Língua castelhana

língua românica
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O Castelhano (castellano) ou Espanhol (español)[nota 1] é uma língua indo-europeia românica ocidental do grupo ibero-românico que evoluiu a partir de vários dialetos do latim falados no centro-norte da Península Ibérica por volta do século IX.[7] Originada na Península Ibérica, tem centenas de milhões de falantes nativos nas Américas e na Espanha. É uma língua mundial e a segunda língua com mais falantes nativos no mundo, depois do mandarim.[8][9][10][11][12]

Castelhano ou Espanhol

Lengua castellana
Lengua española

Falado(a) em: (veja abaixo)
Total de falantes: ≅ 600 milhões (nativos) [1][2][3]
Posição: 3.º (nativos e não nativos)
Família: indo-europeia
 itálica
  românica
   ítalo-ocidental
    românica ocidental
     galo-ibérica
      ibero-românica
       ibero-ocidental
        Castelhano ou Espanhol
Escrita: alfabeto latino
Estatuto oficial
Língua oficial de:

Códigos de língua
ISO 639-1: es
ISO 639-2: spa
  Língua nativa majoritária
  Língua co-oficial ou administrativa, mas não idioma nativo majoritário
  Língua secundária (mais de 20% de falantes) ou língua cultural

O castelhano faz parte do grupo de línguas ibero-românicas, que evoluiu de vários dialetos do latim vulgar na Ibéria após o colapso do Império Romano do Ocidente, no século V. Os textos latinos mais antigos com vestígios do castelhano vêm do norte da Península Ibérica, no século IX,[13] e o primeiro uso sistemático da língua aconteceu em Toledo, uma proeminente cidade do Reino de Castela, no século XIII. A partir de 1492, a língua castelhana foi levada para os vice-reinados do Império Espanhol, principalmente para as Américas, além de comunidades de língua espanhola residentes em outros países, com destaque para os Estados Unidos com mais de 40 milhões de falantes nativos de espanhol e territórios na África, Oceania e Filipinas.[14]

Um estudo de 1949 do linguista ítalo-americano Mário Pei, analisando o grau de diferença do pai de uma língua (Latim, no caso das línguas românicas) comparando fonologia, flexão, sintaxe, vocabulário e entonação, indicou os seguintes percentuais (quanto maior a percentagem, maior a distância ao latim): no caso do castelhano, é uma das línguas românicas mais próximas ao latim (20% de distância), atrás apenas da Sardenha (8% de distância) e italiana (12% de distância).[15] Cerca de 75% do vocabulário moderno castelhano é derivado do latim, através do latim, grego antigo.[16][17] O vocabulário castelhano tem estado em contato com o árabe desde cedo, tendo se desenvolvido durante a era Al-Andalus na Península Ibérica.[18][19][20][21] Com cerca de 8% de seu vocabulário sendo de origem árabe, esta língua constitui a segunda maior fonte de vocabulário após o próprio latim.[18][22][23] Também foi influenciado pelo basco, ibérica, celtibérica, visigótico e pelas línguas ibero-românicas vizinhas.[18][24] Além disso, absorveu o vocabulário de outras línguas, particularmente outras línguas românicas (francês, italiano, galego, português, catalão, occitano, e sardo), assim como de quíchua, náuatle e outras línguas indígenas das Américas.[25]

O castelhano é uma das seis línguas oficiais das Nações Unidas. Também é usado como língua oficial pela União Europeia, a Organização dos Estados Americanos, a União de Nações Sul-Americanas, a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, a União Africana, Mercado Comum do Sul, e muitas outras organizações internacionais.[26] Apesar do grande número de falantes, a língua castelhana não aparece com destaque na escrita científica, com exceção das humanidades.[27] 75% da produção científica em castelhano é dividida em três áreas temáticas: ciências sociais, ciências médicas e artes / humanidades. É a terceira língua mais usada na internet depois de inglês e mandarim.[28]

História editar

 
Mapa cronológico mostrando o desenvolvimento das línguas da Península Ibérica, entre as quais o castelhano.

A língua castelhana é o idioma da Espanha, e da maioria dos países da América Latina (exceto Brasil, Belize, Haiti, Guianas e várias ilhas caribenhas), das Filipinas, na Ásia, e da Guiné Equatorial, na África. Conta com cerca de duzentos e cinquenta milhões de falantes. Também é chamada de «castelhano», nome da comunidade linguística (Castela) que lhe deu origem nos tempos medievais. Na Espanha, também são falados o catalão, o asturiano, o aragonês e o galego (idiomas de tronco românico), e o basco, uma língua cujas origens ainda são estudadas.

Na formação do castelhano, podem-se distinguir três períodos: o medieval ou castelhano antigo (dos séculos X ao XV), o castelhano moderno (entre os séculos XVI e XVII), e o contemporâneo, que vai da fundação da Real Academia Espanhola até a nossos dias.

Apesar de ser um idioma falado em regiões tão distantes, a ortografia e as normas gramaticais asseguram a integridade da língua, daí a colaboração entre diversas Academias da Língua de Espanha e dos países americanos, no intuito de preservar esta unidade. Espanha elaborou o primeiro método unitário de ensino do idioma que é difundido por todo o mundo através do Instituto Cervantes.

Latim vulgar editar

Como disse Menéndez Pidal: «a base do idioma é o latim popular, propagado na Espanha a partir do final do século III a.C. até se impor às línguas ibéricas». Entre os séculos III e VI, a língua que evoluía em Espanha assimilou germanismos através do latim falado por povos bárbaros romanizados que invadiram a Península. Com o domínio muçulmano de oito séculos, a influência do árabe — idioma dos conquistadores berberes — foi decisiva na configuração das línguas ibéricas, entre as quais se incluem o castelhano e o português.

