Discussão:Unidade Popular (Brasil)

Último comentário: Quarta-feira às 20h37min de JoaquimCebuano no tópico Diferença entre extremo e radical

A UP é mesmo um partido extremista?

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O partido se categoriza como "esquerda", mas não seria mais adequado classificá-lo como "extrema-esquerda"? Ele está bem mais à esquerda do que o PSOL e recebeu apoio de militantes do Partido Comunista Revolucionário (PCR), que é de extrema-esquerda.comentário não assinado de Vítor Fernandes 131998 (discussão • contrib) 21h18min de 11 de dezembro de 2019‎ (UTC)Responder

Na verdade o partido não é só apoiado pelo Partido Comunista Revolucionário (PCR), trata-se da legenda eleitoral que foi criada pelo PCR para disputar as eleições. Há que ser ver ainda como a Unidade Popular vai atuar eleitoralmente, se vai ser mais "moderada" que o PCR, mas o PCR é de fato um partido de "extrema-esquerda", já que seus militantes reivindicam a figura de Stálin, por exemplo. Acho que a classificação como esquerda para a Unidade Popular é adequada, pelo menos por enquanto. Raphael Muniz (discussão) 13h28min de 12 de dezembro de 2019 (UTC)Responder
Independente de como se consideram os membros do partido, sua ideologia será o que dizem as fontes. Maikê (discussão) 16h53min de 12 de dezembro de 2019 (UTC)Responder
O termo correto é "esquerda-radical", pois, como consta no Estatuto do Partido deferido pela Ministra do TSE Rosa Weber em 2019, o partido se baseia nos princípios do socialismo científico, e, nesse sentido, o termo "radical" quer dizer literalmente "que vai na raiz problema", que coloca como questão central as estruturas das relações sociais, e não da forma-partido. Os militantes da UP reivindicam a figura de Stálin como maior expoente do marxismo-leninismo, assim como reivindicam tantos outros como Ho Chi Mihn, Rosa Luxemburgo, Enver Hoxha, Kim-Il Sung, Kim-Il Suk, Fidel Castro, Simon Bolívar e até mesmo Robespierre, o que nos indica que há um recorte entre as conquistas reais dos camaradas em seus respectivos tempos históricos, e não um "culto de personalidade" como se tenta imputar (justamente para evitar que seja tratado da questão central, da raiz do problema);
Quanto ao termo "extrema-alguma-coisa", só pode ser usado, como o próprio nome já diz, por algo que já está estabelecido, e busca ir além, transbordar as fronteiras, "exportar" sua ideologia para outras nações, como no caso da "extrema-direita", que já possui um processo de desenvolvimento avançado do capitalismo em várias partes do mundo e, diante da impossibilidade material de continuar explorando outros povos colonialmente, passa a aplicar a lógica de colônia, na própria metrópole. Já haviam campos de concentração em África e nas Américas no séc. XVI mas só passou a ser visto como crime contra a humanidade depois que foram europeus a serem submetidos a holocausto. Assim sendo, "extrema-esquerda" não cabe aqui, pois nunca houve, e ainda não há indícios, de processo revolucionário que tenha base popular e coloque em questão a propriedade privada dos meios de produção e reprodução da vida material, no sentido do controle sobre estes. Será "extrema-esquerda" quando, estabelecido e consolidado processo revolucionário, a o povo passe a se organizar e criar estruturas produtivas coletivas por si só, minando o poder da vanguarda e aumentando o controle do povo sobre seus próprios meios de subsistência, na transição do socialismo para o comunismo, com a superação por obsolescência dos Estado-Nação; 2804:7F4:3099:4B25:BDE7:8A48:AB59:A10E (discussão) 16h44min de 5 de junho de 2023 (UTC)Responder
Kim jong-Suk* 2804:7F4:3099:4B25:BDE7:8A48:AB59:A10E (discussão) 16h45min de 5 de junho de 2023 (UTC)Responder
O termo correto é "esquerda radical" porque não se trata de extremismo político. Você pode não gostar do partido, achar que você vive melhor em uma sociedade neo-liberal, social-liberal ou social-democrata (ou seja, sociedade capitalista de mercado regulado em maior ou menor grau). Contudo, isso não quer dizer que seja extremista todo partido que defenda uma "mudança radical" da nossa sociedade, uma mudança estrutural para que as relações de trabalho pelo capital se tornem obsoletas. Extremismo político é o conjunto de práticas violentas que são realizadas pela política: ex. propor que os policiais matem cidadãos que eles considerarem "bandidos" ainda que não exista pena de morte no país, autorizar o presidente a fazer uma ação não-nomeada, qualquer que seja, no dia 7 de setembro, ainda que essa ação seja um crime, etc.. Isso é extremismo político. Daniel Couto Vale (discussão) 21h32min de 10 de outubro de 2023 (UTC)Responder

