Discussão:Transgênese

Último comentário: 26 de setembro de 2015 de Fulviusbsas no tópico Transgênicos, autismo e outras doenças


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As outras wikipédias padronizaram o termo como Organismo geneticamente modificado. Parece-me tecnicamente mais apropriado, alguém mais concorda/discorda? --Patrick 17:05, 7 Abr 2005 (UTC)

Entendo que um transgênico é um OGM, mas um OGM não é necessariamente um transgênico. Portanto, discordo.--Luanda 21:38, 13 Março 2006 (UTC)

Nada sobre os "tacos" de milho transgenico recolhidos nos EUA por causarem mal à saúde (alergia)!!!!???

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Nada, nada, nada???? o comentário precedente não foi assinado por 201.25.203.29 (discussão • contrib.) JSSX uai 02h00min de 30 de Agosto de 2007 (UTC)

Não se deveriam ainda produzirem alimentos trangênicos, pois apesar de ser encantadora e maravilhosa esta tecnica eles ainda não conhecem o o poder "radioativo desta tecnica" fica difícil controlar os insetos, o vento e as pessoas que poderam levar o polém para outras culturas e aí quando se descobrirem os danos ambientais e na saude das pessoas, a mutações genéticas e redução do QI, será tarde para pedir a Deus para devolver a fórmula original. É preciso colocar na cadeia aqueles que por interesses comerciais colocam em risco a qualidade de vida da humanidade. Os transgênicos precisam ser testados por muitos anos na ração animal num ambiente totamente controlado. Os alimentos foram progetados pelo criador do universo e não é qualquer ciêntista maluco que vai poder modificar. A engenharia genética abre perspectiva fantásticas para a humanidade, mas nós estamos engatinhando e já queremos ir para as olimpíadas.

Transgênicos são o presente e futuro agrícola

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Nada sobre estes tacos recolhidos, pois tal não aconteceu.O artigo é fraco. Alguns defeitos dele: 1-Não diz que há paises(exemplo:Argentina,Paraguai,USA, etc.) em que mais de 80% da área plantada está ocupada com transgênicos. 2-Não se diz que o sucesso dos transgênicos é devido a seus menores custos e mais alta produtividade. 3-Não diz que os que hoje se opõem aos transgênicos no Brasil(leia-se esquerda) são os mesmos que no passado, apoiaram a desgraçada reserva de mercado da informática e tantas outras reservas de mercado eliminadas por Fernando Collor.

Outra coisa:o artigo diz que Europa e Japão rejeitam importar alimentos transgênicos.Ora, isto não e nem nunca foi o caso.Ou seja, o artigo tem informações erradas.

Rebatendo ponto a ponto:
  1. Trangênicos ? Quais e qual a fonte disso ?
  2. Sucesso pra quem ? Menor custo ? Com o preço dos venenos usados ?
  3. Tem fontes fiaveis disso ou é só mais um dos seus chutes ?

Insulina

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No artigo diz que a síntese da insulina foi conseguida a partir de ADN recombinante, utilizando um gene sintético do da insulina humana. Penso que isso não faz da E. coli produtora de insulina um transgénico. Ou estarei errado? --Rui Silva (discussão) 14h27min de 5 de março de 2010 (UTC)Responder

CUSTOS...

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Provavelmente, os alimentos transgênicos podem ser mais baratos, o custo entre uma alimento transgênico e um alimento normal, é bem desigual. Um alimento transgênico até poderia custar mais caro, por não ter sido cultivado sem o risco de pragas ou herbicidas. Mas um alimento que seu gene não foi modificado, custa mais caro, por ser um produto natural e podemos dizer "original". Se pensarmos bem, não a mínima diferença entre um e outro, pois se o alimento foi cultivado da forma caseira, provavelmente não terá tanta modificação.Entretanto,se você quer comprar um alimento transgênico ou não fica por sua conta... Mas aí está a grande pergunta: como saber?? Pois sé, o governo deveria fazer uma lei: identificação de alimentos geneticamente modificados, ou então transgênicos...Você não acha?? --187.52.115.37 (discussão) 18h34min de 30 de setembro de 2010 (UTC)Responder

