A Filha de Satanás
Beyond the Forest (bra/prt: A Filha de Satanás)[1][2] é um filme norte-americano de 1949, do gênero comédia dramática, dirigido por King Vidor, com roteiro de Lenore J. Coffee baseado no romance Beyond the Forest, de Stuart Engstrand, publicado em 1945.[3]
A Filha de Satanás | |
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Beyond the Forest | |
Bette Davis em foto para divulgação do filme | |
![]() 1949 • p&b • 97 min | |
Direção | King Vidor |
Produção | Henry Blanke |
Produção executiva | Jack L. Warner |
Roteiro | Lenore J. Coffee |
Baseado em | Stuart Engstrand |
Elenco | Bette Davis Joseph Cotten David Brian |
Gênero | drama |
Música | Max Steiner |
Direção de fotografia | Robert Burks |
Direção de arte | Robert M. Haas |
Efeitos especiais | Edwin B. DuPar William C. McGann |
Figurino | Edith Head |
Edição | Rudi Fehr |
Companhia(s) produtora(s) | Warner Bros. |
Distribuição | Warner Bros. |
Lançamento | ![]() |
Idioma | inglês |
ProduçãoEditar
Beyond the Forest é o último filme de Bette Davis na Warner Bros. na vigência de seu contrato. Após 18 anos no estúdio e com outros dez para cumprir, ela ameaçou deixar as filmagens pela metade caso Jack L. Warner não a liberasse (ele, alegremente, deixou-a ir).[4] Ela, porém, voltou a por os pés ali em 1962, sob outras condições, para atuar em What Ever Happened to Baby Jane?.
A determinada altura, Bette pronuncia sua "frase imortal" (nas palavras de Leonard Maltin)[5] "What a dump!" ("Que lixo!"). Para alguns, este é o ponto alto do filme, já outros dizem que é a avaliação perfeita de TODO o filme![6] Afinal, ele está em muitas listas dos historiadores sobre os piores filmes de todos os tempos.[6]
Bette, que faz tudo para deixar infeliz seu marido, interpretado por Joseph Cotten, é chamada de uma mulher de doze horas em uma cidade de nove...[4]
Na época, Hollywood estava sob a camisa de força do Código Hays, daí nem tudo que há no romance em que o filme se baseia pôde ser mostrado nas telas: em uma sequência, Bette claramente vai a um médico que faz abortos, mas a placa na porta diz "Psiquiatra".[6]
A trilha sonora, assinada por Max Steiner, foi indicada ao Oscar.
SinopseEditar
Presa a um casamento sem amor com o doutor Lewis Moline, Rosa Moline sonha trocar a cidadezinha em que vive pelos grandes centros. Ela planeja seduzir o rico empresário Neil Latimer, de Chicago, com quem comete adultério. Grávida do marido, mata Moose Lawson, empregado de Latimer que a chantageia. Desesperada para casar-se com Latimer, ela pede a Lewis que acabe com sua gravidez. Diante da recusa dele, salta de uma colina abaixo e consegue abortar, porém desenvolve uma infecção.[6][3]
PremiaçõesEditar
Prêmio | Categoria | Recipiente | Situação |
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Oscar 1950 | Melhor trilha sonora | Max Steiner | Indicado[7] |
ElencoEditar
Ator/Atriz | Personagem |
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Bette Davis | Rosa Moline |
Joseph Cotten | Doutor Lewis Moline |
David Brian | Neil Latimer |
Ruth Roman | Carol Lawson |
Minor Watson | Moose Lawson |
Dona Drake | Jenny |
Regis Toomey | Sorren |
Sarah Selby | Mildred Sorren |
Referências
- ↑ A Filha de Satanás no AdoroCinema
- ↑ «A Filha de Satanás». no CineCartaz (Portugal)
- ↑ a b «Beyond the Forest (1949)». American Film Institute. Consultado em 29 de janeiro de 2020
- ↑ a b Hirschhorn, Clive (1986). The Warner Bros. Story (em inglês). Londres: Octopus Books. ISBN 9780706427578
- ↑ Maltin, Leonard (2010). Classic Movie Guide, segunda edição (em inglês). Nova Iorque: Plume. ISBN 9780452295773
- ↑ a b c d Erickson, Hal. «Beyond the Forest» (em inglês). AllMovie. Consultado em 20 de novembro de 2017
- ↑ «22.º Oscar - 1950». CinePlayers. Consultado em 29 de janeiro de 2020