Ana de Tirol
Ana de Tirol, também conhecida como Ana de Áustria-Tirol (em alemão: Anna von Österreich-Tirol; Innsbruck, 4 de outubro de 1585 — Viena, 14 de dezembro de 1618)[1] foi arquiduquesa da Áustria por nascimento e imperatriz do Sacro Império Romano-Germânico e rainha consorte da Germânia, Boêmia e Hungria como esposa de Matias de Habsburgo.
Ana de Tirol | |
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Arquiduquesa da Áustria | |
Retrato de 1604 por Hans von Aachen. | |
Imperatriz Consorte do Sacro Império Romano-Germânico | |
Reinado | 13 de junho de 1612 – 14 de dezembro de 1618 |
Nascimento | 4 de outubro de 1585 |
Innsbruck, Áustria | |
Morte | 14 de dezembro de 1618 (33 anos) |
Sepultado em | Cripta Imperial de Viena |
Cônjuge | Matias do Sacro Império Romano-Germânico |
Casa | Habsburgo (por nascimento/casamento) |
Pai | Fernando II da Áustria |
Mãe | Ana Catarina Gonzaga |
Família
editarAna era filha mais nova de Fernando II, Arquiduque da Áustria e de Ana Catarina Gonzaga. Seus avós paternos eram o imperador Fernando I do Sacro Império Romano-Germânico e Ana da Boêmia e Hungria. Seus avós maternos eram Guilherme Gonzaga, duque de Mântua e Monferrato e Leonor da Áustria, que era irmã do arquiduque Fernando II. Portanto, o imperador Fernando I e a imperatriz Ana eram, simultaneamente, avós paternos e bisavós maternos de Ana.
Teve três irmãs mais velhas: Marta, Ana Leonor e Maria, uma freira. De meio-irmãos, frutos do primeiro casamento de seu pai com Philippine Welser, teve quatro: o marquês André de Burgau, bispo de Constança e Brixen; Carlos, Marquês de Burgau, Filipe e Maria.
Biografia
editarAos 26 anos da idade, Ana casou-se com o imperador Matias, de 54 anos, em 4 de dezembro de 1611. Ele era filho do imperador Maximiliano II e de Maria da Áustria. Maximiliano era irmão do pai de Ana, fazendo do casal, primos.
Com a intenção de construir uma cripta para si e seu marido, em 1617, eles fundaram a Igreja dos Capuchinhos, em Viena. Quando morreu um ano depois, em 14 de dezembro de 1618, a rainha foi enterrada na Cripta Imperial de Viena.
Porém, ao longo de sete anos de união conjugal, o casal real não teve filhos.