Very Large Telescope
O Very Large Telescope ou VLT é uma instalação do European Southern Observatory - ESO, que consiste na construção e no funcionamento do maior conjunto de telescópios ópticos do mundo em uma única localização.
Observatório | |
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Administrador | |
Tipo de telescópio |
observatório astronómico (en) |
Website |
(en) www.eso.org/vlt |
Diâmetro |
8,2 m 1,8 m |
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Resolução |
0 segundo de arco |
Distância focal |
120 m |
Tempo de observação disponível |
320 noites por ano |
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Altitude |
2 636 m |
Localização atual | |
Localização | |
Coordenadas |


Estes telescópios estão erguidos no Observatório Paranal, localizado em Cerro Paranal, no deserto de Atacama, no norte do Chile. O centro de operações da ESO está em Garching bei München, Alemanha.
Cerro Paranal é uma montanha de 2.635 metros de altitude, rodeada por uma região de clima desértico, distante de centros populacionais.
O projeto VLT
editarO Very Large Telescope é constituído por quatro telescópios de espelho primário de 8,2 m de diâmetro em edificações distintas, mas próximas uma das outras, que podem funcionar de forma independente ou de forma combinada. Eles captam luz visível e infravermelha.
Funcionando na forma combinada, os telescópios podem coletar a luz do céu como se fosse um único telescópio de 16,4 m de diâmetro, o que o torna o maior telescópio do mundo.
A luz de todos os telescópios pode ser combinada pelo interferômetro VLT (VLTI), que permitirá realizar observações ópticas com uma resolução sem precedentes, de 0,0005 segundos de arco, com o que, a princípio, o VLTI seria capaz de enxergar um astronauta na Lua.
Os telescópios de 8,2 m de diâmetro serão auxiliados por quatro telescópios menores móveis de 1,8 m de diâmetro, que podem ser utilizados junto com o interferômetro, fornecendo uma elevada resolução angular. Com esta configuração será possível obter imagens desde a faixa superior do ultravioleta, até a faixa de 25 micrômetros, no infravermelho.
Cada telescópio está alojado em um edifício compacto e controlado termicamente, que roda sincronizadamente com o telescópio. Os telescópios do VLT receberam nomes de objetos celestes, de acordo como os chamavam os Mapuches, indígenas do Chile que viviam principalmente no sul do país. Os nome são: telescópio Antu (Sol), telescópio Kueyen (Lua), telescópio Melipal (Cruzeiro do Sul) e o telescópio Yepun (Vênus).[1]
Foi também montando um outro telescópio denominado de VISTA: Visible and Infrared Telescope for Astronomy. Diversos instrumentos foram instalados junto a estes telescópios, dando a eles uma grande capacidade de observação.
Ver também
editarReferências
- ↑ «Names of VLT Unit Telescopes» (em inglês). European Southern Observatory. Consultado em 7 de setembro de 2010
Ligações externas
editar- «Site do Very Large Telescope» (em inglês)
- «Site do European Southern Observatory» (em inglês)
- Descrição do observatório (em espanhol}