Transgênicos, autismo e outras doenças

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Um trecho da página cita um artigo (não é pesquisa porque não há dados originais) de Stephanie Seneff para apontar que o glifosato e o consumo de alimentos transgênicos causa basicamente todas as principais doenças da atualidade. A autora é especializada na área de ciência da computação e inteligência artificial, não biologia. Além disso, foi publicada em uma revista científica muito criticada, como mostra a página da Wikipédia em inglês sobre ela. O artigo de Seneff também recebeu diversas críticas de publicações renomadas como a revista Discover, demonstra novamente a Wikipédia em inglês. No passado, ela foi autora de textos que ligavam vacinação ao autismo, crença já refutada inúmeras vezes pela comunidade científica. Por isso, não é adequado manter esse trecho no artigo. --Alex98 (discussão) 00h11min de 7 de setembro de 2015 (UTC)Responder

Ok.Quintal 02h00min de 7 de setembro de 2015 (UTC)Responder
Tema controverso, em que se deve, no mínimo, colocar "os dois pesos na balança" e analisar com parcimônia. Se por um lado os "pesquisadores" do MDPI, concluem na publicação todos estes malefícios, através de pesquisas com aplicadores do herbicida Roundup®, da Monsanto, seus críticos, como a Revista Discover afirmam serem os autores "mestres em pseudociência" e "ativistas anti-biotecnologia", que ficaram notáveis por uma matéria paga na Reuters. Eh!eh!
PauloMSimoes (discussão) 02h50min de 7 de setembro de 2015 (UTC)Responder
O OP tinha razão: a fonte não é fidedigna, pelo que o conteúdo foi removido. Quintal 02h59min de 7 de setembro de 2015 (UTC)Responder
A "revista" faz parte da lista de Beall. Por outro lado, a empresa é notória pelo lobby junto a cientistas e órgãos públicos. Segundo a en-wiki "Monsanto's role in agricultural changes, biotechnology products, lobbying of government agencies, and history as a chemical company have made the company controversial." Ixocactus (discussão) 03h40min de 7 de setembro de 2015 (UTC)Responder

────────── Nestas "guerras" estão envolvidos US$ bilhões.
  Pessoal, o acesso ao endereço http://reporterbrasil.org.br/transgenicos/influencia-sobre-ctnbio-e-trunfo-das-gigantes-da-transgenia-2/ fez com que meu AVG detectasse por duas vezes um vírus chamado "HTML framer". Fica o alerta.
PauloMSimoes (discussão) 05h40min de 7 de setembro de 2015 (UTC)Responder

Peço desculpas PauloMSimoes. Como uso ubuntu não aparece nada para mim. Acesso o link sem maiores problemas. Ixocactus (discussão) 06h27min de 7 de setembro de 2015 (UTC)Responder
@Ixocactus: Que nada, prezado, coisas que acontecem... Pelo que vi sobre esse "vírus", parece ser um "falso positivo" alerta. Mas, voltando ao caso, foi bom isto. Acho que aprendemos um pouco mais sobre este polêmico assunto. Mas veja, existem denúncias de ambos os lados, é realmente um "jogo sujo". Um biólogo geneticista citado na Revista Discover (que enviou um twitter), Kevin Folta, também está envolvido em uma polêmica, acusado de receber benefícios da Monsanto para defender os alimentos geneticamente modificados. Pelo visto, se "puxar a cordinha" vem muito mais...
PauloMSimoes (discussão) 07h50min de 7 de setembro de 2015 (UTC)Responder

eu trouxe outras fontes para sustentar a passagem sobre as doenças provocadas pelo glifosato.Tetraktys (discussão) 00h45min de 8 de setembro de 2015 (UTC)Responder

