Craca e Dani Nega é uma dupla musical brasileira, composta pelo produtor musical Craca Beat (Felipe Julián) e pela MC Dani Nega (Danieli Lima da Silva).[1] Seu álbum de estreia, "Craca, Dani Nega e o Dispositivo Tralha", une música eletrônica, rap e sonoridades eletrônicas a instrumentos e ritmos tradicionais.[2] Foi premiado como melhor álbum eletrônico na edição de 2017 do Prêmio da Música Brasileira.[3]

Craca e Dani Nega
Informação geral
País Brasil
Gênero(s) Eletrônica, rap, world music
Gravadora(s) Independente
Integrantes Craca Beat
MC Dani Nega
Página oficial https://www.dispositivotralha.com/

Integrantes

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Craca Beat

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Craca Beat, pseudônimo de Felipe Julián, é músico, produtor musical e artista visual. Em seu trabalho, substitui instrumentos tradicionais por criações eletrônicas experimentais e protótipos. Já experimentou fazer música com joysticks de video game, gestos para webcam e interfaces MIDI caseiras.[4] É o criador do "dispositivo Tralha", controlador musical no qual realiza diversas funções simultâneas com todos os dedos das mãos.[5] Além do trabalho musical na dupla, Craca também cria cenas visuais reproduzidas nas apresentações da dupla, através da técnica de video mapping.[4]

MC Dani Nega

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MC Dani Nega, Danieli Lima da Silva, é rapper e atriz, e a responsável pelos vocais e pelas letras da dupla. Em suas letras, traz como temas denúncia ao racismo, à violência contra a mulher, ao machismo. Feminista e militante do movimento negro, Dani também canta sobre temas como apropriação cultural.[6][7] Já atuou em coletivos de teatro, no cinema e como apresentadora de televisão.[6]

Carreira

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O álbum de estreia da dupla é “Craca, Dani Nega e o Dispositivo Tralha”, lançado em formato digital e CD em 2016, foi considerado um dos discos do ano pelo portal Noize[4] e vencedor no 28º Prêmio da Música Brasileira como melhor álbum de música eletrônica.[3] O disco está disponível para download gratuito[8] e traz 11 músicas, entre instrumentais e canções, uma síntese da verve de ambos os artistas. Entre as faixas está o single “Sou Preto Mesmo”, primeiro lançamento da dupla, uma reflexão sobre apropriação cultural. "Papo Reto" é o "clímax político" do disco, um trip hop com uma conclamação à luta contra o machismo.[6]

Referências