Discussão:Escravatura

Último comentário: 8 de setembro de 2011 de Rayf no tópico Parcialidade de parte do texto

Um problema editar

"O comércio de escravos.Por exemplo, no caso das Américas, em que os povos locais não se deixaram subjugar, foi necessário importar mão-de-obra, principalmente de África." Não é que os ameríndios não se deixaram subjugar, se esse fosse o caso, na américa espanhola o maior contingente de escravidão não seria ameríndia. A questão é que o tráfico negreiro era muito lucrativo, e quem mais se beneficiou disso foi a Inglaterra que vendia os escravos para Portugal e Espanha, com lucro de 300% a 400%. Só mais tarde Portugal vai criar colônias na África, e vai se beneficiar do tráfico negreiro.

outra questão é: "Com surgimento do ideal liberal e da ciência econômica na Europa, a escravatura passou a ser considerada pouco produtiva e moralmente incorreta deu lugar ao surgimento do abolicionismo, em meados do século XIX."

As idéias liberais foram adaptadas a realidade brasileira, essas idéis não foram só na área econômica, mas também a noção de liberdade individual. A questão moral nunca foi um impecilho à escravidão no Brasil, tanto é que foram registradas atividades escravistas após a abolição. O problema foi a pressão da Inglaterra para abolir ela (escravidão), pois, com a revolução industrial o trabalhador assalarido teria o poder de compra, fato que não acontece com o escravo.

«« Outra visão do problema

Concordo com o anterior leitor. O tráfico era claramente proibido desde tempos remotos mas tolerado nas colonais, ver leis de D. João II e D. Sebastião no seculo XVI. Como a escravatura dos gentios estava proibida, o facto do escravo ser comprado em africa a outros africanos contornava a legislação. Só com a ascenção da inglaterra como potencia e já depois do inicio do declinio do imperio português, a escravatura foi por um curto periodo tempo promovida. Este periodo veio terminar pouco tempo depois com o MArques de Pombal. Paradoxalmente, Portugal lançou na europa o ideal de igualdade e libertação dos escravossendo o primeiro pais a proclamar a libertação da escravatura, muito antes das outras potencias europeias esclavagistas. o comentário precedente não foi assinado por 155.198.149.176 (discussão • contrib.)

Referência bibliografica editar

Lúcia Maria Bastos Pereira das. O império do Brasil. Rio de Janeiro, nova fronteira, 1999.

Existe uma outra maneira de abordar a "escravatura". A "escravatura", pode ser considerada como resultado da necessidade que as sociedades humanas têm de obter Trabalho ao mais baixo custo possível. Até ao final do século XVIII a única fonte de trabalho era o ser humano. A partir da primeira revolução industrial a água que move as máquinas têxteis de Awkwrigth e mais tarde a máquina a vapor de Watt vão introduzir uma nova fonte de Trabalho que gradualmente vai substituir o homem. Foi este desenvolvimento, e não as ideias liberais que provocam a abolição gradual da escravatura em todo o mundo à medida que as sociedades se industrializavam. A máquina de apanhar algodão (Picker) foi inventada nos EUA em 1849, abrindo caminho à abolição da escravatura em 1861, que nessa altura apenas existia no sul dos Estados Unidos).

Luís Bonifácio 23:16, 30 Março 2007 (UTC)

Nome do artigo editar

Presumo que 'escravidão' seja o nome usado no Brasil, mas penso que haveria todo o interesse em usar 'escravatura' como em Portugal, dado que se trata de vertentes diferentes da mesma ideia:

- 'Escravatura' é a instituição, um estado de coisas social

- 'Esclavagismo' é a prática concreta de escravatura

- 'Escravidão' é a relação entre os escravos e aquilo/aquele que os escraviza

Estas três acepções justificariam, aliás, três artigos diferentes. 85.241.114.123 (discussão) 15h37min de 30 de maio de 2009 (UTC)Responder