Possível ambiguidade ideológica?

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Olá! Não por opinião pessoal, mas não seria o caso da Unidade Popular ser classificada como um partido ideologicamente pertencente à extrema-esquerda? Analisando o estatuto do partido, há vários ideais que se aplicam a esse espectro.

Ou, pelo menos, não seria uma situação semelhante à do PSOL, classificado em sua página como sendo de espectro político "esquerda à extrema-esquerda"? Note-se que para classificar o PSOL como alinhado à extrema-esquerda, foi suficiente a citação de uma fonte jornalística. No caso do PSTU, ocorre a mesma coisa. Deveríamos esperar, então, o Globo ou outro jornal qualquer veicular notícia que ligue a União Popular à extrema-esquerda? Jornais possuem essa autoridade? Se possuírem, já é possível realizar o mesmo com a UP.

Vale lembrar, ainda, que a extrema-esquerda está inserida na esquerda, de modo que a classificação atual não está errada. Por isso, falei de "ambiguidade" no título. Pois caso a União Popular não se aplique à extrema-esquerda, é necessário excluí-la de vínculos existentes aqui no artigo com a categoria extrema-esquerda. MikutoH (discussão) 19h05min de 9 de julho de 2020 (UTC)Responder

  Concordo, há fontes para isso. Young Brujah (discussão) 20h15min de 9 de julho de 2020 (UTC)Responder
Não se trata de "extrema esquerda", mas sim de "esquerda radical". Ninguém no partido está propondo matar bandidos, discriminar LGBTs, deixar morrer de fome, deixar se contaminar, forçar mulheres a terem filhos de estupradores, matar burgueses, latifundiários... etc.. Não se trata de extremismo político. Daniel Couto Vale (discussão) 21h44min de 10 de outubro de 2023 (UTC)Responder

Omissão do PCR

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Como dito pelo Raphael Muniz, se trata de legenda eleitoral do PCR, é citado o apoio da UJR e do MM Olga Benário, ambas entidades institucionalmente filiadas ao PCR (alas de juventude e mulheres), mas o artigo não menciona ligação da UP com o PCR. Isto não é uma omissão grave?

