Usuário(a):Rafaela Pozza/Alma Espino


Alma Espino
Conferencia_Magistral_-_Alma_Espino_(21498796955)

Alma Espino em 2015
Nome completo Alma Filomena Espino González
Nascimento 04 de outubro de 1952 (72 anos)
Montevidéu (Uruguai)
Nacionalidade uruguaia
Alma mater Universidade Nacional Autônoma do México
Ocupação economista
professora
Outras ocupações integrante do Grupo Assessor da Sociedade Civil para América Latina e Caribe da ONU Mulheres
Empregador(a) Universidade da República
Barnard College, Universidade de Columbia
Harvard Business School
The New School
Instituto de Tecnologia de Massachusetts

Alma Filomena Espino González (Montevidéu, 4 de outubro de 1952) é uma economista, docente e pesquisadora feminista uruguaia.[1] É a presidente do Centro Interdisciplinario de Estudios sobre el Desarollo en Uruguay (CIEDUR), onde também coordena a área de Desenvolvimento e Gênero[2]

Trajetória

editar

González obteve seu título de licenciatura em economia pela Faculdade de Economia da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) em 1984. Entre 2007 e 2009, foi diretora do Instituto de Economia da Faculdade de Ciências Econômicas e Administração da Universidade da República. Desde 2011, além de ser pesquisadora Grau 4 [nota 1], é docente responsável da matéria Economia e Gênero no curso de licenciatura em economia da mesma instituição.

Desde 2008, é membro do Sistema Nacional de Pesquisadores de Uruguai.[nota 2] Desde 2013 é presidente e integrante da Comissão Diretiva do CIEDUR e coordenadora da área Desenvolvimento e Gênero.[5]

Desde 2003, é professora no Programa Regional de Formación en Género y Políticas Públicas (PRIGEPP-FLACSO) e, desde 2006, pertence ao Grupo de Género y Macroeconomía de América Latina (GEM-LAC)[6]. Espino tem trabalhado como consultora de órgãos governamentais e ministérios no Uruguai e região, bem como de organizações internacionais, tais como Banco Mundial, Instituto de Pesquisa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social (UNRISD), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Comissão Econômica para a Amética Latina (CEPAL), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Organização Internacional do Trabalho (OIT) e outros. Atualmente, integra o Grupo Assessor da Sociedade Civil para América Latina e Caribe da ONU Mulheres.[7]

Publicações notáveis

editar

Em suas linhas de pesquisa, Espino relaciona gênero, trabalho, economia do cuidado, emprego e renda. Algumas de suas publicações notáveis sãoː

  • Geschlechterpolitiken in der Arbeitswelt: Ein Überblick über  die Reformen der (Mitte-)Links-Regierungen. In: Arbeit und Geschlecht im Wandel. Impulsione aus Lateinamerika. Johanna Neuhauser, Johanna Sittel, Nico Weinmann (Hg.), 2019[8]
  • Gender dimensions of the global economic and financial crisis in Central America and the Dominican Republic?, 2013[9]
  • La segregación horizontal de género de los mercados laborales de ocho países de América Latina y el Caribe: implicancias para las desigualdades entre hombres y mujeres. CIEDUR, 2019[10]
  • Trabajo que no se mira ni se cuenta. Aportes para una nueva relación entre el género y la Economía. PNUD, 2009[11]
  • Informalidad y desprotección social en el Uruguay (com Verónica Amarante), 2009[12]