Glosas medievais editar

O nome da língua procede da terra dos castelos, Castela. A esta época, pertencem as Glosas Silenses e as Emilianenses, do século X, anotações em romance dos textos latinos no Monastério de Yuso (San Millán de la Cogolla), centro medieval de cultura, mas a mais antiga referência ao idioma vem do Cartulário de Valpuesta, nos primeiros anos do século IX.

O primeiro passo para converter o castelhano em língua oficial do reino de Castela e Leão foi dado por Afonso X. Foi ele que mandou compor em romance, e não em latim, as grandes obras históricas, astronômicas e legais. O castelhano era a língua de documentos notários e da Bíblia, traduzida sob as ordens de Afonso X. Graças ao Caminho de Santiago, entraram na língua escassos galicismos, que foram propagados por ação dos trovadores da poesia cortesã e provençal.

Árabe editar

Sob o domínio árabe, as comunidades hispânicas que conviviam com as comunidades judaica e árabe falavam moçárabe. Esta é a língua na qual foram escritos os primeiros poemas, as Jarchas, que conservam uma forma estrófica de clara origem semítica, a moasajas.

Em quase oito séculos de interação (711–1492), os povos falantes de Árabe deixaram, no castelhano, um abundante vocabulário de cerca de quatro mil termos. Com o tempo, alguns foram caindo em desuso, mas há muitas palavras de uso comum como tambor, adobe, alfombra, zanahoria, almohada e muitas outras, e a expressão ojalá, como no português «oxalá», que significa «queira Deus» (lit.: «queira Alá»). Cabe assinalar que penetrou, na gramática castelhana, a preposição árabe hatta (حتى), que se converteu na preposição espanhola hasta e na preposição portuguesa até.

Primeira gramática moderna europeia editar

 
Sede do Instituto Cervantes em Madrid, na Espanha

A publicação da primeira autodenominada "gramática castelhana", escrita por Elio Antonio de Nebrija em 1492,[29] ano do descobrimento da América pelos europeus, estabelece o marco inicial da segunda etapa de conformação e consolidação do idioma. O castelhano adquire grande quantidade de neologismos, pois o momento coincidiu com a expansão da Coroa de Castela que, pela força política, conseguiu consolidar seu dialeto como língua dominante. O castelhano é a língua dos documentos legais, da política externa e a que chega à América pela mão da grande empreitada realizada pela Coroa de Castela. Nesta mesma época, os judeus sefarditas foram expulsos de Castela e Aragão em 1492 e de Portugal em 1496,[30] levando consigo a fala que daria lugar ao ladino, uma língua que, ouvida, parece castelhano.

Num primeiro momento, os realistas não mostraram interesse em difundir a língua castelhana na América e nas Filipinas, realizando-se a evangelização nas línguas nativas.

Na França, Itália e Inglaterra são editados gramáticas e dicionários para o ensino do castelhano/espanhol, que ganha o status de língua diplomática até a primeira metade do século XVIII. O léxico incorporou palavras originárias de tantas línguas quantos contatos políticos possuía o Império: italianismos, galicismos e americanismos.

No ano 1713, fundou-se a Real Academia Espanhola. Como primeira tarefa, a Academia fixou as mudanças feitas pelos falantes do idioma, o que permitiu grande variedade de estilos literários: da liberdade das alterações sintáticas do barroco, no século XVII, às contribuições dos poetas da geração de 1927. Publica entre 1726 e 1739 os diversos tomos do "Dicionário da língua castelhana"[31] e a sua primeira "Gramática da língua castelhana" em 1771.[32]

No primeiro terço do século XX, apareceram novas modificações gramaticais que, ainda hoje, estão em processo de assentamento. Paralelamente, é contínua a criação de neologismos provenientes das inovações técnicas e dos avanços científicos.

No século XIX, os Estados Unidos adquirem a Luisiana de França e a Flórida de Espanha, e conquistam do México os territórios que actualmente formam o Arizona, Califórnia, Colorado, Nevada, Novo México, Texas, Utah e Wyoming. Desta forma, o castelhano passou a ser uma das línguas dos Estados Unidos, ainda que estas variedades primitivas só sobrevivam até o início do século XXI em Paróquia de St. Bernard e uma faixa que se estende do norte do Novo México ao sul de Colorado.

Depois da guerra hispano-americana de 1898, os Estados Unidos apoderaram-se também de Cuba, Porto Rico, Filipinas e Guam. No arquipélago asiático, os Estados Unidos impuseram um sistema de ensino para substituir o castelhano pelo inglês como veículo de comunicação dos filipinos.

No século XX, milhões de mexicanos, cubanos e porto-riquenhos emigraram para os Estados Unidos, convertendo-se na minoria mais numerosa do país: 34 207 000 pessoas, em novembro de 2001.