@Tetraktys: Você trouxe este estudo que foi baseado nada mais nada menos que no artigo dos "pseudo-cientistas", disseminadores do caos Samsel e Sneff. Vide a página 3 do estudo. É, parece que o grande filósofo Chacrinha estava certo. "Nada se cria, tudo se copia"...
PauloMSimoes (discussão) 01h47min de 8 de setembro de 2015 (UTC)Responder
@PauloMSimoes: este estudo de Samsel e Sneff é apenas um dos citados no documento, e como ele foi contestado, eu não o mencionei no texto. mas há muitos outros trabalhos que foram listados. além disso não seria difícil trazer uma quantidade de outros testemunhos. uma pesquisa rapidíssima que fiz já levantou uma dezena além do parecer do MP. eu só não incluí mais fontes para não ficar redundante (e porque estou com pouco tempo), mas se fizerem questão disso será facílimo. Tetraktys (discussão) 05h11min de 8 de setembro de 2015 (UTC).Responder
@Tetraktys: Tudo bem, não quero chatear mais. Este assunto é complexo e confesso que não conheço a fundo. Seu trabalho no artigo exige muita dedicação e o Parecer Técnico da UFSC que colocou é bem atual e elaborado por cientistas graduados a mais de trinta anos. A lista de referências no final do trabalho é respeitável. No todo é um importante trabalho e o parecer final é bem claro para o MP: Citação: Por outro lado, os efeitos teratogênicos, genotóxicos e de desregulador endócrino descritos na literatura e citados no presente parecer justificam o banimento do uso do glifosato e derivados no Brasil, com base na lei número 7.802 de 1989.
Será que isso vai acontecer ? Parabéns pelo trabalho.
PauloMSimoes (discussão) 06h59min de 8 de setembro de 2015 (UTC)Responder
está ok. mas vc pode estar certo de que onde há interesses econômicos envolvidos, especialmente grandes interesses, como neste caso, a ética vai para a lata de lixo. a literatura científica já deixou isso bem claro, e já foi feito um sem-número de denúncias de que o que a propaganda diz é bem diferente da realidade. o triste é que essas empresas dominam a mídia, o mercado e os políticos, e tudo indica que a situação não vai mudar tão cedo. Tetraktys (discussão) 13h47min de 8 de setembro de 2015 (UTC)Responder

────────── Concordo, a Monsanto faturou em 2014 US$ 15,85 bilhões. O MP pode até encaminhar este parecer à Justiça e pedir o banimento do produto, mas imagino que será uma longa batalha judicial. Certamente, a empresa vai pedir novos estudos por entidades de fora do Brasil e o processo pode se estender por anos.
PauloMSimoes (discussão) 16h05min de 8 de setembro de 2015 (UTC)Responder

A treta é muito sinistra. Provavelmente foram os ataques virtuais que ativaram o AVG do @PauloMSimoes:. Ixocactus (discussão) 20h02min de 24 de setembro de 2015 (UTC)Responder

O artigo atual dá um peso excessivo às controvérsias sobre os transgênicos. Mais da metade do texto fala disso. Há (poucos) estudos que sugerem efeitos nocivos de alimentos transgênicos em mamíferos. Porém, há dois problemas com esses estudos. Primeiro, muitos desses trabalhos se referem a efeitos tóxicos do glifosato e/ou Roundup, que é um herbicida usado nos cultivos da soja transgência trangênica da Monsanto. Ou seja, esses estudos se referem à toxicidade de um herbicida e não tratam necessariamente da segurança alimentar dos alimentos transgênicos em si mesmos, uma vez que a soja comercializada não inclui o glifosato, que é usado apenas no campo. O segundo problema é que aqueles estudos epidemiológicos e experimentais que supostamente indicaram a toxicidade dos alimentos transgênicos (Pusztai 1998; Séralini 2007 e Samsel & Sneff 2013) são inconclusivos, ou por estarem mal-feitos ou inclusive por fraudulentos. Ainda que não pareça pelo meu perfil de edições, eu trabalho em modificação genética de animais de laboratório e dou aulas de biotecnologia e coisas afins. Não tenho nada que ver com Monsanto nem nenhuma empresa. Posso dizer que não há nada intrínseco sobre a tecnologia dos transgênicos que justifique o receio que despertam em muita gente quanto aos riscos à saúde humana. As modificações genéticas realizadas são mínimas, e já faz tempo que as pessoas e animais consomem alimentos transgênicos sem que isso esteja associado a qualquer efeito daninho. Até mesmo o glifosato, que sem dúvida pode causar problemas se uma pessoa é exposta a altas doses (como, aliás, qualquer herbicida ou "agrotóxico"), é usado desde os anos 70, sem que esteja particularmente associado a problemas graves. Quando tenha tempo tentarei dar uma visão um pouco mais equilibrada ao artigo. Sds, --Fulviusbsas (discussão) 20h31min de 24 de setembro de 2015 (UTC)Responder

