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Sucata (do árabe suqaTa) ou resíduo, segundo a legislação fiscal (Decreto Nº 18.955/1997, anexo IV), é considerada "a mercadoria que se tornar definitiva e totalmente inservível para o uso a que se destinava originariamente e que só se preste ao emprego, como matéria-prima, na fabricação de outro produto. Não se considera sucata ou resíduo, ficando, portanto, as operações respectivas sujeitas às normas gerais previstas na Legislação, a mercadoria usada, mesmo que parcialmente danificada, que ainda possa ser utilizada na sua destinação originária, sendo, neste caso, irrelevante a destinação específica que lhe venha a ser dada pelo adquirente.” Sendo assim, "sucata é qualquer resíduo cuja utilização é inviável para sua proposta inicial, porém é reciclável e passível de utilização em outros sistemas produtivos".[1]

O termo se refere não apenas a objetos metálicos (ferro, aço, cobre, alumínio, zinco, magnésio etc.), mas também a objetos não metálicos (papel, vidro, plástico, borracha etc.). As mais categorias de sucata conhecidas são:

  • Metais Ferrosos: estamparia, cavaco (aço, guza, ferro fundido), sucata mista, sucata pesada, chaparia, etc.
  • Metais Não-Ferrosos: alumínio, cobre, metal, chumbo, zamac, inoxidáveis, ligas especiais, ferro-ligas, etc.
  • Sucata de Plástico: PEBD (Polietileno de baixa densidade), PEAD (Polietileno de alta densidade), PVC, PET, Vinil, PP, PS, ABS / SAN, etc.
  • Sucata de Papel e Papelão: ondulados, branco, kraft, sucatas mistas, jornais, revistas, etc.
  • Sucata de Eletrônicos: computadores, baterias, celulares, pilhas, televisores, monitores, etc.[2]

Entretanto, popularmente, a denominação costuma ser associada à sucata metálica (metais ferrosos e metais não-ferrosos), que representa todo o tipo de peça metálica que foi inutilizada devido a uso ou oxidação mas que pode ser refundida para utilização posterior (reciclagem) por exemplo na indústria.[3] Elas são as maiores responsáveis por aquecer o mercado de sucata.[4] O mercado de sucata global movimentou cerca de US$ 713.044 bilhões em 2017, podendo atingir US$ 979 bilhões em 2026.[5]

Sucata composta por vigas de alumínio e cilindros de gás liquefeito em Essex, na Inglaterra

Ver também

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Referências

  1. «Sucata: Entenda a diferença entre ferrosa e não-ferrosa». Blog da Polen - Tudo sobre resíduos!. 8 de fevereiro de 2019. Consultado em 12 de fevereiro de 2019 
  2. «Compra e Venda de Sucata: entenda esse mercado!». Blog da Polen - Tudo sobre resíduos!. 22 de junho de 2018. Consultado em 12 de fevereiro de 2019 
  3. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 624.
  4. Mercado de Sucata
  5. artigo do Transparency Market Research
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