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Fernando de la Rúa (Córdoba, 15 de setembro de 1937) é um advogado e político argentino da União Cívica Radical (UCR), que serviu como presidente da Argentina de 10 de dezembro de 1999 a 21 de dezembro de 2001.
De la Rúa entrou na política depois de se formar em direito. Foi eleito senador em 1973 e, sem sucesso, concorreu para vice-presidente na chapa de Ricardo Balbín no mesmo ano. Em 1983 e 1993, elegeu-se senador e, em 1991, deputado. Se opôs em vão ao pacto de Olivos entre o presidente Carlos Menem e o líder de seu partido Raúl Alfonsín, que permitiu a emenda de 1994 da Constituição argentina e a reeleição de Menem em 1995.
De la Rúa foi o primeiro chefe de governo de Buenos Aires a ser eleito pelo voto popular, uma mudança introduzida pela alteração da Constituição. Ele expandiu o metro de Buenos Aires, adicionando novas estações à Linha D, iniciando a expansão da Linha B e estabelecendo a Linha H. Também criou a Avenida Roberto Goyeneche e a primeira ciclovia da cidade.
Em 1999, De la Rúa foi eleito presidente depois de concorrer na primária da Aliança, uma coalizão política da UCR e do FREPASO. No cargo, recebeu a oposição dos sindicatos peronistas e seu vice-presidente Carlos Álvarez renunciou depois de denunciar subornos no Senado. A crise econômica que começou durante o governo de Menem piorou e no final de 2001 levou a um pânico bancário. O governo estabeleceu o Corralito para limitar os depósitos bancários. De la Rúa decretou um estado de emergência durante os protestos de dezembro de 2001. Renunciou em 20 de dezembro, e o Congresso nomeou um novo presidente. Atualmente, encontra-se aposentado da política. (leia mais...)