Degradação Ambiental editar

Esse fenômeno pode ser entendido com uma destruição, deterioração ou desgaste do meio ambiente.[1]Mesmo obtendo uma série de significados, o conceito deixa claro que trata-se de uma questão negativa. Outro aspecto referente ao mesmo, retrata a quem causa a degradação ambiental.[2] Destacando-se o uso intensivo do solo levando a destruição da matéria orgânica e acelerando o processo de degradação ambiental.[3]

A Constituição define no Art 3º da Lei N° 6.938[4] que se refere a Politica Nacional do Meio Ambiente, à degradação da qualidade ambiental como a alteração adversa das características do meio ambiente sendo elas: causadoras à degradação da qualidade ambiental provocadas por atividades diretas ou indiretas; prejudiciais e que criem condições adversas para praticas sociais e econômicas e do bem-estar social; prejudiciais aos biomas e condições estáticas ou sanitárias do meio ambiente; descartadas materiais que não regem com os padrões ambientais; qualquer tipo de pessoa responsável por atividades causadoras de degradação ambiental aos recursos ambientais se englobam nesta lei [4]

Ocorrência editar

O uso inadequado do solo aumenta sua possibilidade em sofrer degradação juntamente com as consequências do crescimento urbano essas possibilidades se elevam, levando a ocorrência ou aumentos de deslizamentos que indica os estados de degradação ambiental de uma área ou local. Os fatores climáticos podem influenciar o processo de degradação ambiental com mais rapidez, principalmente se for integrado o manejo incorreto ao solo. [5]

No Brasil editar

No Brasil cerca de 13,5 milhões de pessoas vivem em estado de estrema pobreza[6] à margem da degradação ambiental causada uma pela outra formando um ciclo vicioso.[7] Entende-se que todo o processo de criação de qualquer espaço urbano ao produzir a segregação social, contribui para a degradação ambiental. Como também a consequência provocada pela escassez dos recursos naturais brasileiros onde as grandes potências veem a Amazônia como fins lucrativos, mas julgam o Brasil por danos provocados ao meio ambiente principalmente nas regiões tropicais e do Cerrado amazonense.[5]
Muitas dos solos nos interiores brasileiros que são utilizados para práticas agricultáveis acabam sofrendo processos de compactação, erosão e assoreamento de rios, uma das principais causas de degradação ambiental é a mecanização agrícola das grandes fazendas como na cidade de Sorriso.[5] Além das lavouras rigorosamente mecanizadas o devastamento florestal juntamente com as queimadas aumentam o processos erosivos levando ao surgimento de grandes buracos causados pela mesma que é resultante na degradação ambiental, como se passa na cidade de Açailândia.[5] Por isso em alguns lugares, sociedades ficam a depender de ambientalistas ou ecologistas mesmos desconhecidos da causa para pressionar o poder publico e conseguir encontrar alternativas para que a exploração de recursos naturais não provoquem a degradação ambiental.[5]


Referência editar

  1. Barros, Rafael Aubert de Araujo. «As hipóteses de Manoel Correia de Andrade: contribuições à história econômica do Nordeste brasileiro» 
  2. Meneguzzo, Isonel Sandino; Chaicouski, Adeline (20 de março de 2010). «Reflexões acerca dos conceitos de degradação ambiental, impacto ambiental e conservação da natureza». GEOGRAFIA (Londrina). 19 (1): 181–185. ISSN 2447-1747. doi:10.5433/2447-1747.2010v19n1p181 
  3. «Editora UFRGS - Detalhes do Produto - AGROECOLOGIA: PROCESSOS ECOLOGICOS EM AGRICULTURA SUSTENTAVEL». livraria.ufrgs.br. Consultado em 8 de dezembro de 2019 
  4. a b «L6938». www.planalto.gov.br. Consultado em 3 de dezembro de 2019 
  5. a b c d e Guerra, Antonio José Teixeira; Cunha, Sandra Baptista da (2001). Impactos ambientais urbanos no Brasil. [S.l.]: Bertrand Brasil 
  6. Szpiz, Helga. «Extrema pobreza atinge 13,5 milhões de pessoas e chega ao maior nível em 7 anos». agenciadenoticias.ibge.gov.br. Consultado em 8 de dezembro de 2019 
  7. Beck, M. L.; Freihaut, B.; Henry, R.; Pierce, S.; Bayer, W. L. (janeiro de 1975). «A serum haemagglutinating property dependent upon polycarboxyl groups». British Journal of Haematology. 29 (1): 149–156. ISSN 0007-1048. PMID 32. doi:10.1111/j.1365-2141.1975.tb01808.x. Consultado em 8 de dezembro de 2019