Ana da Borgonha
Ana da Borgonha (em francês: Anne de Bourgogne; Arras, 1404 — Paris, 14 de novembro de 1432), era filha de João, Duque da Borgonha, e de Margarida da Baviera.
Ana da Borgonha | |
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Imagem da duquesa no livro de horas Bedford Hours, presente na Biblioteca Britânica. | |
Duquesa de Bedford | |
Reinado | 1423 — 14 de novembro de 1432 |
Nascimento | 1404 |
Morte | 14 de novembro de 1432 (28 anos) |
Torre de João sem Medo, Paris, França | |
Sepultado em | Igreja dos Celestinos, Paris Monastério de Champmol, Dijon[1] |
Cônjuge | João de Lencastre, Duque de Bedford |
Casa | Valois-Borgonha (por nascimento) Lencastre (por casamento) |
Pai | João, duque da Borgonha |
Mãe | Margarida da Baviera |
Brasão | ![]() |
FamíliaEditar
Seus avós paternos eram Filipe II, Duque da Borgonha, o Audaz, filho de João II de França e a condessa Margarida III da Flandres. Seus avós maternos eram Alberto I da Baviera, filho do imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Luís IV da Baviera e Margarida de Brieg.
Ana teve vários irmãos, tais como: Maria da Borgonha, duquesa consorte de Cleves, mãe de Maria de Cleves, a mãe do rei Luís XII de França; Margarida da Borgonha, foi esposa de Luís, Delfim de França; Filipe III, Duque da Borgonha, sucessor de seu pai como duque, conde de Artois e Flandres, e conde palatino da Borgonha; Inês da Borgonha, duquesa consorte de Bourbon.
BiografiaEditar
Casou-se, em 14 de junho de 1423, na Catedral de Troyes, com João de Lencastre, Duque de Bedford, filho do rei Henrique IV da Inglaterra e de Maria de Bohun, como sinal de reaproximação entre o Duque da Borgonha (então personificado por Filipe III) e o Reino da Inglaterra.
Ana faleceu nove anos depois, durante um parto mal-sucedido, no Hotel da Borgonha, em Paris, como resultado de uma enfermidade contraída durante uma visita aos doentes do Hôtel Dieu,[2] a criança veio também a falecer pouco depois. Depois da morte de sua irmã, de quem era muito próximo, Filipe rompeu com Bedford, deixando o então regente da França sem aliados.
Seu corpo foi sepultado primeiramente na igreja dos celestinos em Paris, e depois transferido para o Monastério de Champnol, em Dijon.
Sua tumba foi feita por Guillaume Vluten, e de acordo com um historiador, está entre as mais importantes efígies parisienses da primeira metade do século XV.[3] Atualmente, apenas a estátua sobrevive, e está localizada no Museu de Cluny, em Paris.
AncestraisEditar
Referências
- ↑ Ana (find a grave)
- ↑ HUZINGA, Johan (2021). O outono da Idade Média. São Paulo - SP: Penguin-Companhia das Letras. p. 311. ISBN 978-8582851371
- ↑ Chipps Smith, p. 39