Para suprir essa deficiência, importante citar fontes que confirmem essa informação.--Raimundo57br (discussão) 15h03min de 5 de julho de 2021 (UTC)Responder
A UP não se trata de uma legenda eleitoral do PCR. Os dois se tratam como partidos irmãos. O PCR auxiliou na fundação da UP (Nesse sentido faz sentido ele ser citado), pois seus movimentos viam a necessidade de um partido eleitoral (MM Olga Benário e UJR), porém não há confirmação que havia essa intenção por parte do CC do PCR nem da participação do Leonardo Péricles nele. Sofia Biagioni Candido (discussão) 01h12min de 9 de setembro de 2023 (UTC)Responder
O que seriam 'partidos irmãos'? Isso levanta mais dúvidas do que explica. Essa narrativa é dificilmente crível, especialmente tendo em vista a dinâmica entre ambos e o histórico leninista, onde existem precedentes de partidos eleitorais comandados por um partido de quadros. De toda forma, são necessárias mais referências secundárias que fundamentem a natureza dessa relação. JoaquimCebuano (discussão) 01h18min de 9 de setembro de 2023 (UTC)Responder
Existem entrevistas e falas tanto de Leonardo Péricles quanto do Edival Nunes Cajá onde este termo é usado. Além disso, não há referencias que mostrem ligação entre os dois. Sofia Biagioni Candido (discussão) 02h56min de 9 de setembro de 2023 (UTC)Responder
  Fonte primária.
Existem sim referências sobre a ligação, o próprio livro da Sabrina Fernandas especula a possibilidade de uma fusão futura ou a manutenção de uma relação de braço eleitoral. JoaquimCebuano (discussão) 03h04min de 9 de setembro de 2023 (UTC)Responder
Quais seriam as fontes? E qual dos 2 livros? vc teria PDF? Sofia Biagioni Candido (discussão) 03h09min de 9 de setembro de 2023 (UTC)Responder
O livro já é citado no artigo, basta procurar. Além disso, impressiona a contradição da sua última edição, diz aqui que não existe ligação, mas adiciona a UJR como juventude do partido, que se define como juventude do PCR! Faça me um favor. JoaquimCebuano (discussão) 03h12min de 9 de setembro de 2023 (UTC)Responder

Recriado artigo Leonardo Péricles

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A Wikipédia em Inglês considera o logo como sendo em domínio público, talvez até em PD-Simple/PD-textlogo. Qual seria o correto? Fair use ou PD? Discussão reference: Removed logos. Erick Soares3 (discussão) 15h50min de 27 de setembro de 2022 (UTC)Responder

Diferença entre extremo e radical

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O correto seria esquerda radical. O objetivo da esquerda radical é eliminar os problemas da sociedade em sua raiz, e disso vem o termo "radical", além de que há diferenças entre "extremo" e o "radical".

Não é uma modificação tão grande, mas acho que é importante apontar essa distinção. Cassmjy (discussão) 06h41min de 24 de dezembro de 2022 (UTC)Responder

