Tymbira (cruzador torpedeiro)

Tymbira foi um cruzador torpedeiro operado pela Marinha do Brasil, pertencente à classe Tupi junto com o Tamoio e Tupi. Durante a Primeira Guerra Mundial, patrulhou a costa brasileira. Teve baixa de serviço em 30 de novembro do ano seguinte.

Tymbira
Tymbira (cruzador torpedeiro)
Tymbira, provavelmente no início do século XX
 Brasil
Operador Marinha do Brasil
Fabricante Stettin
Homônimo Timbiras
Lançamento 1 de abril de 1896
Comissionamento 26 de janeiro de 1896
Descomissionamento 30 de novembro de 1917
Estado Descomissionado
Características gerais
Tipo de navio Cruzador-torpedeiro
Classe Tupi
Deslocamento 1,190 t (1 190 kg)
Comprimento 79,35 m (260 ft)
Boca 9,40 m (30,8 ft)
Pontal m (16,4 ft)
Calado 2,97 m (9,74 ft)
Propulsão 2 motores a vapor
Duas hélices
7,693 hp (5,74 kW)
Velocidade 22,5 nós
Armamento 2 canhões Armstrong de 101 mm
6 canhões Maxim Nordenfelt de 57 mm
2 canhões Maxim Nordenfelt de 37 mm
2 metralhadora Maxim de 7 mm
2 tubos lança-torpedos de 452 mm

Construção editar

Tymbira foi construído pelo estaleiro Stettin, em Kiel, na Alemanha, e foi lançado ao mar em 1 de abril de 1896. Seu nome é uma homenagem aos timbiras, povo indígena brasileiro que habitava o atual território do estado maranhense. Foi o primeiro cruzador torpedeiro encomendado da classe Tupi. A incorporação se deu em 26 de janeiro de 1896. O navio foi construído com 1 190 toneladas de deslocamento máximo, 79,35 m de comprimento, 9,40 m de boca, 5 m de pontal e 2,97 m de calado. Seu sistema de propulsão consistia em duas máquinas a vapor que geravam 7 693 HP de potência e impulsionava a embarcação a até 22,5 nós de velocidade. Possuía 2 canhões Armstrong de 101 mm, 6 canhões Nordenfelt de 57 mm, 2 canhões Maxim de 37 mm, 2 metralhadoras Maxim de 7 mm e 2 tubos lança torpedos de 452 mm.[1]

Serviço editar

Em maio de 1905, registrou-se que o Tymbira navegou para Manaus em formação com outras embarcações brasileiras. Em 1910 realizou exercícios navais no Rio de Janeiro. No fim de 1913, esteve com a frota da Esquadra da Ilha de São Sebastião, para exercícios navais, formada pelos encouraçados Minas Gerais, São Paulo, Floriano e Deodoro; os cruzadores Barroso, Bahia e Rio Grande do Sul, os cruzadores-torpedeiros Tamoio e Tupi, os contratorpedeiros Amazonas, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba, Sergipe, Paraná, e o Santa Catarina. Durante a Primeira Guerra Mundial, patrulhou a costa brasileira entre os portos da região norte e o Rio de Janeiro. Teve baixa registrada em 30 de novembro de 1917.[1]

Ver também editar

Referências