DJ Miria Alves

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Miria Santos Alves (São Paulo, 30/04/1990), também conhecida profissionalmente por Dj Miria Alves, é uma DJ brasileira de Hip Hop e R&B.

Carreira

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Miria Alves desde pequena teve interesse pela música. Formada em Turismo, trabalhou em áreas variadas até que em 2010 passou a se dedicar 100% a discotecagem. Ganhou fama tocando Hip Hop, R&B, MPB, Dance Hall, Funk, entre outros. Em 2011 conquistou o 2º lugar lugar no campeonato de mixagem da Numark e foi apresentadora do programa Black TV, da AllTV. Neste mesmo ano se juntou ao grupo D'Quebrada Rap, com quem lançou o cd "Batidas e Rimas".

Com o passar do tempo sentiu a necessidade de criar uma empresa que gerenciasse e criasse projetos de protagonismo femininol. Foi então que criou a Groovetown, uma produtora destinada a projetos musicais para mulheres. O álbum Mulheril Clã, com mais 14 mulheres, foi um desses trabalhos de fortalecimento da figura feminina no Hip Hop. Nessa mesma linha desenvolveu o projeto TPM - Todas Podem Mixar, com o objetivo de ensinar mixagem para mulheres .

Em 2014 foi convidada para participar do livro "Indiscotíveis", pela editora Lote 42, contando a história do álbum Tim Maia racional, vol 1., e que contou com outros nomes de relevância no meio musical como Kid Vinil, Emicida e Rael. Atua também como curadora musical, tendo em seu currículo eventos como Sesc Jazz, Braz Elettrica SP e Battle Force[1], da Nike.

Já discotecou em diversos espaços culturais de São Paulo, abrindo shows de grandes nomes da música como Racionais MC's, Rincon Sapiência, além de ser a dj representante no Brasil com o grupo Oshun[2]. Já trabalhou com diversos artistas como Tássia Reis, Luana Hansen, Brisa Flow e atualmente é DJ da artista de Pop Tecnobrega Gaby Amarantos.

Todas Podem Mixar

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Em 2017 Miria criou o projeto Todas Podem Mixar[3], também conhecido como TPM. É um curso ministrado pela DJ que presenta as principais técnicas da mixagem para mulheres e para o público LGBTQI+ por meio de aulas teóricas e práticas em toca-discos e controladoras, abordando assuntos como equipamentos, repertório musical, técnica de áudio, conhecimento de softwares e aplicativos.

O TPM tem como objetivo incentivar a presença das mulheres na música, abrindo portas para se destacarem em um mercado predominantemente masculino. Fortalece a auto estima de suas participantes e revela talentos escondidos.

Chegou a 2020 com mais de 40 ações entre festas, oficinas, talks, curadorias, parcerias, lives e aulas de ensino à distância. Já levou suas aulas de mixagem para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal impactando mais de 600 pessoas entre mulheres, crianças, adolescentes e do grupo LGBTQ+ com destaque para a tour TPM por 11 unidades do Sesc em São Paulo, interior e Belo Horizonte no ano de 2018. Outro momento de destaque do projeto foi adaptar o conteúdo para vídeo aulas durante o isolamento social para dar continuidade aos contratos firmados antes da pandemia[4].

Mixtapes

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Reggae, Ragga, Dancehall (junho, 2020)

Groove, pra inspirar seu dia (abril, 2020)

Rap Nacional 2014 (abril, 2020)

R&B Favoritos (abril, 2020)

EL BAILE MIX'' (maio, 2019)

Especial De La Soul Mix (2018)

Magic Womens Tape (2018)

SP na Rua 2017 & Festa Amem MixTape (2017)

In Da Club Mix (2016)

  1. «Vale do Anhangabaú tem shows de Emicida, D2 e Xênia França neste sábado - Entretenimento». BOL Notícias. Consultado em 29 de junho de 2020 
  2. «Dupla americana de hip-hop Oshun faz dois shows no Sesc Pompeia». Guia Folha. 21 de julho de 2017. Consultado em 29 de junho de 2020 
  3. Dutra, Mari (20 de janeiro de 2017). «'Todas Podem Mixar': DJ cria projeto para levar mais mulheres para a arte da mixagem». Hypeness. Consultado em 29 de junho de 2020 
  4. «Poiesis Maiscultura – Oficina TPM – Todas Podem Mixar». Consultado em 29 de junho de 2020