Coloque no artigo fontes confiáveis e independentes que atestem que o partido é de "esquerda radical", não de extrema esquerda. Isto não foi feito até então por nenhum dos que tentaram alterar essa informação no artigo, que está atualmente referenciada por uma fonte confiável. Vini6305 (discussão) 15h43min de 24 de dezembro de 2022 (UTC)Responder
Não se trata de "extrema esquerda". Se trata de "esquerda radical" como o PCdoB.
  1. https://www.politize.com.br/unidade-popular/
  2. https://voteesquerda.vercel.app/
  3. https://lavrapalavra.com/2015/08/21/apresentando-a-unidade-popular/
  4. https://www.esquerdadiario.com.br/Por-que-a-Unidade-Popular-UP-nao-defende-a-legalizacao-das-drogas-em-seu-programa
Não é admissível que várias pessoas informem aqui que se trata de um partido de "esquerda radical" e alguns editores aqui fiquem chamando o partido de "extremista" por bias ideológico. Se vcs querem defender a propriedade privada dos meios de produção, saiba que espalhar desinformação pela Wikipédia não é um método válido. Daniel Couto Vale (discussão) 21h53min de 10 de outubro de 2023 (UTC)Responder
PCdoB não é nem um nem outro, é um partido de centro-esquerda. Recomendo um oculista, porque em nenhum trecho estava escrito 'extremismo'. Se existe um espectro político coerente (o que é discutível), então as pontas são os extremos, é simplesmente isso que está em jogo. JoaquimCebuano (discussão) 22h10min de 10 de outubro de 2023 (UTC)Responder
A questao é o termo "extrema esquerda" é usado de forma prejorativa somente pelos oponentes da ideologia, sendo que o termo "esquerda radical" é usado tanto pelos proponentes quanto por veiculos de midia cujos editoriais estao do outro lado do espectro politico.
exemplos:
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2024/03/partidos-da-esquerda-radical-trocam-acusacoes-apos-confusao-no-dia-da-mulher.shtml
https://www.estadao.com.br/politica/de-coach-milionario-a-esquerda-radical-nanicos-sem-tempo-de-propaganda-inflam-disputa-em-sp/    
https://brasil.elpais.com/brasil/2020-10-31/a-esquerda-radical-brasileira-desenterra-o-debate-sobre-o-socialismo-real-e-ganha-adeptos-nas-redes.html
https://saulovale.com.br/partido-de-esquerda-radical-anuncia-candidatura-propria-em-mossoro/ Donnutz (discussão) 21h23min de 4 de julho de 2024 (UTC)Responder
@JoaquimCebuano, muitas pessoas estão informando aqui e nas edições do artigo que "extrema esquerda" não é um termo adequado porque o partido não propõem Extremismo, que os termos "extremo" e "extremismo" são pejorativos, e que os próprios membros do partido definem o partido como sendo da "esquerda radical" por defenderem a resolução dos problemas pela "raiz". As pessoas apresentam fontes para os argumentos. Você não apresenta fonte nenhuma para a acusação de extremismo político, vai no meu perfil dizer que tanto "radicalismo" quanto "extremismo" têm conotação pejorativa e que, por isso, tanto faz um termo quanto o outro (sendo que ninguém está falando de "radicalismo" no partido, mas sim da "radicalidade da solução para os problemas"). Mesmo assim você reverte as correções e acusa as pessoas de vandalismo. Se você considera os termos mesmo como sinônimos, ainda que você ingore tudo o que todos estão lhe dizendo, porque você insiste em chamar o campo do partido de "extrema esquerda" e não de "esquerda radical"? É para ficar parecido com "extrema direita"? Para fazer parecer que a "esquerda radical" é tão ruim quanto a "extrema direita"? Para fazer parecer que eles querem promover "extremismo político"? Qual é o seu objetivo em manter esse termo errado e que ninguém no partido ou fora dele usa se as duas opções seriam sinônimas e igualmente negativas para você? Daniel Couto Vale (discussão) 14h02min de 21 de julho de 2024 (UTC)Responder
1) Não existe artigo para 'esquerda radical', se trata de um redirecionamento para extrema esquerda.
2) 'Radicalismo' é tão 'pejorativo' quanto 'extremismo'.
3) Essas 'muitas pessoas' só repetem a mesma diferença abstrata e arbitrária.
4) Os editores da Wiki já haviam estabelecido o padrão antes mesmo da minha iniciação como editor, seu 'tiro' contra mim na notificação de vandalismo foi completamente aleatório. Se deseja reabrir essa discussão é preciso, pelo menos um vez, trazer fontes confiáveis e argumentos melhores. JoaquimCebuano (discussão) 20h27min de 21 de julho de 2024 (UTC)Responder
Prezado @JoaquimCebuano,
existe sim algo que se pode chamar de "delitos de esquerda" em alguns países. Por exemplo, segue a estatística de delitos dos esquerdistas e direitistas na Alemanha em 2023. Enquanto a maioria dos delitos de esquerdistas são o de se colar no asfalto para impedir tráfego e impedir ação da polícia tacando fogo em objetos e ferindo policiais; a maioria dos delitos de direitistas consiste em ferir membros de minoria como LGBTs e minorias raciais.[1]
