Wikipédia:Artigos destacados/arquivo/Arquitetura desconstrutivista

Biblioteca Central de Seattle, por Rem Koolhaas e seu Escritório para Arquitetura Metropolitana (OMA).

Arquitectura desconstrutivista (português europeu) ou arquitetura desconstrutivista (português brasileiro), também chamada de movimento desconstrutivista ou simplesmente desconstrutivismo ou desconstrução, é uma linha de produção arquitetônica pós-moderna que começou no fim dos anos 80. Ela é caracterizada pela fragmentação, pelo processo de desenho não linear, por um interesse pela manipulação das idéias da superfície das estruturas ou da aparência, pelas formas não-retilíneas que servem para distorcer e deslocar alguns dos princípios elementares da arquitetura, como a estrutura e o envoltório (paredes, piso, cobertura e aberturas) do edifício.

A aparência visual final dos edifícios da escola desconstrutivista caracteriza-se por um caos controlado e por uma estimulante imprevisibilidade. Tem sua base no movimento literário chamado desconstrução. O nome também deriva do construtivismo russo que existiu durante a década de 1920 de onde retoma alguma de sua inspiração formal.

Entre alguns dos importantes eventos históricos do movimento desconstrutivista estão o concurso internacional parisiense do Parc de la Villette (especialmente as participações de Jacques Derrida, Peter Eisenman e o primeiro colocado, Bernard Tschumi), a exposição de 1988 do Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova Iorque Deconstructivist Architecture, organizada por Philip Johnson e Mark Wigley, e a inauguração em 1989 do Wexner Center for the Arts em Columbus, Ohio, projetado por Peter Eisenman.