Notas

  1. O Programa de Desenvolvimento das Ciências Básicas (PEDECIBA) na Universidade da República do Uruguai, coordenado pelo Ministério da Educação e Cultura, categoriza seus pesquisadores em diferentes graus com base em suas qualificações e experiência. Os pesquisadores podem ser classificados como Grau 3, 4 ou 5.< br/>Um pesquisador de Grau 4 é um acadêmico autônomo com continuidade em sua disciplina de trabalho, publicações revisadas por pares recentes e experiência na formação de recursos humanos em nível de pós-graduação. Ele tem um papel importante na orientação de teses de mestrado e doutorado, contribuindo significativamente para o desenvolvimento acadêmico e científico da instituição[3]
  2. O Sistema Nacional de Investigadores (SNI) no Uruguai é uma iniciativa que categoriza e apoia economicamente os pesquisadores com base em avaliações periódicas. Seu objetivo é fortalecer a produção científica e expandir a comunidade de pesquisadores no país. Mais informações estão disponíveis no site oficial do SNI.[4]

Referências

  1. «Catálogo de autoridades de la Biblioteca Nacional de Uruguay» 
  2. «Alma Espino, economista: "El feminismo coloca la vida en el centro de los objetivos de la economía y no la acumulación del capital"». El Desconcierto (em espanhol). Consultado em 12 de maio de 2020 
  3. URUGUAI. Reglamento Personal Académico. Categorias del Personal Académico del PEDECIBA, Programa De Desarrollo De Las Ciencias Basicas. Montevidéu: Ministerio de Educación y Cultura - Universidad de la República, 2011. Disponível em: <https://eva.fing.edu.uy/pluginfile.php/25296/mod_resource/content/0/Reglamento_personal_academico_PEDECIBA_2011.pdf>. Acesso em 23 de julho de 2024.
  4. URUGUAI. Reglamento del Sistema Nacional de Investigadores. Montevidéu: Ministerio de Educación y Cultura, 2009. Disponível em: <https://sni.org.uy/wp-content/uploads/2016/07/Reglamento-del-SNI-aprobado-28-3-2014.pdf>. Acesso em 25 de julho de 2024.
  5. «Organização – Centro Interdisciplinario de Estudios sobre el Desarollo en Uruguay» (em espanhol). Consultado em 25 de julho de 2024 
  6. «Grupo de Género y Macroeconomía de América Latina (GEM-LAC)». Gender & Development & Network. Consultado em 23 de julho de 2024 
  7. CORREA, Felipe (14 de agosto de 2019). «Alma Espino». Escuela de verano de la CEPAL (em espanhol). Consultado em 12 de maio de 2020 
  8. NEUHAUSER, Johanna; SITTEL, Johanna; WEINMANN, Nico (2019). «Geschlechterpolitiken in der Arbeitswelt: Ein Überblick über die Reformen der (Mitte-)Links-Regierungen». Arbeit und Geschlecht im Wandel. Impulse aus Lateinamerika. Frankfurt/New York: Campus Verlag. pp. 185–202. ISBN 978-3-593-44261-7 
  9. ESPINO, Alma (1 de julho de 2013). «Gender Dimensions of the Global Economic and Financial Crisis in Central America and the Dominican Republic». Routledge/International Association for Feminist Economics (IAFFE). Feminist Economics. 19 (3): pp. 267-288. Consultado em 23 de julho de 2024 
  10. ESPINO, Alma; DE LOS SANTOS, Daniela (2019). La Segregación Horizontal de género en los mercados laborales de ocho países de América Latina: implicancias para las desigualdades de género (PDF). [S.l.]: Organización Internacional del Trabajo y Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo. ISBN 978-92-2-133801-7 
  11. ESPINO, Alma (2009). «Trabajo que no se mira ni se cuenta: Aportes para una nueva relación entre el género y la economía» (PDF). El Salvador: PNUD-UNIFEM. Cuadernos sobre desarollo humano (7). Consultado em 23 de julho de 2024 
  12. ESPINO, Alma; AMARANTE, Verónica (5 de julho de 2009). «Informalidad y desprotección social en Uruguay» (PDF). Instituto de Investigaciones Económicas, Universidad Nacional Autónoma do México (UNAM). Problemas del Desarollo. 40 (158): 33-54. Consultado em 23 de julho de 2024 


editar