Extremismo político é outra coisa. Extremismo político é uma política pública que leva milhares, centenas de milhares ou milhões de pessoas à morte. O extremismo político tem se tornado crime em vários países do mundo inclusive no Brasil. Entre os crimes de extremismo político estão o genocídio (o qual o Jair Bolsonaro foi acusado de praticar no TPI), os crimes de guerra (pelo qual o Netanyahu foi condenado ontem[2]), os crimes contra a humanidade e os crimes de agressão.[3] O partido Unidade Popular não propõe nenhum crime, muito menos um crime que se enquadre como 'extremismo político'.
1) O partido Unidade Popular não propõe nenhum delito, de nenhuma espécie, e não propõe a prática de extremismo político nem no site deles nem nas plenárias nem nos congressos nem em entrevistas. Iniciar uma transição do Capitalismo para o Comunismo chamada Socialismo não é extremismo político. Propor a troca do nosso sistema político no qual os capitalistas ditam as leis por um sistema político no qual nós trabalhadores (os proletários) ditam as leis não é extremismo político: é "revolução democratizante", "revolução proletária", também conhecida como nomes mais atuais como "nova constituinte" e assim por diante. Logo, o fato de não existir artigo para "esquerda radical", que é o campo político desse partido, do PCBR e do PCB é um problema. Outro problema é o fato de que quem procura por "esquerda radical" é redirecionado para um artigo de desambiguação entre o "anticapitalismo", "extrema-esquerda" e o "esquerdismo". Está tudo errado. Não é assim que o campo político da esquerda se organiza. "Anticapitalista" é o mesmo que "socialista". São três tipos de socialistas: 1) comunistas ("esquerda radical"), 2) anarquistas, 3) social-democratas. Não existe "extrema-esquerda". "Esquerdismo" existe sim e é uma infantilidade que nenhum partido do Brasil leva a sério.
2) Ninguém no partido Unidade Popular está defendendo "radicalismo", o que quer que isso seja. Esse termo não está nos textos citados. O termo "radicalismo" não ocorre nenhuma vez no site do partido. Como dito acima, eles defendem a "transformação radical" e "radical democracia". Seguem o que eles próprios estão falando:
Contamos com a participação de companheiros e companheiras que trouxeram em suas falas a importância da Unidade Popular em pautar uma política de transformação radical da sociedade, dado às diversas urgências e a situação geral da classe trabalhadora, desde a fome e o desemprego até a instabilidade do clima global.[4]
Contamos com a participação de companheiros e companheiras que trouxeram em suas falas a importância da Unidade Popular em pautar uma política de transformação radical da sociedade.[5]
Refendamos ainda a importância do lançamento das nossas candidaturas para ganhar corações e mentes da sociedade Maceioense para construir uma nova cidade, baseada numa radical democracia de participação popular.[6]
3) Não se trata de uma diferença arbitrária e abstrata. Defender uma "transformação radical" da sociedade e uma "democracia radical" (solicionar os problemas pela raiz e incluir o máximo de pessoas na decisão sobre o que fazer) não é o mesmo que defender genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra etc. ("extremismo político"). Tanto "solucionar problemas" quanto "cometer crimes" são ações "materiais". Não são ações "abstratas". A diferença entre os dois não é "arbitrária". De um lado, um grupo quer construir moradias para todas as pessoas caso os trabalhadores concordem com essa proposta. Do outro, um grupo quer matar os trabalhadores desempregados sem moradia. A diferença entre a "esquerda radical" e o "extremismo de direita" é essa.
4) Você precisa de fonte para qual informação? O que é que você não está entendendo? O que é que você está achando que está pouco documentado? Onde é que você encontrou uma fonte que aponta o Unidade Popular como um partido que propõe "extremismo de esquerda"? De onde vem essa informação errada? Daniel Couto Vale (discussão) 20h25min de 23 de julho de 2024 (UTC)Responder
