Transamérica Rio de Janeiro
Transamérica Rio de Janeiro é uma emissora de rádio brasileira sediada no Rio de Janeiro, capital do estado homônimo. Opera no dial FM na frequência 101,3 MHz e é uma filial da Rede Transamérica.
Transamérica Rio de Janeiro | |
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Rádio Transamérica de São Paulo Ltda. | |
País | Brasil |
Frequência(s) | FM 101,3 MHz |
Sede | Rio de Janeiro, RJ |
Slogan | A sua rádio onde você estiver |
Fundação | 23 de outubro de 1977 (47 anos) |
Fundador | Aloysio de Andrade Faria |
Pertence a | Rede Transamérica de Comunicação |
Antigo(s) proprietário(s) | Aloysio de Andrade Faria (1977-2020) |
Audiência | 10.º lugar na Grande Rio de Janeiro[nota 1] |
Formato | Comercial |
Gênero | Entretenimento e Música |
Faixa etária | Público de 25 a 60 anos |
Afiliações | Rede Transamérica |
Afiliações anteriores | Transamérica FM (1990-2000) Transamérica Pop (2000-2019) |
Idioma | Português |
Prefixo | ZYD 467 |
Nome(s) anterior(es) | Transamérica FM Rio de Janeiro (1977-2000) Transamérica Pop Rio de Janeiro (2000-2019) |
Cobertura | Rio, Grande Rio, Baixada Fluminense, Região dos Lagos, Região Serrana RJ, Região Sul RJ, Parte da Região Norte RJ |
Dados técnicos | Potência ERP: 40 kW Classe: E1 RDS: Sim |
Página oficial | www |
História
editarQuinta emissora própria da Rede Transamérica, a Transamérica FM do Rio de Janeiro foi lançada em 23 de outubro de 1977 e era localizada junto ao Estúdio Transamérica, que cumpria a mesma função do estúdio em São Paulo servindo para produção de programas e edição de LPs para artistas mediante aluguel. Tal qual as demais filiais, a programação inicial da Transamérica FM era essencialmente musical, segmentada ao formato adulto-contemporâneo (MPB, jazz, blues e música instrumental) voltado as classes A e B[2], trazendo também pequenos boletins informativos. Todos os módulos eram gravados em fitas de rolo em São Paulo e enviados para a filial.[3]
Em 1979, a Transamérica FM aparecia na quarta colocação entre as rádios mais ouvidas do Rio de Janeiro, sendo a segunda mais ouvida no FM com 46 mil ouvintes (disputando a preferência com a Rádio Cidade, líder com larga vantagem).[4] Com o avanço dos anos, a Transamérica FM perdeu audiência frente ao surgimento das demais FMs. Em 1981, aparecia em 10.º lugar na listagem de emissoras mais ouvidas do Rio de Janeiro, com 2,49%.[5] Nesta década, a rede Transamérica FM investiu em conteúdo ao vivo nas filiais e no segmento jovem como forma de alavancar a audiência.[6]
Em 1985, estreia os boletins O Planeta em Órbita, derivado do sucesso do tabloide O Planeta Diário. No entanto, permaneceram pouco tempo no ar por conta das críticas e reclamações de leitores-ouvintes ao texto e ao conteúdo que supostamente iam ao ar "distorcidos" comparado ao jornal.[7] Os investimentos em produção local e produtos de humor fizeram a emissora saltar da oitava colocação para a segunda colocação na pesquisa do Ibope (de 40 mil para 160 mil ouvintes por hora).[8] No auge, disputava a preferência do público com as rádios Cidade e 98 FM.[9][10] Alguns dos nomes de destaque da época foram Selma Vieira e Adriana Riemer.[11] A rádio fugiu algumas vezes do padrão pop tocando até funk e axé. Hoje em dia, possui normalmente sua programação pop/rock.[12]
Com a implementação da Rede Transamérica via satélite, a partir de 1991, a emissora passou a retransmitir alguns programas da sede paulista. Em 2000, passou a ser chamada de Transamérica Pop Rio de Janeiro com a divisão das vertentes da rede, sendo esta afiliada à Transamérica Pop.
