A CPI do CARF foi uma Comissão Parlamentar de Inquérito criada em 4 de fevereiro de 2016 para investigar denúncias e fraudes contra a Receita Federal de bancos e grandes empresas, mediante suposto pagamento de propina para manipular resultados dos julgamentos referentes à sonegação fiscal do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf).[1][2]

O presidente da CPI, foi o deputado Pedro Fernandes (PTB-MA), eleito por voto secreto.[2]

A criação da comissão foi proposta pelo deputado João Carlos Bacelar (PR-BA). Bacelar foi indicado relator da CPI pelo presidente do colegiado e lembrou que a Operação Zelotes, deflagrada em março do ano passado pela Polícia Federal, investiga 24 pessoas e que pelo menos quinze escritórios de advocacia e consultoria são suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção.[2]

Em agosto de 2016, após seis meses de atividades, a CPI do CARF na Câmara dos Deputados terminou sem conseguir votar um relatório final. João Carlos Bacelar chegou a entregar seu parecer nesta porém, em razão de o prazo de atividades ter expirado, o documento nem sequer foi apreciado. Em seu relatório, Bacelar relatou as dificuldades enfrentadas para fazer a investigação avançar e destacou que das trinta reuniões realizadas, oitos foram desperdiçadas porque nenhum requerimento foi pautado.[3]

Referências

  1. Rachel Gamarski. «CPI do Carf é encerrada sem aprovação de relatório final». Estadão. Consultado em 20 de janeiro de 2017 
  2. a b c Carolina Gonçalves. «Câmara dos Deputados: CPI do Carf elege presidente e relator». Agência Brasil. EBC. Consultado em 20 de janeiro de 2017 
  3. Fernanda Calgaro. «Após seis meses, CPI do Carf na Câmara termina sem votar relatório». G1. Globo.com. Consultado em 20 de janeiro de 2017 
  Este artigo sobre a política do Brasil é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.