Crisoidina se refere a uma série de compostos orgânicos, corantes azocompostos, entre os quais se incluem:

  • Crisoidina R, Número CAS 4438-16-8, classificado no Color Index como CI 11320, também chamado Laranja Básico 1, usado para microscopia, quimicamente 5-(fenilazo)tolueno-3,4-diamina monoidrocloreto, ou 3-benzenodiamina,4-metil-6-(fenilazo)-monoidrocloreto, classificado como CBNumber: CB3377907, fórmula molecular C13H15ClN4, massa molecular 262.74, MOL File 4438-16-8.mol.[1]
Crisoidina G.
  • Crisoidina G ou Y, Número CAS: 532-82-1, classificado no Color Index como CI 11270, também chamado Laranja Básico 2, massa molecular 248,71 , fórmula molecular C12H12N4·HCl, quimicamente 3-amino-4-fenilazoanilina, SMILES C1=CC=C(C=C1)N=NC2=C(C=C(C=C2)N)N.Cl, PucChem: 10771, Número MDL MFCD00012976, número EC 208-545-8. Apresenta-se como um pó cristalino de cor bordô a púrpura profunda. Ponto de fusão 235 °C.[2][3]

Soluções de crisoidina (0,5% em solução aquosa), em processos de coloração simples (durante 5-10 minutos) são seletivas para grânulos de mastócitos. Soluções de hematoxilina com alúmen e crisoidina permitem coloração histológica característica. A coloração por crisoidina é atribuída devido ao forte comportamento basófilo de grânulos de mastócitos. A solução de crisoidina aquosa é preparada pela dissolução de 0,5 gr em 100 mL de água destilada ou deionizada.[4]

Testes de coloração em cistos do nemátodo dourado da beterraba (Heterodera schachtii) mostraram que floxina B é insatisfatória para a determinação da viabilidade, enquanto que a crisoidina é satisfatória.[5]

Sendo ilegal o uso de crisoidina como corante alimentício, são desenvolvidos métodos de sua análise em produtos como os derivados de aquacultura, por métodos como cromatografia gasosa, cromatografia líquida de ultraperformance e espectrometria de massa.[6][7]

São derivamos do aminoazobenzeno, o corante amarelo de anilina.

Referências

  1. CHRYSOIDINE R - www.chemicalbook.com (em inglês)
  2. Chrysoidine G: sc-214717 - www.scbt.com (em inglês)
  3. CAS DataBase List - 532-82-1 - www.chemicalbook.com (em inglês)
  4. Kiyoshi Harada; Selective Staining of Mast Cell Granules with Chrysoidin; Institute for Leprosy “Tamazenseiyen”, Himshimurayama, Tokyo, Japan, 1957, Vol. 32, No. 4 , Pages 183-186 - doi: 10.3109/10520295709111429
  5. F. Moriarty; The Efficacy of Chrysoidin, New Blue R and Phloxine B for Determining the Viability of Beet Eelworm, Heterodera Schachtii Schm; Nematologica, Volume 10, Issue 4, pages 644 – 646, 1964. - DOI: 10.1163/187529264X00295
  6. Tim Reyns, Stéphanie Fraselle, Désiré Laza, Joris Van Loco; Rapid method for the confirmatory analysis of chrysoidine in aquaculture products by ultra-performance liquid chromatography–tandem mass spectrometry; Biomedical Chromatography, Volume 24, Issue 9, pages 982–989, September 2010. DOI: 10.1002/bmc.1396
  7. Xiang Wang, Guoxin Song, Weiping Wu, Jianfeng Zhao and Yaoming Hu; Determination of the Food Colorant, Chrysoidine, in Fish by GC–MS; CHROMATOGRAPHIA, Volume 68, Numbers 7-8, 659-662, DOI: 10.1365/s10337-008-0754-8