Distribuição geográfica editar

 
Países em número de falantes:
  Mais de 100 milhões
  Mais de 50 milhões
  Mais de 20 milhões
  Mais de 10 milhões
  Mais de 5 milhões
  Mais de 1 milhão
 
Países do mundo onde o espanhol é estudado.
  Países com a língua espanhola como oficial
  Países com mais de 1,000,000 estudantes
  Países com mais de 100 000 estudantes
  Países com mais de 20 000 estudantes

Espanhol é a língua oficial de dezenove países da América, além da Espanha e Guiné Equatorial, e tem um certo grau de status oficial nas Filipinas, e no Saara Ocidental (país com reconhecimento internacional limitado),[33] mas seus falantes são distribuídos nos cinco continentes. Na América, há cerca de 90% do número total de falantes de espanhol no mundo, cerca de 400 milhões de pessoas.[34] Além de 19 países na Hispano-americanos, o espanhol é falado por uma parte significativa da população dos Estados Unidos, principalmente imigrantes recentes. Tanto na América Latina quanto nos Estados Unidos há um aumento significativo no número de falantes. Presidentes anteriores dos Estados Unidos conhecem bem a língua como Barack Obama que estudou e tem boa pronúncia na leitura.[35]

No ano 2000, a previsão era de que, somente nos Estados Unidos, o número de falantes de espanhol chegasse a 35 milhões e, naquele ano, o espanhol ultrapassou o inglês como a língua com mais falantes nativos no mundo ocidental. Em 2001, os falantes de espanhol eram aproximadamente 400 milhões de pessoas.[36]

O Instituto Cervantes, uma organização para a disseminação do espanhol, relatou que entre 1986 e 1990 houve um aumento de 70% no número de estudantes espanhóis nos Estados Unidos e 80% no Japão. Outros países conhecidos por sua alta aumento estudantes são Brasil,[37][38] Marrocos, Suécia,[39] Noruega,[40] Polonia,[41][42][43] Costa do Marfim, Senegal, Camarões[44] e Gabão.[45][46][47]

No entanto, nas últimas décadas também houve retrocessos. O caso mais notável é o das Filipinas, um país em que a língua espanhola deixou de ser oficial para ter um papel restrito desde 1973,[48] e, finalmente, perder seu caráter oficial em 1986; Assim, depois de um processo de substituição em favor de inglês e tagalo, ele passou em poucas décadas de dezenas de milhões de falantes no arquipélago das Filipinas. Para não mais de 20 000 em 1990. O número total de oradores está aumentando muito ligeiramente nos últimos anos devido às iniciativas do governo filipino para reintroduzir o idioma no ensino, mas eles não são mais falantes nativos.

América Latina e Caribe editar

 Ver artigo principal: Espanhol da América
Cidade do México (à esquerda), a cidade com a maior população de falantes de espanhol do mundo. Buenos Aires (à direita), capital da Argentina, o maior país de língua espanhola do mundo por extensão territorial.
 
Porcentagem de falantes de espanhol na América.
    50 %
    30 %
    20 %
    10 %
    5 %
    2 %

A maioria dos falantes de espanhol está na América Latina, representando cerca de 375 milhões de pessoas. O México é o país com o maior número de falantes (quase um quarto do número total de falantes de espanhol no mundo), embora não seja a única língua oficial do estado, já que desde 2003 o México também reconheceu as línguas indígenas como línguas nacionais.[49]

Com uma ou outra denominação, é uma das línguas oficiais da Bolívia,[50] Colômbia,[51] Costa Rica,[52] Cuba,[53] Equador,[54] El Salvador, Guatemala,[55] Honduras,[56] Nicarágua,[57] Panamá,[58] Paraguai,[59] Peru,[nota 2] República Dominicana[61] e Venezuela.[62] Não há reconhecimento oficial da língua em outros países americanos, onde é falada e majoritária, como é o caso da Argentina, Chile, México e Uruguai.[63] Em Porto Rico, a Constituição de 1952 estabelece o espanhol juntamente com o inglês como línguas oficiais.[64] Em setembro de 2015, o Projeto de Lei do Senado 1177 foi introduzido para estabelecer o uso do espanhol em primeiro lugar nos ramos executivo, legislativo e judiciário da Comunidade de Porto Rico.[65] No Brasil, o espanhol sempre foi importante por causa da proximidade geográfica e crescente comércio com seus vizinhos hispano-americanos, sendo um membro do Mercosul, bem como a imigração histórica de espanhóis e hispano-americanos. Em 2005, o Congresso Nacional do Brasil aprovou o decreto, assinado pelo presidente, conhecido como a lei espanhola, que oferece essa língua como primeira língua estrangeira de ensino nas escolas e escolas secundárias do país.[66] O espanhol é uma língua significativamente fácil para os brasileiros aprenderem, porque o português é uma língua muito semelhante ao espanhol.[67] Na área de fronteira entre o Brasil e o Uruguai (principalmente no Uruguai) fala-se uma língua mista chamada portuñol.[68] A Constituição do Estado do Rio de Janeiro e uma deliberação do Governo do Estado de São Paulo incluem oficialmente o espanhol nas escolas secundárias. A Universidade Federal da Integração Latino-Americana, uma universidade pública do sul do Brasil que coordena e fornece professores de espanhol para as escolas estaduais do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná, co-oficializou o espanhol. O fato de estar cercado por sete países de língua espanhola (Argentina Bolívia, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela) despertou grande interesse entre os brasileiros em aprendê-lo. Dentro de uma década, 50 milhões de brasileiros poderão falar com perfeição e, em vinte anos, ultrapassarão cem milhões.[69]

Na verdade, o espanhol era conhecido no Brasil, já que era a língua dos atuais estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, quando esses territórios eram espanhóis (depois se mudaram para Portugal em troca da Guiné Equatorial, conforme o Tratado de Santo Ildefonso (1777)) e no estado do Acre, quando este ainda fazia parte da Bolívia, antes de ser comprado pelo Brasil através do Tratado de Petrópolis. As cidades brasileiras onde o espanhol é ouvido com bastante frequência são: Barracão, Boa Vista, Brasileia, Chuí, Corumbá, Dionísio Cerqueira, Foz do Iguaçu, Guajará Mirim, Pacaraima, Porto Alegre, Porto Velho,Rio Branco, Santana do Livramento, São Paulo, Tabatinga e Uruguaiana. Nos últimos anos, devido à crise migratória venezuelana, o estado fronteiriço brasileiro de Roraima, tornou-se o lugar com mais falantes de espanhol no Brasil. Estima-se que cerca de 50 000 venezuelanos residam atualmente em Roraima, que constitui aproximadamente 10% da população do estado.[70]