Em janeiro de 2001, entrou no ar a equipe esportiva local da emissora.[13] A equipe esportiva seguia a mesma linha da emissora, puxando para o humor os comentários esportivos. Até 2008, contava com nomes como Marcelo Barros, Leonardo Baran, Marco Palito, Clayton Carvalho, Felipe Rolim e Fernanda Gentil. Na época, Alvaro José dirigia o Comercial e Conteúdo e saiu neste ano. Logo após, viveu uma crise no setor, que chegou a ter a divisão esportiva desativada por falta de patrocínios e pela baixa audiência. Em março de 2012, retomou a equipe de esportes, mesmo sem muito sucesso, com Edílson Silva e Ronaldo Castro[14], além de Ricardo Moreira, Alexandre Chalita, Calos Alberto Parizzi e Gonçalves.[15]
Em 2014, a emissora passa a ter na equipe o Garotinho, além de Gérson Canhotinha de Ouro, Gilson Ricardo, Bruno Azevedo e Bruno Cantarelli, indo nos lugares de Edílson Silva, Ronaldo Castro, Carlos Alberto Parizzi, Hélio Júnior, Nunes, Sérgio Guimarães e Rogério Ribeiro, que passaram a ocupar o lugar destes na Bradesco Esportes FM. Além destes, vieram também os narradores Fernando Bonan e Ruy Fernando, os comentaristas Áureo Ameno e Formiga e a repórter Andréa Maciel. Permaneceram na equipe o narrador Alexandre Chalita e o narrador, repórter e plantonista Rodrigo Gomes.
Em abril de 2015, Garotinho deixa a Transamérica e se muda para a Super Rádio Tupi ao lado de Gilson e Gérson. Mesmo assim, continuará comandando a equipe da rádio. Após as saídas destes, saíram da equipe também os narradores Alexandre Chalita e Fernando Bonan e o comentarista Áureo Ameno.[16]
Em agosto de 2016, a Transamérica contrata o repórter Sérgio Américo, ex-Tupi, mas ele deixa em novembro para se integrar a Bradesco Esportes FM. Em 14 de outubro de 2017, terminou a parceria de 2 anos feita pela Transamérica com o portal FutRio para a transmissão de jogos dos times cariocas, causando a saída dos profissionais do site que trabalhavam na rádio, fazendo com que restassem apenas três profissionais na equipe. No final de 2019, a emissora encerrou a programação esportiva e a equipe foi dispensada. No dia 9 de agosto de 2020, a emissora estreou uma nova equipe esportiva, agora sendo liderada por Eder Luiz, chefe nacional do esporte na Rede Transamérica, tendo as transmissões exibidas pela rádio carioca.
No primeiro ano, a equipe era formada pelos narradores Sidnei Marinho e Marcos Braga, os comentaristas José Eduardo Savóia e Vitor Costa, os repórteres Sidnei Tadeu e Marcelo Marinho, além do apresentador Román Laurito, Dinho Oliveira e o humorista Renato Tortorelli.
Em maio de 2018, estreia o programa POPLine Transamérica, uma parceria da rádio com o portal de conteúdo musical POPLine.[17][18] A atração fica no ar até o ano seguinte, quando é transferido para a Mix FM Rio.[19]
Em 2019, com a mudança de formato da Rede Transamérica e a unificação de suas portadoras (Pop, Light e Hits) a Transamérica passou a adotar o formato jovem/adulto, com foco no Pop e no Rock nacional e internacional com o objetivo de atrair um público entre 25 e 49 anos.[20] Com isso, a até então Transamérica Pop Rio de Janeiro passa a se chamar Transamérica Rio de Janeiro.
