Becky Sharp

filme de 1935 dirigido por Rouben Mamoulian e Lowell Sherman

Becky Sharp (bra: Vaidade e Beleza[1]; prt: A Feira da Vaidade[2][3]) é um filme estadunidense de 1935, do gênero drama romântico e de guerra, dirigido por Rouben Mamoulian com roteiro de Francis Edward Faragoh baseado na peça teatral homônima de Langdon Mitchell, por sua vez uma adaptação do romance Vanity Fair, de William Makepeace Thackeray.[1]

Becky Sharp
Becky Sharp
Cartaz promocional
No Brasil Vaidade e Beleza
Em Portugal A Feira da Vaidade
 Estados Unidos
1935 •  cor •  84 min 
Gênero drama romântico · guerra
Direção Rouben Mamoulian
Produção Kenneth Macgowan
Baseado em Vanity Fair, de
William Makepeace Thackeray
Elenco Miriam Hopkins
Frances Dee
Cedric Hardwicke
Billie Burke
Distribuição RKO
Idioma inglês
Frances Dee no papel de Amelia Sedley. A atriz estreou no cinema em 1929. Quatro anos depois, casou-se com Joel McCrea, união que só terminou com a morte dele em 1990. Ela deixou as telas em meados dos anos 1950

Estrelado por Miriam Hopkins e Frances Dee, Becky Sharp foi o filme mais aguardado do ano por toda Hollywood[4], por ter sido o primeiro longa-metragem totalmente em Technicolor de três cores.

Mamoulian e o diretor de arte Robert Edmond Jones procuraram adequar a paleta de cores às variadas atmosferas da história, como na sequência do baile da Duquesa de Richmond, às vésperas da batalha de Waterloo, que mostra como elementos visuais podem refletir e simbolizar temas dramáticos.[4][5][carece de fonte melhor]

Por sua vez, o roteiro sofreu reparos da crítica.[4],[6],[7]

O filme recebeu uma indicação ao Oscar, na categoria de Melhor Atriz para Miriam Hopkins. Apesar disso, o público pagante mostrou-se indiferente.

Antes do lançamento, pessoas da indústria cinematográfica predisseram que os filmes em cores substituiriam aqueles em preto e branco da noite para o dia.[4] Na verdade, filmes em Technicolor continuaram a ser feitos intermitentemente pela década afora, porém Becky Sharp provou que o simples uso de cores não assegurava o sucesso nas bilheterias -- uma história bem contada ainda era fundamental.[4]

Sinopse editar

Na Inglaterra pré-Vitoriana, a aventureira Becky usa uma galeria de pessoas ricas, cheias de títulos, astutas e insensíveis[4] para subir na vida. No processo, ela arruína a si mesma e àqueles que a ajudaram.

Premiações editar

  • Oscar: Indicado na categoria de "Melhor Atriz" (Miriam Hopkins)
  • Festival de Veneza de 1935: Vencedor do prêmio de Melhor Filme em Cores e indicado para o prêmio Coppa Mussolini.

Elenco editar

Ator/Atriz Personagem
Miriam Hopkins Becky Sharp
Frances Dee Amelia Sedley
Cedric Hardwicke Marquês de Seyne
Billie Burke Lady Bareacres
Alison Skipworth Senhorita Crawley
Nigel Bruce Joseph Sedley
Alan Mowbray Rawdon Crawley
G. P. Huntley George Osborne
William Stack Pitt Crawley
George Hassell Sir Pitt Crawley
William Faversham Duque de Wellington
Charles Richman General Tufto
Doris Lloyd Duquesa de Richmond
Colin Tapley William Dobbin
Leonard Mudie Tarquin
Elspeth Dudgeon Miss Pinkerton
Creighton Hale Oficial Britânico (não creditado)

Ver também editar

Referências

  1. a b «Vaidade e Beleza». Brasil: CinePlayers. Consultado em 14 de junho de 2019 
  2. «A Feira da Vaidade». Portugal: SapoMag. Consultado em 14 de junho de 2019 
  3. «A Feira da Vaidade». Portugal: CineCartaz. Consultado em 14 de junho de 2019 
  4. a b c d e f JEWELL, Richard B. e HARBIN, Vernon, The RKO Story, terceira impressão, Londres: Octopus Books, 1984 (em inglês)
  5. Gomes de Mattos, Antonio Carlos (1991). Hollywood Anos 30. Rio de Janeiro: EBAL 
  6. MALTIN, Leonard, Classic Movie Guide, segunda edição, Nova Iorque: Plume, 2010 (em inglês)
  7. BUTLER, Craig. «Becky Sharp». Rovi. Consultado em 14 de agosto de 2012 
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