O espanhol não tem reconhecimento oficial na antiga colônia britânica de Belize. No entanto, a maioria da população sabe falar espanhol, pois é a língua da aprendizagem obrigatória nas escolas,[71][72] é falado principalmente pelos descendentes de hispânicos que habitavam a região desde o século XVII. Na ilha caribenha de Aruba, muitas pessoas a falam. Ao contrário, uma minoria fala em Curação e em Bonaire. Devido à proximidade com a Venezuela, as três ilhas recebem mídia em espanhol, principalmente canais de televisão, devido aos estreitos laços comerciais e à importância do turismo de língua espanhola. Nos últimos anos, a educação básica obrigatória em espanhol também foi introduzida nas escolas, embora não oficial (as únicas línguas oficiais de Aruba, Bonaire e Curaçao são o holandês e o papiamento: uma mistura de espanhol e afro-português). O espanhol não é a língua oficial do Haiti. Embora sua língua oficial seja o francês, o crioulo haitiano (língua que vem do francês) é amplamente falado. Perto da fronteira com a vizinha República Dominicana, o espanhol básico é entendido e falado coloquialmente. Em estudos secundários regulamentados, o aprendizado de espanhol é obrigatório de 15 a 18 anos. Nas Ilhas Virgens Americanas, o espanhol é falado por aproximadamente 17% da população, principalmente de Porto Rico e da República Dominicana. Em Trinidad e Tobago, tem um status especial e é obrigatória em escolas públicas. Na Jamaica, é a língua estrangeira mais estudada no ensino secundário dos 12 aos 14 anos de idade. Também em outros países da área, como Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Dominica, Granada,Santa Lúcia, São Cristóvão e Névis e São Vicente e Granadinas.

Estados Unidos e Canadá editar

 Ver artigo principal: Espanhol nos Estados Unidos
 
Distribuição de falantes de espanhol nos Estados Unidos segundo o Censo de 2010.
 
Distribuição da língua espanhola no Canadá

Os Estados Unidos são o segundo maior país em número de falantes de espanhol no mundo depois do México,[73][74] com um avanço progressivo da bilinguismo, especialmente nos estados de fronteira com o México como é o caso da Califórnia, Novo México e do Texas, onde não há programas bilíngues oficiais para residentes da América Latina. Por exemplo, na Califórnia, muitas atividades governamentais, documentos e serviços estão disponíveis em espanhol. A seção 1632 do Código Civil da Califórnia reconhece o idioma espanhol como a língua da considerável da crescente comunidade hispânica, daí a lei Dymally-Alatorre, institui o bilinguismo inglês-espanhol, sem a necessária exclusão de outras línguas. No estado do Novo México, o espanhol é usado até mesmo na administração do estado, embora esse estado não tenha uma língua oficial estabelecida em sua constituição. O espanhol neomexicano falado por hispanófonos (imigrantes não recentes) nativos remonta aos tempos da colonização espanhola no século XVI e conserva muitas arcaísmos. A Comissão de Direitos Civis dos Estados Unidos reconhece que em 1912 "os neomexicanos conseguiram proteger sua herança, inserindo disposições em sua constituição que fazem do espanhol uma língua oficial como o inglês". No Texas, o governo, através da seção 2054.116 do Código do Governo, determina que as agências estaduais forneçam as informações em seus sites em idioma espanhol. Outros estados da União também reconhecem a importância do espanhol em seu território. Na Flórida, por exemplo, seu uso é generalizado por causa da presença de uma grande comunidade de origem cubana, principalmente na área metropolitana de Miami. O espanhol tem uma longa história nos Estados Unidos; Muitos estados e formas geográficas têm o seu nome nessa língua, mas o uso da língua espanhola aumentou principalmente devido à imigração do resto da América. Uma amostra da expansão da língua no país é a numerosa presença de mídia em espanhol. O espanhol também se concentra especialmente em cidades cosmopolitas como Nova York, Los Angeles, El Paso, Miami, Houston, Dallas, San Antonio, San Diego, São Francisco, Portland e Seattle. O espanhol, além disso, é a língua mais ensinada no país, depois do inglês.[75]

Os Estados Unidos são o segundo país, depois de Israel, com o maior número de falantes de judaico-espanhol ou ladino. Especificamente, estima-se que há cerca de 300 000 pessoas que o falam.[76] O monitoramento e a contabilidade das comunidades sefarditas nos Estados Unidos[77] e no resto do mundo melhorou significativamente após a lei espanhola de 2015, que permite que os sefárdicos, que atendem a uma série de requisitos,[78] se inscrevam para a nacionalidade espanhola.

