Usuário(a):Renato Leite Fernandes/Testes

Renato Leite Fernandes/Testes
Tipo Organização de Segurança Marítima
Fundação 18 de agosto de 1967 (56 anos)
Sede Uruguai Montevideo
Membros  Argentina| Brasil| Uruguai| Paraguai
Línguas oficiais Português
Espanhol
Coordenador Uruguai Alte Héctor Rafael MAGLIOCCA FERRERO
Sítio oficial www.coamas.org


Coordenador da Área Marítima do Atlântico Sul (CAMAS)

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Histórico

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O Coordenador da Área Marítima do Atlântico Sul (CAMAS) possui sua origem na iniciativa dos países das Américas de elaborar o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), em 1947, visando a defesa do continente americano no contexto do início da Guerra Fria.

 
Áreas e Países componentes do Plano CODEFTRAMI

Baseado no TIAR e no âmbito da segurança das Linhas de Comunicação Marítimas, fundamentais para o comércio e para a economia das nações do continente, a Junta Interamericana de Defesa (JID) desenvolveu o Plano de Defesa do Tráfego Marítimo Interamericano (PLADEFTRAMI), em 1959, com o propósito de defender o tráfego marítimo em uma situação de crise ou conflito. Baseado nesse plano, em 1965, o 6º Conferência Naval Interamericana (CNI) estabeleceu a Área Marítima do Atlântico Sul (AMAS).[1]

 
Área Marítima do Atlântico Sul


Nesse contexto, em 1966, os Chefes das Marinhas da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, com a autorização dos governos dos respectivos países, decidiram criar o cargo de coordenador de área marítima: o CAMAS.

A Argentina foi a sede do primeiro CAMAS, instituído em 18 de agosto de 1967[2].

A cada dois anos a Argentina, o Brasil e o Uruguai sediam o CAMAS, tendo um almirante como coordenador. Esse almirante possui um staff formado por militares do próprio país e por um oficial assessor de cada marinha da AMAS.

Missão

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A missão do CAMAS é: “coordenar ações inerentes à DIREÇÃO, CONTROLE e PROTEÇÃO do Tráfego Marítimo na AMAS, de forma a contribuir para a Segurança das Linhas de Comunicação Marítimas e Fluviais”.[2]

Principais Atividades do AMAS

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As principais atividades do CAMAS em Tempos de PAZ tratam da promoção de ações de segurança do tráfego marítimo da AMAS e das demais Áreas Marítimas das América, como:

- Coordenação do adestramento do Controle Naval do Tráfego Marítimo da AMAS;

- Formulação e manutenção/atualização de procedimentos para a instituição de rotas pré-determinadas para a eventual utilização do sistema de comboios e escolta;

- Fomento do intercâmbio de conhecimentos e informações sobre o TM na AMAS e em Áreas Marítimas de interesse;

- Participação em fóruns de segurança marítima inter-regionais, como o NSWG (no âmbito da OTAN) e o PACIOWS (no âmbito do Oceano Pacífico e Índico);

 
Área de Exercícios de CNTM

- Participação em exercícios de segurança marítima como o TRANSAMERICA, TRANSOCEANIC e BELLBUOY (OTAN);

- Avaliação e Evolução da doutrina CNTM, utilizada pelo Plano de Coordenação de Defesa do Tráfego Marítimo, em todo o continente americano; e

- Compilação de informações, de acordo com os dados fornecidos pelos COLCO, referentes à movimentação do tráfego marítimo e manter uma plotagem desse tráfego, para fins de análise e avaliação.

Em situações de Crise ou Conflito Armado, que implique uma ameaça significativa ao TM, e se assim for expressamente disposto pelos respectivos governos, o CAMAS assumirá as funções próprias de Comandante da AMAS, exercendo as seguintes atividades:

1 - Controlar o Tráfego Marítimo Interamericano da AMAS;

2 - Estabelecer as rotas para os comboios interamericanos e navios independentes que atravessam mais de uma área ou mais de uma sub-área do Continente Americano, quando o porto/ancoradouro de partida estiver na AMAS;

3 - Estabelecer os pontos de separação para os comboios Interamericanos a serem desincorporados; o mesmo se aplica aos navios independentes que atravessam mais de uma área ou mais de uma sub-área do Continente Americano;

4 - Coordenar, com os outros Comandos de Área Marítima, a programação de comboios interamericanos;

5 - Coordenar a programação dos comboios interamericanos de interesse dos países da AMAS; e

6 - Desviar o tráfego marítimo interamericano, quando for necessário.

Referências

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  1. Fernandes, Renato Leite (5 de dezembro de 2023). «COMPARAÇÃO ENTRE A SEGURANÇA MARÍTIMA NA UNIÃO EUROPEIA E NO ATLÂNTICO SUL.». Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB). Consultado em 20 de maio de 2024 
  2. a b «Manual da Área Marítima do Atlântico Sul (AMAS)» (PDF). Site do CAMAS - Publicações. 15 de dezembro de 2023. Consultado em 20 de maio de 2024