Notas e referências
Notas
- ↑ Dados da medição do Kantar IBOPE Media no dial FM e na internet referentes ao período entre novembro de 2023 e janeiro de 2024.[1]
Referências
- ↑ Daniel Starck (12 de fevereiro de 2024). «Panorama: FM O Dia, JBFM e Rádio Melodia seguem as maiores audiências do Rio de Janeiro; Rádio Globo se aproxima do top 5». tudoradio.com. Consultado em 13 de fevereiro de 2024
- ↑ «Para quem gosta de ouvir uma boa rádio». Diário do Paraná. 9 de junho de 1977. p. 2. Consultado em 24 de julho de 2019
- ↑ Silvia Dias de Souza (27 de agosto de 1978). «No ar». Diário do Paraná. p. 5. Consultado em 24 de julho de 2019
- ↑ «Tema: FM, uma realidade». O Fluminense. 10 de abril de 1979. Consultado em 24 de julho de 2019
- ↑ «Rádio Cidade FM 102,9 MHz». Jornal do Brasil. 3 de agosto de 1981. Consultado em 24 de julho de 2019
- ↑ Luiz Antonio Mello (17 de dezembro de 1985). «Uma virada no mercado de música jovem». Jornal do Brasil. Consultado em 24 de julho de 2019
- ↑ Luiz Antonio Mello (1985). «O Planeta em Órbita foi para o espaço. Tchau». Jornal do Brasil. p. 23. Consultado em 24 de julho de 2019
- ↑ Luiz Antonio Mello (14 de abril de 1989). «Radialista faz sucesso mentindo». Jornal do Brasil. p. 12. Consultado em 25 de julho de 2019
- ↑ Suzane Tavares Veloso (20 de abril de 1986). «No ar, o que as FMs não falam». Jornal do Commercio. p. 1. Consultado em 25 de julho de 2019
- ↑ Paulo Ricardo Moreira (20 de abril de 1989). «Um grito parado no ar». Tribuna da Imprensa. p. 3. Consultado em 25 de julho de 2019
- ↑ «Adriana Riemer, a "sonhóloga" Erotildes Durão». Jornal do Commercio. 22 de dezembro de 1985. p. 5. Consultado em 25 de julho de 2019
- ↑ Carlos Massaro (14 de novembro de 2018). «Transamérica chega aos 40 anos em operação no Rio de Janeiro». Tudo Rádio. Consultado em 25 de julho de 2019
- ↑ Ferreira Netto (30 de novembro de 2000). «Transaesporte». Tribuna da Imprensa. p. 3. Consultado em 25 de julho de 2019
- ↑ Rádio de Verdade (17 de maio de 2012). «Edílson Silva vai para a Rádio Transamérica Rio». 15:26. Consultado em 18 de maio de 2012[ligação inativa]
- ↑ Carlos Massaro (31 de janeiro de 2012). «Cariocas ficam sem o futebol pela Transamérica do Rio». Tudo Rádio. Consultado em 25 de julho de 2019
- ↑ Esporte e Mídia (1 de maio de 2015). «Saiba mais sobre a equipe da Transamérica FM após a saída de Garotinho». Consultado em 1 de maio de 2015
- ↑ «POPline anuncia programa de rádio semanal na Transamérica RJ». Midorama. 18 de maio de 2018. Consultado em 25 de julho de 2019
- ↑ Carlos Massaro (18 de maio de 2018). «Transamérica terá programa POPline em grade local no Rio de Janeiro». Tudo Rádio. Consultado em 25 de julho de 2019
- ↑ «É nesta quinta! POPline e Mix se unem para programa de rádio sobre o universo pop». POPLine. 1 de abril de 2019. Consultado em 25 de julho de 2019
- ↑ Daniel Starck (23 de julho de 2019). «Em comunicado, Transamérica confirma unificação gradativa das portadoras Pop e Hits». Tudo Rádio. Consultado em 24 de dezembro de 2019