@Fulviusbsas: Me parece ótimo que este artigo seja editado por mais especialistas. Este assunto envolve tanto dinheiro e empresas poderosas que não deve ser difícil se encontrarem fontes manipuladas, matérias pagas (não estou me referindo a nada que esteja atualmente no artigo, é apenas uma conjectura). O trabalho do Tetraktys me parece excelente. Não me atentei para o fato da parcialidade, mas seria bom um contrabalanço com fontes confiáveis. Uma dúvida: o glifosato é utilizado livremente nos EUA (sede da Monsanto)?
PauloMSimoes (discussão) 21h02min de 24 de setembro de 2015 (UTC)Responder

o estudo de Séralini foi apoiado por centenas de cientistas. isso deve dizer alguma coisa relevante, não acham? e eu pergunto se os estudos realizados pelas próprias empresas que se ocupam da transgenia, e que são uma expressiva parcela do total, podem ser admitidos como confiáveis. é mais do que evidente que existem interesses econômicos a forçar a aceitação dos transgênicos, e mesmo a OMS e outros organismos internacionais de grande influência recomendam no mínimo cautela e mais pesquisas. mas agora uma opinião isolada pode ter peso para derrubar toda essa massa de evidências indicando problemas ou pelo menos a possibilidade de haver problemas? parece que parcialidade está exatamente nesta opinião. Tetraktys (discussão) 22h07min de 24 de setembro de 2015 (UTC)Responder

Entendo que a Monsanto seja uma empresa antipática. O monopólio que eles tem de grande parte dos agronegócios transgênicos até assusta, e é claro que eles fazem muuuuito lobby. Nunca vão dizer que seus produtos fazem mal à saúde. Mas isso não quer dizer que estejam necessariamente escondendo algo. Realmente não há motivos científicos para acreditar que os alimentos modificados geneticamente seriam ruins para a saúde. É até difícil imaginar como uma modificação tão pequena do ADN de uma planta possa gerar algo daninho. Em princípio, é muito pior a mistura dos híbridos que nós consumimos, que são misturas infernais de milhares de genes. Um exemplo é a laranja, que não é uma planta natural e sim uma mistura entre duas espécies diferentes, a tangerina e o pomelo. Da mesma maneira a criação do milho moderno envolveu a modificação do genoma ancestral do teosinto durante milhares de anos por meios tradicionais, que envolvem a mistura de milhares de genes. Enfim, quanto ao estudo de Seralini et al, muitas revisões de diferentes organismos científicos concluíram que os resultados eram inconclusivos. Uma é a Société Française de Pathologie Toxicologique (artigo aqui), o Bundesinstitut für Risikobewertung (Instituto Federal Alemão de Análise de Risco; artigo aqui) e a European Food Safety Authority (Artigo aqui). O sítio de apoio ao Seralini (chamado GMOSeralini) tem muitas cartas de cientistas, mas as que eu olhei não são de autoridades em toxicologia e não são pessoas que fizeram uma análise exaustiva dos métodos do trabalho. Os problemas do estudo do Seralini envolvem o pequeno número de ratos usados em cada grupo experimental (em particular o grupo controle), a tendência conhecida da cepa de ratos utilizada em desenvolver tumores e a deficiente medição das doses de comida transgênica e glifosato/Roundup a que os ratos foram expostos. Em geral as objeções válidas aos transgênicos tem a ver com questões ambientais. Por exemplo a toxicidade do glifosato, que obviamente afetará as pessoas no campo e os trabalhadores que sejam expostos a grandes quantidades do produto (nesse caso não é o transgênico em si o problema). Também a introgressão (cruzamento) com espécies nativas, por exemplo o milho transgênico com o teosinto nativo mexicano (isso é um problema no México, não em outros países). Também o salmão transgênico que cresce rápido (porque expressa muito hormônio de crescimento recombinante) tem problemas para a liberação devido à possível competição dessa variedade com o salmão selvagem (relatório do Congresso Americano aqui). Enfim, é preciso entender que cada caso é um caso, e que ainda que algum transgênico em particular possa causar algum eventual problema (em geral ambiental) não há nada universal sobre essa tecnologia que mereça o receio que despertam em parte do público. Sds, --Fulviusbsas (discussão) 02h25min de 25 de setembro de 2015 (UTC)Responder

