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Civilização Nipônica
Sociedade Nipônica
Idioma
Deuses
Mitologia
Arte
Escrita
Império Japonês
Guerra Nipônica
Bushidô (luta-se com a katana)
Judô (luta-se com a alma)
Karatê-dô (luta-se com o corpo)
Kyudô (luta-se com o arco)
Jiu-Jítsu (luta-se com a alavanca)
Bojútsu (luta-se com o bastão)
Sôjutsu (luta-se com a lança)
忍者 (a luta ninja)
Sumô (luta-se com o peso)
História Nipônica
TokyoNaraKyotoOsaka
Origem
Militarismo Japonês - Os Shoguns
Conquista
Nihong hoje
Tokugawa Ieyasu
Períodos

Mitologia japonesa é o conjunto de tradições e crenças que vem desde a religião popular, de base rural, até sua fusão posterior com as tradições Xintoístas e Budistas. Através dos kami (palavra japonesa para deuses e espíritos), esse conjunto de tradições visa explicar a origem do mundo e o surgimento dos deuses. Além disso, é através dessa narrativa que se explica a origem dos imperadores japoneses e da família real. Esse artigo tem como proposta uma apresentação breve aos principais temas dessa mitologia e suas origens.

Fontes editar

Vindas de compilações orais[1], o Kojiki e o Nihon Shoki são as duas fontes principais quando se fala sobre mitologia japonesa. A partir delas podemos aprender muito sobre as crenças e costumes dessa sociedade que estava começando a se formar e consolidar no arquipélago.

Kojiki editar

O Kojiki (em português, Livro das coisas antigas) é um dos escritos mais antigos e mais importantes da religião japonesa e da história do Japão, sendo escrito em 712 D.C.[1]. A autoria é do japonês Ō no Yasumaro, que sob encomenda da Imperatriz Gemmei, deveria compilar as narrativas relacionadas ao xinto. O livro foi escrito com o uso de caracteres do japonês e do mandarim, o que gera certas contradições na compreensão de algumas passagens. Alguns especialistas acreditam que isso acontece pela dificuldade de escrever conceitos japoneses com o alfabeto chinês.

Nihon Shoki editar

O Nihon Shoki (em português, Crônicas do Japão), também conhecido como Nihongi, é o segundo livro mais antigo dos clássicos da história japonesa. Foi finalizado no ano 720 D.C. sob a supervisão de Toneri no Miko e Ō no Yasumaro[2]. O texto é mais detalhado que seu antecessor, contando com uma ordem cronológica mais organizada, e escrito totalmente em mandarim. Alguns especialistas acreditam que devido a essa mudança no idioma, fica evidente as fortes influências de crenças e ideais chineses no texto [3].

História editar

A origem do que conhecemos como mitologia japonesa está muito atrelada com a religião popular japonesa. Diferente de religiões formais como o Budismo e o Confucionismo, a base dessas crenças vem de tradições populares pautadas em aspectos da natureza[4]. Essas crenças e ideais são tão fortes que são transmitidos na oralidade até hoje e estão presentes em aspectos tradicionais e ritualísticos do povo japonês[4].

Considerando estudos antropológicos, o povo japonês é constituído de nove diferentes etnias, sendo as mais prominentes os mongóis, os malaio-polinésios e os ainus[4]. Essa diversidade também é perceptível nos mitos e crenças. Comparando mitos de outras regiões da Ásia com os textos do Kojiki e Nihon Shoki, é possível perceber influências de outros povos do Sudeste Asiático e da Ásia Central[5].

Influência de outras religiões editar

Mito de Criação editar

Bibliografia editar

  • Chamberlain, Basil Hall (1919). The Kojiki. [S.l.]: Kadokawa  sacred texts
  • Hori, Ichiro (1968). Folk Religion in Japan: Continuity and Change (em inglês). [S.l.]: The Haskell Lectures on History of Religions. ISBN 0226353346 
  • Roberts, Jeremy (2009). Japanese Mythology A to Z (em inglês). [S.l.]: Chelsea House Publications. ISBN 1604134356 

Referências editar

  1. a b Jeremy 2009, p. 70.
  2. Aston, W. G. Nihongi: Chronicles of Japan from the Erliest Times to A.D. 697. Pub. for the Society by K. Paul, Trench, Trübner, Volume 1 (1896).
  3. Jeremy 2009, p. 88.
  4. a b c Ichiro 1968, p. 2.
  5. Ichiro 1968, p. 3.