No Canadá, a população de imigrantes de língua espanhola é responsável por 1,3%,[79] e maioria como segunda língua. Aproximadamente metade está concentrada em Toronto.[80]

Europa editar

 
Conhecimento do espanhol na União Europeia (capaz de manter uma conversa) de acordo com o Eurobarometer de 2006.
  País nativo
  Mais de 9%
  Entre 4% e 8,99%
  Entre 1% e 3,99%
  Menos de 1%

O espanhol é a língua oficial da Espanha. É também falado em Gibraltar[81] e em Andorra (onde é a língua materna maioritária devido à imigração, mas não é a língua oficial como o catalão)[82] É também utilizado em pequenas comunidades noutros países europeus, principalmente na Alemanha, Bélgica, França, Itália, Portugal, Reino Unido e Suíça (onde é a língua materna de 7% da população, representando a língua minoritária mais falada neste país por trás de três dos quatro idiomas oficiais).[83] O espanhol é uma das línguas oficiais da União Europeia (UE).[84] Quase 23 milhões de europeus com mais de 15 anos falam espanhol fora da Espanha na UE (com quem aprendeu como língua estrangeira, capaz de ter uma conversa). No total, há cerca de 70 milhões de falantes de espanhol na Europa.[nota 3]

Ásia editar

Nas Filipinas, uma ex-colônia espanhola, o espanhol foi oficial de 1571 a 1987, embora desde 1973 tenha perdido muito peso representativo no nível oficial. A proclamação presidencial/155 de 15 de março de 1973 ainda em vigor declara o espanhol como a língua oficial das Filipinas para todos aqueles documentos da era colonial não traduzidos para a língua nacional. Após a guerra hispano-americana, as Filipinas se tornaram uma colônia dos Estados Unidos desde 1899. Desde então, devido à intervenção dos EUA, as autoridades seguiram uma política de desapego do país e imposição do inglês. Depois da Guerra Filipino-Americana a burguesia urbana de língua espanhola foi dizimada e, após a Segunda Guerra Mundial, em 1945, os restos da burguesia espanhola foram virtualmente aniquilados após o bombardeio de Intramuros, em Manila. Estima-se que, em 1907, aproximadamente 70% da população filipina tinha a capacidade de falar espanhol, embora apenas 10% como língua materna. Em 1950, tornou-se 6%.[85] Atualmente é inferior a 0,5%.[86] As línguas crioulas baseadas no espanhol também sobrevivem, como o Chavacano de Zamboanga. Em 2009, a acadêmica e presidente filipina Gloria Macapagal-Arroyo recebeu o prêmio de Prêmio Internacional Don Quijote 2009[87][88] que reconhece a iniciativa educacional da República das Filipinas para introduzir a norma espanhola no currículo nacional, com o espanhol e, no ano 2012-2013, a língua estrangeira mais estudada após Inglês, ensinado em 65 centros públicos.[89]

Em Israel existe uma importante comunidade sefardita de aproximadamente 1 400 000 pessoas.[76] Os judeus sefarditas ou sefarditas falam judaico-espanhol ou ladino. Esta linguagem é uma herança daqueles expulsos da Espanha em que os judeus do século XVI.[90]

Há outros países asiáticos onde o espanhol está sendo estudado com grande interesse e começa a ser importante na educação, migração e social, sendo os países mais referenciados, Rússia, China, Japão, Irã, Índia, Emirados Árabes Unidos, Bangladesh e Kuwait.

África editar

 
Língua espanhola na África e no Oriente Médio

O principal enclave de língua espanhola na África é as Ilhas Canárias (com mais de dois milhões de falantes). Também é falado nas Cidades Autônomas de Ceuta e Melilla (167 859 falantes). Fora destas regiões espanholas, a língua é falada em alguns outros lugares do continente africano.

O espanhol é uma das línguas oficiais da Guiné Equatorial. A grande maioria dos guinéu-equatorianos falam espanhol, embora sempre como segunda língua, sendo várias línguas Bantu as línguas maternas mais difundidas.

No Sahara Ocidental, o ministro saharaui para a América Latina, Hash Ahmed, declarou em nome da República Árabe Sarauí Democrática que o seu país é “simultaneamente uma nação africana e árabe que tem o privilégio de ser a única oradora espanhola devido à herança cultural do país de colonização espanhola. A língua espanhola é a língua de ensino obrigatória porque fica ao lado do árabe, a língua oficial". Lá ela é considerado a segunda língua administrativa e de comunicação da RASD.[33] Em Tinduf, Argélia, existem cerca de 200 000 refugiados sarauís, que sabem ler e escrever a língua espanhola e milhares deles receberam educação universitária oferecida por Cuba, México, Venezuela e Espanha.

No Marrocos, a língua espanhola é muito popular como segunda língua. É falado principalmente nas áreas do antigo protetorado espanhol do Marrocos: Rif, Ifni e Tarfaya.[91][92]

Além disso, é falado pelas comunidades guineenses equatoriais que fugiam durante as ditaduras de Francisco Macías Nguema e Teodoro Obiang e agora são encontradas em países como Gabão, Camarões, Nigéria e Benin. Também no Sudão do Sul existe uma importante minoria, a elite intelectual e profissional, formada em Cuba, que fala espanhol. Outros lugares onde o espanhol tem presença são Angola, principalmente na cidade de Luena e Walvis Bay, na cidade da Namíbia, devido à presença do exército cubano.

Oceania editar

 
Porcentagem de australianos que falam espanhol em suas casas, em relação ao resto da população, de acordo com o censo de 2011

Entre os países e territórios da Oceania, o espanhol é uma língua oficial na Ilha de Páscoa, na Polinésia, porque faz parte do Chile; A língua nativa é o rapanui. Nas Ilhas Marianas (Guam e nas Marianas do Norte) o chamorro é uma língua oficial e nativa das ilhas, que é uma língua austronésia que contém vocabulário de origem espanhola.[93] Algumas ilhas das Marianas do Norte (Saipan, Tinian, Rota) e dos Estados Federados da Micronésia (Yap, Pohnpei) tinham falantes nativos de espanhol, já que eram colônias espanholas até 1898-1899. No entanto, tanto em Guam como nas Marianas do Norte, boa parte de seus habitantes tem sobrenomes de origem espanhola.

