Aldo Brizzi

compositor italiano

Aldo Brizzi nascido em 1960, é um compositor e maestro italiano. Na Universidade de Bolonha estudou semiotica com Umberto Eco, musicologia com Lorenzo Bianconi e composição com Franco Donatoni e Aldo Clementi. Formou-se com uma tese de doutorado sobre as "Fontes invisíveis do som". Estudou composição também com Niccolò Castiglioni. Foi aluno de regência de Sergiu Celibidache, Pierre Boulez e Leonard Bernstein.

Obra editar

Prémios editar

  • Venezia Opera PrimaVeneza (Teatro La Fenice) 1981;
  • Ano Europeu da Música 1985Veneza (Festival d’Automne Paris, WDR, Bienal de Veneza);
  • Franco Evangelisti 1986Roma;
  • Junge Komponisten Forum 1989Colônia;
  • Troféu CaymmiBrasil 2004 (para o CD Brizzi do Brasil como melhor disco do ano na categoria especial);
  • A. Hepburn Foundation - USA 2005
  • Les SouffleurParis 2005 (para o musical Mambo Místico como "melhor música para teatro 2004-05").
  • “Beaumarchais” - Paris 2013 para a ópera “Cilégie”
  • Karl Marx - Wilde Lieder - Trier-Birmingham 2018

Cargos editar

Atualmente é diretor musical do Núcleo de Ópera da Bahia. Já foi diretor principal do Ensemble of Ferienkurse – Darmstadt (19901994); do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa (19951997) e do Akanthos Ensemble (1992-1997).

Brizzi também regeu a Bamberger Symphoniker, a Orquestra Filamônica de Radio France - Paris, a Orquestra de Câmera de Santa CecíliaRoma, as cordas da Filarmônica de Berlim,a Orquestra Sinfônica Nacional do México, a Orquestra Sinfónica de Porto, a Filarmônica de Torino, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, o Israel Chamber Ensemble, os Kreisler Strings de Londres, o Ensemble Recherche de Friburgo, o Ensemble Itinéraire de Paris, entre outros.

Cronologia editar

  • 2009-10 “Mixed Realities” para voz (Reis), eletrônica e interação em tempo real no palco com mundos virtuais e público na internet. Turnês no continente Americano, Europa e África do Norte.
  • 2012 “Alter” ópera multimídia sobre o tema da emigração, memória e identidade. Estreia e turnê na França.
  • Em 2013, se apresenta, como maestro e arranjador, com Caetano Veloso no Festival de Sanremo.
  • Em 2014, estreia a ópera “Gabriel et Gabriel” com a direção de John Dew em Paris e depois apresentada em vários teatros na França.
  • Em 2015, realiza o álbum “Vela” para o solista Kientzy (tocando 7 saxofones diferentes) e três orquestras. Cd realizado com a participação do Conservatoire de Blois.
  • Em 2016, concertos com a Orquestra e Coro do Teatro Massimo de Palermo no Teatro Grego de Taormina.
  • Em 2016, é diretor artístico do Festival Scelsiana de Palermo.
  • Em 2017, grava em sistema binaural, em Paris, com o Coro e a Orquestra Filarmônica de Radio France, a música para o filme “O primeiro movimento do imóvel” a ser lançado em 2018.
  • Em 2017, como diretor musical do Núcleo de Ópera da Bahia, realiza diversos projetos, como Treemonisha (na nova versão e orquestração do próprio Brizzi), apresentada no Brasil e em Lisboa, o CortêGil e a Ópera Junina em Salvador, a turnê “Preludio”com Gilberto Gil. Nesta turnê Aldo e Gil apresentaram em avant première quatro fragmentos da ópera “Negro Amor”. Sobre a estreia de Preludio, no Barbican em Londres, Brian Clive escreveu no Times: “Uma festa prodigiosa – madeiras e metais foram também parte do espetáculo – onde você deixa a sala esperando que Gil e Brizzi possam trazer uma outra colaboração na cidade quanto antes. Este é um projeto extremamente ambicioso que pertence aquela nobre missão brasileira de apagar as barreiras entre música clássica e popular.”
  • Em 2020 estréia a "Ópera dos terreiros", libreto em parceria com Jorge Portugal na Concha Acústica de Salvador Bahia.
  • Em 2021 escreve a ópera "Jelin", para 12 cantores solistas e orquestra. Estréia em Alessandria.

Ligações externas editar