Tratado da Haia (1661)

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Tratado da Haia (também conhecido como a Paz da Haia) foi um tratado de paz firmado entre Portugal e a República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos (os atuais Países Baixos), assinado na Haia em 6 de agosto de 1661. Com a assinatura do tratado, os territórios conquistados pela Holanda no Brasil, renomeados como Nova Holanda (ou Brasil Holandês) foram formalmente devolvidos a Portugal em troca de uma indenização de oito milhões de florins.[1]

História

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Após a reconquista da Nova Holanda e com o fim da Primeira Guerra Anglo-Neerlandesa, a República Holandesa exige a colônia de volta em maio de 1654. Portugal não cede à exigência da República Holandesa.[2] Johan de Witt não concorda com a atitude holandesa por achar o comércio mais importante do que a possessão de territórios.[2] Por este motivo é assinado um tratado de paz em 6 de agosto de 1661 na Haia pelo qual a Nova Holanda foi vendida a Portugal por oito milhões de florins (equivalente a aproximadamente sessenta e três toneladas de ouro).[3][4] Portugal cedeu o Ceilão (atual Sri Lanka) e as Malabar à República Holandesa e concedeu privilégios sobre o comércio açucareiro.[5] Em troca a República Holandesa reconheceu a total soberania portuguesa sobre o Brasil e a Angola.

O tratado foi ratificado, em 24 de maio de 1662, pelos Estados Gerais e, em 3 de novembro de 1662, pelo Reino de Portugal. Apesar disso o tratado foi violado pela conquista holandesa de Malabar e, por esta razão, a paz foi definitivamente selada em 1663.[carece de fontes?]

Ver também

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Referências

  1. http://www.jazzz.com.br, Jazzz Produtora Web-. «355 anos do Tratado de Paz de Haia | Museu do Estado de Pernambuco :: Mostrando a história». www.museudoestadope.com.br. Consultado em 17 de março de 2022 
  2. a b A compra do Nordeste, Paulo Moreira Leite. Veja, 11 de novembro de 1998
  3. «Guerra Luso-Neerlandesa». Brasil Escola. Consultado em 17 de março de 2022 
  4. «Historical Currency Converter». www.historicalstatistics.org. Consultado em 24 de novembro de 2016 
  5. Revista Mosaico

Bibliografia

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