Além disso, na Austrália e na Nova Zelândia, há comunidades de nativos espanhóis, resultantes da emigração de países de língua espanhola (principalmente do Cone Sul), que somam 133 000 falantes.[nota 4] No Havaí, 2,1% da população são falantes nativos de espanhol.[96] Em 2010, havia 120 842 hispânicos, segundo o Censo dos Estados Unidos.

Antártida editar

Na Antártica, existem apenas dois locais civis e ambos são habitados principalmente por falantes nativos de espanhol. Um deles é o argentino Fortín Sargento Cabral, que tem 66 habitantes.[97] O outro é a cidade chilena de Villa Las Estrellas, que tem uma população de 150 habitantes no verão e 80 habitantes no inverno. Em cada um deles existe uma escola onde estudam e pesquisam em espanhol. A Base Antártica Orcadas, uma estação científica argentina, é a base mais antiga de toda a Antártica ainda em funcionamento e a mais antiga com população permanente (desde 1907).

Estimativa total de falantes por país editar

A tabela a seguir de falantes de espanhol foi preparada basicamente, com base no estudo "O valor econômico do espanhol", mas usando dados populacionais mais atualizados. Este estudo foi desenvolvido com base em dados populacionais do censo entre 2000 e 2005. O resultado foi um total de quase 440 milhões.[98] Cerca de 400 milhões de falantes tinham proficiência nativa em espanhol e 40 milhões com competência limitada. A média das percentagens dos países em que o espanhol é falado como língua oficial é de 96,90%.[99]

País Número de falantes
  México 106 682 500[100]
  Espanha 46 063 511[101]
  Colômbia 44 500 000[102]
  Estados Unidos 37 400 000 (Census Bureau) [103]
  Argentina 39 745 613[104]
  Peru 28 750 770[105]
  Venezuela ~27 000 000
  Chile 16 763 470[106]
  Equador 13 363 593[107]
  Guatemala 13 354 000[108]
  Cuba 11 286 000
  Bolívia 10 027 643[nota 5]
  República Dominicana 9 760 000[nota 6]
  Honduras 7 146 118
  El Salvador 6 992 000
  Nicarágua 5 603 000[nota 6]
  Costa Rica 4 468 000[nota 6]
  Paraguai 6 127 000[nota 6]
  Porto Rico 3 991 000[nota 6]
  Uruguai 3 341 000[nota 6]
  Panamá 3 343 000[nota 6]
  Guiné Equatorial 1 137 143[110]
  Canadá 1 000 000[111]
  França 440 106[nota 7]
  Brasil 409 564[112]
  Alemanha 140 000[113]
  Israel 130 000[nota 8]
  Suíça 123 000[117]
  Reino Unido 107 654[nota 9]
  Belize 106 795[119]
  Austrália 106 517[120]
  Suécia 101 472[121]
  Itália 89 905[nota 10]
  Bélgica 85 990[nota 11]
  Japão 76 565[123]
  Andorra 41 644[124]
  Nova Zelândia 21 645[125]
  Marrocos 20 000[126]
  Países Baixos 19 978[nota 12]
  Ilhas Virgens Americanas 16 788
  Noruega 12 573[127]
  Portugal 9 744[nota 13]
  Jamaica 8 000
  Trinidad e Tobago 4 100
  Rússia 3 320
  Luxemburgo 3 000
  Filipinas 2 658[128]
  Argélia 379[129]

Características editar

Dialetos editar

 
Mapa com os dialetos da Espanha.

Existem vários dialetos relativamente ao castelhano. Na Espanha, se pode dividi-la ao meio, isto é, existe um feixe de isoglossas que divide o Espanhol Peninsular em dois grupos, os dialecto centro-nortenhos e os dialectos meridionais. Os dialectos centro-nortenhos têm características mais conservadoras e os dialectos meridionais, nos quais podemos incluir um grande sub-dialecto, o andaluz, têm características mais inovadoras. Convém realçar que os dialectos centro-nortenhos peninsulares são a única variedade do Espanhol que conserva a distinção entre /s/ (grafado como <s>) e /θ/ (grafado como <c>), isto é, «ceseo». Enquanto que todas as outras variedades são ou «seseantes» ou «ceceantes». «Seseo», isto é a perda da distinção fonética entre /s/ e /θ/ a favor de /s/. «Ceceo» é a perda da distinção fonética a favor da fricativa inter-dental /θ/, sendo este estigmatizado e marginalizado pelo resto da comunidade espanhola e até mesmo pelos próprios falantes «ceceantes». Este fenómeno de «ceceo» encontra-se apenas em zonas rurais do sul da Andaluzia, sendo nos meios urbanos evitado pelos próprios «ceceantes». O «seseo» é um fenómeno do norte da Andaluzia, que é encontrado em todos os países da América Latina. Nesta região do «seseo» encontra-se Sevilha, cidade da qual saíram as pessoas destinadas à repovoação e colonização do continente americano, levando assim o «seseo» com eles para a América, onde prevalece até hoje.[130]

