Usuário(a):KethyS/Testes
Sururina | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Crypturellus soui (Hermann, 1783) |
Sururina (nome científico: Crypturellus soui) é um tinamídeo, ave de vasta distribuição geográfica, abrangendo as Américas do Sul e Central. No Brasil ocorre no Sudeste, Nordeste à Amazônia. Também conhecido no Brasil, pelos nomes populares: tururim[1][2] tururi, sovi, canela-parda, ferrinho, tururina e inhambu-carioca. É espécie cinegética.
Localização
editarTerrícola, por vezes empoleira-se em galhadas densas para pernoitar, segundo alguns autores. A sururina é encontrada em quaisquer formações, bem fechadas, que incluem ate áreas de capoeira invadidas pelo capim colonial, sendo característica do sertão nordestino.[3]
Características físicas
editarPossui em geral, coloração marrom uniforme, com garganta esbranquiçada. Aparenta se superficialmente com a galinha-d'angola (Numida meleagris), por sua vasta distribuição, apresenta diversas subespécies ou raças geográficas.{{Carece de fontes}}
Alimentação
editarA sururina alimenta-se de sementes, insetos e pequenos frutos, fazendo parte dos grandes frugíferos do piso da floresta (assim como o macuco, inambuguaçu, azulona e zabelê)[4].
Acasalamento e reprodução
editarNão apresenta dimorfismo sexual aparente; sendo a fêmea pouco maior que o macho, e com vocalizações diferenciadas. Seus ovos são de coloração vinho ou púrpura escuro. Faz o ninho diretamente em folhas caídas escondido em meio a vegetação densa. A ninhada é geralmente de 2 filhotes, mas ocasionalmente é apenas um. Os ovos são lustrosos e de cor amarronzada ou rosa-violácea, de formato esférico. A incubação demora no mínimo 16 dias. O pai ou mãe choca os ovos sozinho(a). Os filhotes deixam o ninho menos de um dia depois da eclosão dos ovos. Os filhotes nascem com a parte inferior escura..[4]
Risco de extinção
editarAtualmente em risco de extinção, é sinônimo de nostalgia, notada em diferentes poemas nordestinos. Vem a ser uma das presas procuradas pelos caçadores furtivos, tal caça é definida tradicionalmente como caça ilegal, morte ou captura de animais silvestres. Por este motivo, a conservação da fauna silvestre em áreas florestadas é reconhecida como de vital importância na estabilidade biológica, na manutenção da biodiversidade, no controle biológico de pragas, na manutenção dos valores estéticos da natureza e nos processos de renovação da vegetação nas reservas naturais. Pois, A perda de habitat (desmatamento) e caça são as principais ameaças para as aves da Bahia. Sendo que, esta ave está presente na lista vermelha da Bahia, pois se trata de uma espécie que está em risco de extinção.[5]
Referências
- ↑ Gomes, Wagner. Lista das espécies de aves brasileiras com tamanhos de anilha recomendados. 7/2/2013, CEMAVE
- ↑ Lista das espécies de aves brasileiras com tamanhos de anilha recomendados - Ordem sistemática e taxonômica segundo lista primária do CBRO, DOU, Nº 249, 24 de dezembro de 2013, ISSN 1677-7042, p.121
- ↑ Almeida, Alvaro (abril de 1998). «Monitoramento de Fauna e de seus habitats em áreas florestais» (PDF). SÉRIE TÉCNICA IPEF. Consultado em Julho 2018 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ a b «características da ave»
- ↑ «Animais ameaçados de extinção»
Bibliografia
editar- MASSARIOLI, MARCOS, 2003 UNIABC-SP. Tinamiformes do Brasil. Artigo Científico.
- BOLETIM CEO, 1994, www.ceo.org.br/bolet/bolceo10.pdf#page=20
- http://www.listavermelhabahia.org.br/categoria-aves.html