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Máscara mortuária de Tutancâmon
Máscara mortuária de Tutancâmon

Tutancâmon(pt-BR) ou Tutancámon(pt), Tutancamon(pt-BR) ou ainda Tutankhamon) foi um faraó da décima oitava dinastia (governou de c. 1332–1323 a.C. na cronologia egípcia), durante o período da história egípcia conhecido como Império Novo. Desde a descoberta de sua tumba intacta, foi referido coloquialmente como Rei Tut. Seu nome original, Tutankhaten, significa "Imagem viva de Áton", enquanto que Tutankhamun significa "Imagem viva de Amom". Em hieróglifos, o nome Tutankhamun era tipicamente escrito Amen-tut-ankh, devido a um costume dos escribas de colocarem um nome divino no começo de uma frase para a reverência apropriada. Tutancâmon é possivelmente Nibhurrereya mencionado nas Cartas de Amarna e provavelmente o rei da dinastia XVIII, Rathotis, que, de acordo com Manetão, um historiador antigo, reinou por apenas nove anos — uma hipótese que está de acordo com a versão de Flávio Josefo do epítome de Manetão.

A descoberta de 1922 por Howard Carter da tumba de Tutancâmon, financiada por Lord Carnarvon, recebeu cobertura da imprensa mundial. Isso despertou um renovado interesse público pelo antigo Egito, do qual a Máscara mortuária de Tutancâmon continua sendo um símbolo popular. Exibições de artefatos de sua tumba percorreram o mundo. Em fevereiro de 2010, os resultados do teste de DNA confirmaram que ele era o filho da múmia encontrada na tumba KV55, que alguns acreditavam ser Aquenáton. Sua mãe era a irmã e a esposa de seu pai, cujo nome é desconhecido, mas cujos restos mortais são positivamente identificados como a múmia "Dama Jovem" (pt-BR) (pt) encontrada na tumba KV35 (Possivelmente Nefertiti). A morte de alguns envolvidos na descoberta da múmia de Tutancâmon tem sido popularmente atribuída à Maldição do faraó. (leia mais...)