 
Mapa-múndi tentando identificar os principais dialetos do castelhano ou espanhol

Fonologia editar

Tem semelhanças com o português. Contudo, existem diferenças, sendo as principais: ("letra castelhana/espanhola" = "letra portuguesa") ⟨ll⟩ = ⟨lh⟩, ⟨ñ⟩ = ⟨nh⟩, ⟨ch⟩ = ⟨tch⟩, ⟨b⟩ e ⟨v⟩ = ⟨b⟩, ⟨x⟩ = /ks/ (nem sempre, como em México, que soa como méjico). Não há, no espanhol moderno, o som da letra X como em xadrez (até o século XVII, a letra ⟨x⟩ representava o som de /ʃ/, como em Quixote, mas, depois do reajuste das consoantes silábicas, o som /ʃ/ (grafado ⟨x⟩), se transformou em /x/ (grafado ⟨j⟩). As letras ⟨k⟩ (/k/), ⟨w⟩ (/b/ em palavras de origem alemã e /(ɡ)w/ em de origem inglesa) e ⟨y⟩ (/i/) fazem parte do alfabeto castelhano/espanhol. Além disso, o i grego pode ser consoante ou vogal, quando consoante tem um som mais forte /ʝ/ ou /d͡ʒ/. O "J" é um caso à parte: tem um som inexistente em português (o som que chega mais perto é o do R forte brasileiro e dalgumas zonas de Portugal — como em carro). O som correspondente ao ⟨j⟩ português é representado por ⟨ll⟩ no espanhol pratino, e inexistente noutros dialectos. Fora isso não há acentos graves, til (Ñ não conta) ou circunflexo. Assim como no português ge = je e gi = ji, e também há o gue e gui, a letra Q segue o mesmo esquema (que = ke, qui = ki) e também há trema. Em castelhano/espanhol o costume é terminar palavra com N e não com M. O Ç apesar de ter nascido do castelhano/espanhol foi abolido no século XVIII, tal como o SS. Já RR existe no castelhano/espanhol e usa-se da mesma forma que no português. Vale ressaltar que a pronúncia é de 'dois erres', isto é, /r/,/r/, e não de /ř/ como em carro /kařo/. O Z e o C, este último antes de E ou I, em Espanha pronunciam-se de forma similar ao ⟨th⟩ /θ/ inglês em think ou something ou a θ (theta) grega.

Fonemas consonantais do espanhol general
Labial Dental Alveolar Palatal Velar
Nasal m n ɲ
Oclusiva p b t d ʝ k ɡ
Continuante f θ[nota 14] s x
Vibrante múltipla r
Vibrante simples ɾ
Lateral l ʎ[nota 15]
Vogais
Anterior Central Posterior
Fechada i u
Média
Aberta ä

Gramática dos verbos editar

Os verbos se dividem em três conjugações, que podem ser identificadas segundo as duas últimas letras do infinitivo: -ar, -er ou -ir. Os verbos conjugam-se em quatro modos verbais: indicativo, subjuntivo, imperativo e potencial. Ainda, existem três formas impessoais: infinitivo, gerúndio e particípio, que entram na composição dos verbos compostos e perífrases verbais. Os tempos verbais podem ser simples ou compostos. Para cada tempo simples há um que é composto, que se forma antepondo o tempo simples correspondente do verbo "haber" ao particípio do verbo que se está a conjugar.

No modo indicativo, há presente, pretérito imperfeito, pretérito perfeito simples ou pretérito indefinido, futuro e condicional como tempos simples; enquanto pretérito perfeito composto, pretérito mais-que-perfeito, pretérito anterior, futuro composto e condicional composto são os tempos compostos. O pretérito anterior é pouco usado. Há situações em que se emprega o futuro para expressar dúvida, substituindo-se, assim, o tempo Presente: "serán las tres": "serão umas três [horas]". O português também apresenta esta caraterística, como mostrado na seguinte frase: "O que estará ele a fazer?", que significa "O que está ele a fazer?".

No modo subjuntivo ou conjuntivo, os tempos simples são presente, pretérito imperfeito e futuro; enquanto são tempos compostos o pretérito perfeito composto, o pretérito mais-que-perfeito e futuro composto. O futuro do conjuntivo é um tempo arcaico que só se emprega hoje em dia em documentos legais. Muitos hispanófonos desconhecem a existência deste tempo verbal. Na Argentina, a fala vulgar está a generalizar o uso do condicional em substituição do pretérito imperfeito nas frases condicionais ("si yo hablaría", significando "si yo hablara", ou "si yo hablase"). Para outras pessoas ou em frases negativas, o presente do conjuntivo vale por imperativo.

Conjugação de verbos regulares de cada desinência
Tempo Simples Primeiro Segundo Terceiro
Infinitivo: Comprar Vender Vivir
Gerúndio: Comprando Vendiendo Viviendo
Particípio passado: Comprado Vendido Vivido
Indicativo Primeiro Segundo Terceiro
Presente: Compro
Compras/Comprás
Compra
Compramos
Compráis/Compran
Compran
Vendo
Vendes/Vendés
Vende
Vendemos
Vendéis/Venden
Venden
Vivo
Vives/Vivís
Vive
Vivimos
Vivís/Viven
Viven
Pretérito: Compré
Compraste
Compró
Compramos
Comprasteis/Compraron
Compraron
Vendí
Vendiste
Vend
Vendimos
Vendisteis/Vendieron
Vendieron
Viví
Viviste
Viv
Vivimos
Vivisteis/Vivieron
Vivieron
Imperfeito: Compraba
Comprabas
Compraba
Comprábamos
Comprabais/Compraban
Compraban
Vendía
Vendías
Vendía
Vendíamos
Vendíais/Vendían
Vendían
Vivía
Vivías
Vivía
Vivíamos
Vivíais/Vivían
Vivían
Futuro: Compraré
Comprarás
Comprará
Compraremos
Compraréis/Comprarán
Comprarán
Venderé
Venderás
Venderá
Venderemos
Venderéis/Venderán
Venderán
Viviré
Vivirás
Vivirá
Viviremos
Viviréis/Vivirán
Vivirán
Potencial: Compraría
Comprarías
Compraría
Compraríamos
Compraríais/Comprarían
Comprarían
Vendería
Venderías
Vendería
Venderíamos
Venderíais/Venderían
Venderían
Viviría
Vivirías
Viviría
Viviríamos
Viviríais/Vivrían
Vivirían

