo a FACEL e a ESB (Estação Business School).[2]
Todos os funcionários foram desligados das instituições sem a menor satisfação, não recebendo seus devidos acertos e baixa na carteira, levando assim a inúmeros ex-colaboradores e procurar a justiça do trabalho, movendo ações contra todo o grupo e a pessoa física do então presidente Caitano.[2]
Em 2018, mais precisamente em 28 de março, a polícia desmontou um esquema de venda de diploma falsos nas faculdades do grupo Digamma integrantes do esquema foram presos em flagrante.[2]
Referências
- ↑ SPEI condenada a indenizar ex-alunos
- ↑ a b c «Faculdades usadas por pastor para vender diplomas estão em estado de abandono». Folha de S.Paulo. 29 de março de 2018. Consultado em 3 de março de 2019