OBS: meu comentário não é uma crítica ao texto do Tetra, apenas digo que o artigo deveria refletir melhor a opinião científica maioritária sobre os organismos modificados geneticamente. --Fulviusbsas (discussão) 02h57min de 25 de setembro de 2015 (UTC)Responder

Fulvius, então vc sinceramente acredita que a monsanto não tem algo a esconder? eu encontrei até uma fonte dizendo que ela já foi processada na frança por propaganda enganosa. pelamordedeus, caia na real, essas empresas não têm outra coisa na mente além de lucro. eu realmente não fiz uma pesquisa exaustiva sobre o assunto, e certamente há muitos pontos a refinar, mas o que ressaltou desde logo foi a imensa quantidade de polêmica. e queira ou não aceitar, é impossível que todos os estudos que apontam perigos sejam falhos ou fraudulentos. e exatamente porque há poucos estudos com mamíferos, e menos com o homem, fica muito arriscado asseverar com tanta certeza, como vc faz, que os transgênicos são assim tão seguros. onde vc se baseia para dizer isso, se vc mesmo reconhece que a bibliografia é escassa? mas para colocar a coisa em proporção, é preciso assinalar que o termo "escasso" é muito enganoso. ele é escasso só quando comparado à pesquisa em outras áreas da ciência, que já foram objeto de centenas de milhares ou milhões de estudos. mas mesmo sobre a transgenia milhares de estudos já foram feitos sobre uma variedade de aspectos, e inclusive eu trouxe a citação de duas grandes revisões bibliográficas que compilaram os resultados de cerca de mil trabalhos. significativamente, a que usualmente é apontada como uma evidência de que não há grandes riscos, reconheceu que é preciso pesquisar muito mais para termos uma segurança suficiente, e reconheceu inclusive a existência da forte polêmica. a outra revisão foi bem menos animadora, e apontou uma série de fatos que precisam ser levados em consideração, tais como a incompetência genérica dos governos para estabelecer bons critérios de segurança, sendo sempre movidos por motivos primariamente políticos e econômicos, deixando sempre a ciência em segundo ou terceiro plano; o fato de que as empresas de bioengenharia fazem um forte lobby e até perseguem e ameaçam cientistas independentes para que não divulguem resultados comprometedores (ora, por que fazem lobby, se o seu produto é tão maravilhoso?); e repudiou categoricamente a alegação de que existe um consenso sobre a segurança dos TG, como muitos querem fazer-nos acreditar, inclusive vc. outras fontes referem que os piores efeitos daninhos possivelmente só serão conhecidos bem mais adiante, sendo de lenta manifestação. isso apenas deveria bastar para colocarmos as barbas de molho e olharmos para os transgênicos com muita desconfiança.
além do mais, na prática, é impossível separar a ciência da transgenia dos processos paralelos envolvidos na produção dos alimentos TG. é impossível separar a modificação da soja pura e simples do fato de que a soja é produzida sempre com toneladas de agrotóxico, e é inaceitável alegar que os venenos permanecem no campo e não chegam à mesa do consumidor, pois um monte de estudos já mostrou que os nossos alimentos estão maciçamente contaminados, e que a contaminação afeta negativamente a biodiversidade, polui os rios e os solos e causa uma série de malefícios para a saúde humana. vc diz que cada caso é um caso, mas eu não encontrei nenhum caso que não tenha problemas em um ou outro aspecto. coloque tudo junto, e os problemas se tornam uma enorme pilha, e todo o tema se torna problemático. vc diz ainda que uma modificação tão pequena no ADN não pode ser tão nociva, mas deve lembrar que "pequenas" modificações no ADN causam uma série de doenças e síndromes gravíssimas no homem, nos animais e plantas. assim, o argumento da "pequenez inocente" não se sustenta.
por fim, se vc quer equilibrar o texto, muito bem, mas por favor não remova material referenciado nem dissimule a polêmica, pois o que mais existe neste assunto é polêmica. Tetraktys (discussão) 05h49min de 25 de setembro de 2015 (UTC)Responder
A Monsanto, e outras empresas do género, são tão diabólicas como as farmacêuticas. Isto é, podem ser acusadas de práticas comerciais agressivas ou abusivas, e de tentar monopolizar através de patentes também elas abusivas um património de todos, criando uma relação de dependência económica de todo o mundo em relação a um punhado de empresas privadas. Isso é condenável e motivo de preocupação muito séria e legítima, assim como o são os gigantescos lobbies que exercem junto aos governos para legitimarem o abuso. Mas isso não significa que o produto em si seja nocivo ou que estejam a esconder/manipular informação sobre os perigos. Tal como nas farmacêuticas, onde táticas comerciais abusivas não significam necessariamente que o medicamento seja nocivo. Pelo contrário: alguns dos mais eficazes são os alvos preferidos de práticas comerciais abusivas (ver a polémica do sofosbuvir, por exemplo).