Parcialidade de parte do texto editar

Este Artigo está ferindo os principios da Wikipédia no que toca a sua imparcialidade, na verdade não todo o Artigo mas parte dele, para ser mais exato a parte que fala sobre a escravidão no Brasil, no texto cujo subtitulo é "O dia a dia do escravo", bem nesta parte do texto "os senhores e seus algozes buscavam destruir os valores do negro e forçá-lo a aceitar a idéia da superioridade da raça branca sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia." Porque este metodo de puniçaõ, o açoite, era o mais comum de todas as formas de punir no Brasil, eram relizados pelos agrupamentos militateres até pouco tempo, na marinha, na administrção puplica, ect. em suma era a forma mais abrangente de punição contra insubordinação que existia. É claro que com os negros eram mais brutais e muito mais, muito mais mesmos, comuns contudo não eram reservados especialmente a eles como pode sugerir o texto. Não quero mudar sem uma discussão sobre a necessidade mas sim adequar este texto aos moldes da imparcialidade que regem a Wkipédia. Rayf (discussão) 18h50min de 1 de setembro de 2011 (UTC)Responder

Não acho que seja uma parcialidade explícita, mas falta de clareza no texto mesmo. Você há de concordar que a principal forma de punição dos escravos era o açoite. Por isso apenas completei o trecho.
Fiquei curioso com suas afirmações. Citação: Rayf escreveu: «Porque este metodo de puniçaõ, o açoite, era o mais comum de todas as formas de punir no Brasil, eram relizados pelos agrupamentos militateres até pouco tempo, na marinha, na administrção puplica, ect. em suma era a forma mais abrangente de punição contra insubordinação que existia.» Existem fontes que corroborem tal afirmação? -Ramissés DC 23h38min de 1 de setembro de 2011 (UTC)Responder
Sim existem, a Revolta da Chibata ocorrida em 1910, nas Ordenações Filipinas, que são alguns exemplos. No caso da Revolta ela era extremamente racista e legadas aos marinheiros de tez negra ou parda, quanto nas Ordenações está no livro 4, titulo 70.

As referencia que tenho da Revolta são da própria Wikipédia [1] e da Ordenações são essas [2] Essa ultima referencia, nomeadamente das Ordenações, deu algum problema, não sei se foi pontual ou não, a todo caso esta pagina foi visitada no dia: 7 de Setembro de 2011 ás 23:13, 4 UTC Rayf (discussão) 03h12min de 8 de setembro de 2011 (UTC)Responder

Igreja Católica editar

No secção sobre a igreja católica falta a menção a "Dum diversas que é uma bula papal emitida a 18 de Junho de 1452 pelo papa Nicolau V e dirigida ao rei Afonso V de Portugal acompanhada pelo breve apostólico Divino amore communiti. Por aquela bula os portugueses eram autorizados a conquistar territórios não cristianizados e consignar a escravatura perpétua os sarracenos e pagãos que capturassem como forma de defesa, uma vez que estes vinham perseguindo e ameaçando cristãos da época. Razão pela qual é considerada frequentemente como o advento do comércio e tráfico europeu de escravos na África Ocidental."

Igreja Católica editar

Creio que as informações sobre a escravidão e sua relação com a igreja estejam parciais e voltadas para o discurso iluminista. Uma vez que o autor do artigo esqueceu-se da bula Veritas Ipsa, que condena a escravidão dos indígenas da América e da África e os traficantes de escravos eram penalizados com a pena canônica de excomunhão. Também há a Sublimis Deus que condena a escravidão dos Indígenas, alegando serem humanos e racionais, dotados de natureza divina, também. Na questão do Brasil, os homens ligados a escravidão eram excomungados, seguindo a doutrina da Bula In Supremo Apostolatus e a condenação da escravidão institucionalizada. O Autor talvez confunda a ação de homens comuns com a doutrina oficial da igreja, ou seja, em sua lógica, se algum homem católico e ligado à igreja fez algo errado logo a igreja também. Isto é uma falácia.

Portanto, esse artigo não contém informações de pesquisas profundas, ou estas ignoradas.

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