Alcebíades Estêvão Furtado

advogado e escritor

Alcebíades Estevão Furtado (Belém, 1862 — [onde?], [quando?]) foi um advogado e escritor brasileiro.[1]

Alcebíades Estêvão Furtado
Nascimento 1862
Belém
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação advogado
Empregador(a) Arquivo Nacional

Biografia

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Formado em direito pela Faculdade de Direito de Recife, atual Universidade Federal de Pernambuco, Alcebíades Furtado foi promotor público em Ponta Grossa, juiz de direito em Araruama e Campos, e juiz municipal em Paraíba do Sul. Em 1910 assumiu a direção do Arquivo Nacional, então Arquivo Público Nacional, permanecendo no cargo até 1915.[2] Sua gestão à frente da instituição foi marcada pela criação de um Curso de Diplomática e pela implantação de um novo regulamento, por meio do decreto n.º 9.197, de 9 de dezembro de 1911, que alterou a estrutura administrativa. Além disso, viu-se envolvido em um escândalo na época. "Uma carta em papel timbrado do Arquivo Nacional endereçada a Ramalho Ortigão, datada de 13 de junho de 1914, se manifestava contra a 'impatriótica campanha' movida pela imprensa contra a instituição, ao que parece, as acusações feitas contra o seu diretor Alcibíades Furtado. Em março do ano seguinte, o ministro do Interior mandou responsabilizar criminalmente Furtado, então ex-diretor do Arquivo, por 'se aproveitar das oficinas de sua repartição para trabalhos particulares'".[3]

  • 1908 - No meio do caminho
  • 1910 - Biografia de Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça

Referências

  1. «Alcebíades Estêvão Furtado». www.portalcatarina.ufsc.br. Consultado em 18 de dezembro de 2018 
  2. ESTEVÃO, Silvia Ninita de Moura; FONSECA, Vitor Manoel Marques da (2010). «A França e o Arquivo Nacional do Brasil». Revista Acervo 
  3. LOURENÇO, Mariana Simões (2014). Do acervo ao livro: as publicações do Arquivo Nacional (1886-1922) - Dissertação de Mestrado em História. Niterói: Universidade Federal Fluminense 
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