Existe um grande consenso de que os alimentos geneticamente modificados não apresentam perigos para a saúde. E não se trata de uma área obscura onde haja poucos estudos e seja fácil manipular ou "encomendar" resultados. Isto é corroborado por inúmeros institutos independentes de elevada credibilidade e cientistas independentes e não é realista pensar que a Monsanto comprou os resultados de meio mundo científico. Quintal 10h28min de 25 de setembro de 2015 (UTC)Responder
também não é realista pensar que todos os estudos que indicam problemas são inválidos. a maior revisão bibliográfica que encontrei [1] diz: "The scientific research conducted so far has not detected any significant hazards directly connected with the use of GE crops; however, the debate is still intense". outra revisão [2] diz:
"A broad community of independent scientific researchers and scholars challenges recent claims of a consensus over the safety of genetically modified organisms (GMOs). In the following joint statement, the claimed consensus is shown to be an artificial construct that has been falsely perpetuated through diverse fora. Irrespective of contradictory evidence in the refereed literature, as documented below, the claim that there is now a consensus on the safety of GMOs continues to be widely and often uncritically aired. For decades, the safety of GMOs has been a hotly controversial topic that has been much debated around the world. Published results are contradictory, in part due to the range of different research methods employed, an inadequacy of available procedures, and differences in the analysis and interpretation of data. Such a lack of consensus on safety is also evidenced by the agreement of policymakers from over 160 countries - in the UN’s Cartagena Biosafety Protocol and the Guidelines of the Codex Alimentarius - to authorize careful case-by-case assessment of each GMO by national authorities to determine whether the particular construct satisfies the national criteria for ‘safe’. Rigorous assessment of GMO safety has been hampered by the lack of funding independent of proprietary interests. Research for the public good has been further constrained by property rights issues, and by denial of access to research material for researchers unwilling to sign contractual agreements with the developers, which confer unacceptable control over publication to the proprietary interests. The joint statement developed and signed by over 300 independent researchers, and reproduced and published below, does not assert that GMOs are unsafe or safe. Rather, the statement concludes that the scarcity and contradictory nature of the scientific evidence published to date prevents conclusive claims of safety, or of lack of safety, of GMOs. Claims of consensus on the safety of GMOs are not supported by an objective analysis of the refereed literature".Tetraktys (discussão) 17h09min de 25 de setembro de 2015 (UTC)Responder
outra [3] : "The World Health Organization recommends adequate post market monitoring be carried out to ensure the safety of transgenic foods.[1] No such monitoring is carried out anywhere in the world. Thus it cannot be said that transgenic foods are or are not safe for human and/or animal consumption. Applying the Precautionary Principle and rejecting and rescinding approvals of such applications is well overdue. International institutions are often cited as claiming transgenic organisms are safe for human and animal consumption yet a US-based group has compiled a list of over 120 expert organisations that have variously stated transgenic organisms have not been proven safe.[2] [3] There is no scientific basis to claim any food plant altered at such a basic structural level is “equivalent” to a conventional counter-part food plant.[4] Introducing genetically engineered / modified / transgenic food crops into the food chain – whether for human or animal consumers – raises significant concerns". Tetraktys (discussão) 17h19min de 25 de setembro de 2015 (UTC)Responder
outro texto criticando a regulação da FDA [4]: "This rapid proliferation of combination products has placed significant pressure upon the FDA to develop a reliable regulatory policy that ensures combination product safety. Despite useful attempts made to classify and regulate them, combination products represent a significant portion of FDA recalls within the past two decades. In response to these challenges, the FDA has attempted to develop an algorithm to assign appropriate regulation. This algorithm is based on evaluating the safety of a product as a whole, and it necessitates a collaborative effort by multiple component agencies. However, despite adopting increasingly sophisticated methods, certain products continue to defy classification within existing regulatory framework. The combination product category is currently limited to combinations composed of drugs, devices, or biologics, which excludes broad classes of products that are also under the regulatory domain of the FDA, including food and cosmetics. This means that a large class of potential products still has no applicable regulation within a field where FDA regulation assignments remain highly interpretive and controversial".

