Volema pyrum

espécie de molusco

Volema pyrum (nomeada, em inglêsː pear melongena; no século XX denominada Volema paradisiaca)[3][4][5] é uma espécie de molusco gastrópode marinho, costeiro-estuarino[6] e predador, pertencente à família Melongenidae, na subclasse Caenogastropoda e ordem Neogastropoda.[1][3] Foi classificada por Johann Friedrich Gmelin, em 1791, com a denominação de Buccinum pyrum.[1] Habita áreas de variação de salinidade, como lodaçais entre marés e manguezais, ambiente próximo à foz de rios[6], do oeste do oceano Índico; na África Oriental, incluindo o Mar Vermelho e o golfo Pérsico.[2][3]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaVolema pyrum
Vista inferior de uma concha de V. pyrum.
Vista inferior de uma concha de V. pyrum.
Vista inferior de conchas de V. pyrum.
Vista inferior de conchas de V. pyrum.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Caenogastropoda
Ordem: Neogastropoda
Superfamília: Buccinoidea
Família: Melongenidae
Género: Volema
Röding, 1798
Espécie: V. pyrum
Nome binomial
Volema pyrum
(Gmelin, 1791)[1]
Distribuição geográfica
A espécie V. pyrum (Gmelin, 1791) ocorre na África Oriental, incluindo o Mar Vermelho e o golfo Pérsico.[2][3]
A espécie V. pyrum (Gmelin, 1791) ocorre na África Oriental, incluindo o Mar Vermelho e o golfo Pérsico.[2][3]
Sinónimos
Buccinum pyrum Gmelin, 1791
Buccinum spadiceum Gmelin, 1791
Volema cotonea Röding, 1798
Volema nuxmoschata Röding, 1798
Volema paradisiaca Röding, 1798
Galeodes paradisiaca (Röding, 1798)
Melongena paradisaica (Röding, 1798)
Pugilina laevis Schumacher, 1817
Pyrula citrina Lamarck, 1822
Volema pyrum nodosa (Lamarck, 1822)
Pyrula calcaratus Hanley, 1856
(WoRMS)[1]

Descrição da concha editar

Sua concha é grossa e piriforme com, no máximo, 7 centímetros de comprimento, com espiral baixa e protoconcha pequena. Apresenta uma superfície estriada com uma série tubérculos, na parte mais larga de sua volta final, ou totalmente desprovida de tubérculos. Abertura dotada de lábio externo fino a levemente engrossado e coloração castanha ou alaranjada, em sua borda; dotada de grande opérculo córneo e oval, em forma de unha e com anéis concêntricos. O canal sifonal é curto e a columela é suavemente arredondada, sem pregas. Sua coloração vai do castanho claro a tons de creme, às vezes com faixas pardas de tonalidades pouco intensas. Em vida, um perióstraco castanho cobre a sua concha.[4][7][8]

Habitat e distribuição geográfica editar

Volema pyrum habita a zona entremarés até os 2 metros de profundidade[5], em águas tropicais do oeste do oceano Índico, na África Oriental; incluindo o Mar Vermelho e o golfo Pérsico[2][3]; em áreas de variação de salinidade, como lodaçais entre marés e manguezais, ambiente próximo à foz de rios.[6]

Ligações externas editar

Referências

  1. a b c d «Volema pyrum (Gmelin, 1791)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 4 de maio de 2020 
  2. a b c «Volema pyrum (Gmelin, 1791) distribution» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 4 de maio de 2020 
  3. a b c d e «Volema pyrum (Gmelin, 1791) pear melongena» (em inglês). SeaLifeBase. 1 páginas. Consultado em 4 de maio de 2020 
  4. a b DANCE, S. Peter (2002). Smithsonian Handbooks: Shells. The Photographic Recognition Guide to Seashells of the World (em inglês) 2ª ed. London, England: Dorling Kindersley. p. 138. 256 páginas. ISBN 0-7894-8987-2 
  5. a b ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 176. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  6. a b c Por, F. D.; Dor, I.; Amir, A. (1977). «The mangal of Sinai: Limits of an ecosystem» (em inglês). Helgoländer wiss. Meeresunters. 30 (BioMed Central). pp. 295–314. Consultado em 4 de maio de 2020 
  7. LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 184. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3 
  8. «Volema pyrum pyrum» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 4 de maio de 2020. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
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