Vocabulário editar

Devido às prolongadas conquistas às quais Espanha foi submetida ou que submeteu a outras nações, a língua castelhana foi invadida por uma enorme quantidade de vozes "adquiridas" de línguas de diversos grupos. É possível encontrar, no castelhano, palavras celtas, iberas, ostrogodas, visigodas, latinas, gregas, árabes, francesas, italianas, germânicas, caribes, astecas, quéchuas, guaranis e outras. A influência relativa de cada um destas "aquisições" varia de acordo com o país falante.

Os países da América, principalmente nas suas regiões rurais, conservam um grande número de arcaísmos: no extremo sul (Argentina e Uruguai), é frequente, no trato coloquial, o uso do "vos" em lugar do "" tradicional nos restantes países hispanófonos. A forma "vos" provém do trato formal da segunda pessoa do singular de antigamente, e sobrevive em Espanha na forma do trato informal para a segunda pessoa do plural (vosotros). Também sobrevive na Comarca de Fonsagrada para a segunda pessoa do singular. O trato formal actual é "Usted" para a segunda pessoa do singular e "Ustedes" para a segunda pessoa do plural (também utilizados em Espanha).

Sistema de escrita editar

 Ver artigo principal: Ortografia da língua espanhola

O castelhano/espanhol escreve-se mediante o alfabeto latino. Tem uma letra adicional, ñ, embora, no passado, ch e ll fossem consideradas letras e não dígrafos. As vogais podem levar um acento agudo para marcar a sílaba tónica quando esta não segue o padrão habitual, ou para distinguir palavras que, de outra forma teriam a mesma grafia (ver acento diferencial).

O u pode levar trema (ü) para indicar que este se pronuncia nos grupos "güe", "güi". Na poesia, as primeiras vogais de um ditongo (que podem ser i ou u) podem levar trema para romper-o e ajustar convenientemente a métrica dum verso determinado (por exemplo, ruido tem duas sílabas, mas ruïdo tem três).[131]

Ver também editar

Notas e referências

Notas

  1. Há certa polêmica sobre a designação da língua. A Constituição espanhola de 1931 e a Constituição espanhola de 1978, as únicas que versam o tema linguístico, explicitam o idioma oficial do Estado como "castelhano".[4] O primeiro ponto do artigo terceiro desta última declara: "o castelhano é a língua espanhola oficial do Estado".[5] Em vários países da América Central e do Sul, como Equador, El Salvador, Venezuela e Panamá, suas Constituições nacionais referem-se ao "castelhano" como língua oficial.[6]
  2. Co-oficial com o quéchua, aimará e demais línguas nativas onde haja predominância.[60]
  3. 46698137 na Espanha (98,8% de 47265321 segundo o INE em 2012) mais 23203930 no resto da União Europeia (15% na UE no total incluindo a Espanha) mais 123000 na Suíça (1,7%) mais 53963 em Andorra (68,70%) mais 36250 na Noruega mais 23320 na Rússia.
  4. 111400 na Austrália[94] mais 21645 na Nova Zelândia.[95]
  5. Estimativa para 2008 do Instituto Nacional de Estadisticas de Bolivia[109]
  6. a b c d e f g Estimativa da Organização das Nações Unidas para julho de 2007.
  7. 1% da população maior de 15 anos do país, que em 2005 era de 44.010.619 (falantes do espanhol na União Europeia segundo o Eurobarómetro, 2006).
  8. 50 000 sefarditas[114][115] mais 80.000 íbero-americanos[116]
  9. 59 017 espanhóis (censo 2001) e 48 637 colombianos (estimativa da Open Channels e do consulado colombiano em 1999).[118] Os colombianos são grupo mais numeroso de latino-americanos, depois dos brasileiros, no Reino Unido.
  10. Dos quais 14 905 são espanhóis (censo 2001) e 75 000 equatorianos[122] (o maior grupo de latinoamericanos na Itália).
  11. 1% da população da Bélgica maior de 15 años, que em 2005 era de 8.598.982 (falantes do espanhol na União Europeia segundo o Eurobarómetro, 2006).
  12. Residentes espanhóis na Holanda segundo o censo de 2001.
  13. Residentes espanhóis em Portugal segundo o censo de 2001.
  14. Falantes do norte e do centro da Espanha, incluindo a variante predominante na rádio e na televisão distinguem /θ/ e /s/ (distinción). Porém, falantes de América Latina e de algumas partes do sul da Espanha só têm /s/ (seseo) e não o /θ/ (ceceo).
  15. O fonema /ʎ/ (distinto de /ʝ/) só é distinguido em algumas áreas do espanhol peninsular (sobre tudo no norte e em áreas rurais), e em algumas áreas de América do Sul. Este fenómeno é conhecido como yeísmo (indistinção de ll e y).

Referências

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  130. Hualde, José Ignacio (2010). Introducción a la Linguística Hispánica 2ª ed. [S.l.]: Cambridge University Press. p. 325. 554 páginas. ISBN 978-0-521-51398-2 
  131. «diéresis». Diccionario panhispánico de dudas. Real Academia Espanhola. Consultado em 25 de maio de 2021 

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