seria possível trazer uma quantidade de outras críticas sobre vários aspectos. isso só prova que o tema ainda não foi pacificado e que a controvérsia é real. Tetraktys (discussão) 17h27min de 25 de setembro de 2015 (UTC)Responder

O consenso atual não afirma que sejam seguros ou equivalentes aos alimentos convencionais. Apenas afirma que os riscos não aparentam ser superiores aos dos alimentos convencionais. Obviamente, daqui a dois anos isto pode mudar, à medida que vão sendo feitas novas investigações. A ONU apenas alerta para a necessidade de precaução. O autor do último texto Citação: is a seventeen-year-old junior at Brigham Young University majoring in molecular biology and minoring in French e a revista apenas publica textos de estudantes. Quintal 19h18min de 25 de setembro de 2015 (UTC)Responder
as universidades estão cheias de jovens produzindo bons trabalhos, e este parece bem fundamentado. se vc quer eu posso pesquisar mais sobre as inconsistências nas regulamentações legais sobre isso, no Brasil, por exemplo, já virou escândalo, pois a maioria dos integrantes do Conselho Federal foram ou são ligados a empresas de bioengenharia, mas como vc é uma pessoa informada, creio que não será necessário, pois é notório que os governos se vendem a torto e a direito por influência política e econômica. Tetraktys (discussão) 20h49min de 25 de setembro de 2015 (UTC)Responder

É claro que há cientistas que acham que os alimentos derivados de organismos transgênicos podem não ser seguros. Mas, com disse o Antero, é uma minoria. O Pew Research Center dos EUA publicou em janeiro de 2015 uma pesquisa sobre a percepção de assuntos científicos e comparou o público geral americano com uns 3700 cientistas da American Association for the Advancement of Science (AAAS), que é a maior agrupação científica do mundo e edita a revista Science. Quando perguntados se era seguro comer alimentos derivados de organismos transgênicos, 88% dos cientistas disseram que sim, contrastando com 37% do público geral (ver resultados aqui e aqui). A porcentagem de cientistas aumenta para 92% quando se consideram aqueles que trabalham na área biomédica (ver aqui). Ou seja, em base a esses números, pode-se afirmar que há um consenso geral entre os cientistas que os alimentos produzidos a partir de organismos transgênicos é seguro, em princípio. Obviamente que cada caso precisa ser estudado, porque cada modificação genética introduzida é diferente, mas não há nada inerente às técnicas de engenharia genética que poderia criar problemas para os consumidores. É claro que mutações que causam doenças às vezes são muito sutis, mas isso seria um problema para os organismos modificados, não para os que consomem esses organismos. Ninguém até hoje sugeriu um mecanismo genético-molecular-metabólico coerente que pudesse suspeitar que as modificações genéticas em plantas e animais pudessem causar problemas na saúde dos consumidores. Como disse antes, os problemas regulatórios tem mais a ver com questões ambientais. Sds, --Fulviusbsas (discussão) 02h12min de 26 de setembro de 2015 (UTC)Responder

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