Prezado, os pontos são interessantes mas erram o alvo. Extrema-esquerda é um subproduto do conceito de espectro político, que serve para conjugar diversos modelos de mapeamento do campo político, modelos que são produzidos e debatidos por pesquisadores das ciências políticas, principalmente. Portanto, não cabe à Wikipédia debater e reinventar esses modelos. Pessoalmente, não vejo muita substância no conceito de espectro político, minha oposição às tentativas de mudança é protocolar - estou apenas afirmando que o artigo esquerda radical não existe e se trata de uma página de desambiguação, que aponta principalmente para o artigo extrema esquerda, além de listar alguns partidos que utilizam o nome "esquerda radical". Havia dito anteriormente que a distinção entre extremo e radical tem sido afirmanda sem base em fontes, tudo na Wikipédia deve trazer fontes confiáveis que confirmem o mérito da informação. Que a UP não se defina isso ou aquilo é indiferente, porque, da mesma maneira, quase nenhum partido de extrema direita se define enquanto tal. Você insiste em rejeitar o termo 'extrema esquerda' pela suposta vinculação com o 'extremismo', mas o próprio artigo (que está longe de ideal) não estabelece essa vinculação de forma unívoca - da mesma maneira que 'extremismo' é derivado de 'extremo', 'radicalismo' também serve como termo pejorativo para qualquer coisa radical, e por isso essa discussão não avança em nenhuma direção.
Sou plenamente favorável à criação de um artigo para 'esquerda radical', que já existe em diversas wikis - fr:Gauche radicale. Esse artigo, porém, deve ser feito a partir de fontes confiáveis e deve trazer um verdadeiro debate terminológico, e não, como se faz frequentemente, servir para satisfazer a auto-imagem de uma ou outra vertente política. JoaquimCebuano (discussão) 21h30min de 23 de julho de 2024 (UTC)Responder
Prezado @JoaquimCebuano,
"radicalismo" é derivado de "radical" do mesmo modo que "homossexualismo" é derivado de "homossexual" e "gayzismo"/"gayzista" é derivado de "gay". Isso não quer dizer que esses termos sejam termos meramente descritivos compatíveis com a suposta neutralidade que a Wikipedia pretende ter. Entre pessoas que não odeiam homossexuais, quando falamos de uma pessoa homossexual, nos referimos à "homossexualidade" da pessoa. Do mesmo modo, entre pessoas que não odeiam comunistas, quando falamos de uma solução radical para o problema da moradia (como a de construir moradias para todos os trabalhadores sem teto), nos referimos à "radicalidade" da solução, não a um suposto "radicalismo". Como os comunistas propõem uma "transformação radical" da sociedade, podemos nos referir -- sem ódio, sem ofença -- à "radicalidade" da trasnformação que eles propõem para a sociedade. Do mesmo modo, como eles propõem uma "democracia radical", podemos nos referir à "radicalidade" da democracia que eles pretendem construir. É por uma escrita despida de ódio anticomunista que eu estou sugerindo essa alteração.
Quanto à inexistência de um artigo sobre a esquerda radical, isso não é um problema. O campo radical da esquerda na política institucional se resume aos comunistas. Por isso, podemos linkar o termo esquerda radical ao artigo sobre comunismo e ninguém dos partidos citados vai achar ruim porque todos eles se declaram abertamente como comunistas. Isso não é segredo. Ser comunista não é ilegal. E os partidos comunistas (ou seja, os partidos da esquerda radical) são reconhecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral, têm membros registrados para com a justiça, têm reuniões de acesso público. Não é um segredo nem o que eles propõem nem o que eles dizem nas reuniões. Já "extremismo político" é crime em muitos países, inclusive no Brasil. Extremismo político só não é crime em alguns poucos países como nos Estados Unidos e em Israel: por exemplo, o criminoso de guerra Netanyahu, condenado anteontem, está nos Estados Unidos e vai falar no parlamento. Mandatos de prisão pela Interpol serão ignorados pelo país.
Além disso, esse termo "extrema esquerda" não tem respaldo em artigos acadêmicos sobre "extremismo político". Trata-se de uma péssima tradução de "far left" e "far right" que faz parecer que estamos falando de "left wing extremism" e "right wing extremism". Não é de extremismo que estamos falando. Em português, o termo português que se usa entre as pessoas que discutem políticas públicas nos partidos e que é usado pelas pessoas que fazem formação, propaganda e agitação política é "esquerda radical" ou "comunismo" para os comunistas e "direita patriota" ou "fascismo" para os "fascistas". Daniel Couto Vale (discussão) 12h44min de 24 de julho de 2024 (UTC)Responder
1) A esquerda radical não se resume aos comunistas, seja lá o que isso significa.
2) O respaldo acadêmico de 'extrema esquerda' está lá no artigo, basta ver a bibliografia - se existe um erro de tradução, melhor seria pesquisar soluções.
3) A infocaixa define o partido como comunista, está lá, primeiro tópico da ideologia. Como eu disse anteriormente, espectro político é um outro conceito, e seja lá qual insatisfação eu ou você tenha contra esses modelos, dificilmente a Wikipédia vai deixar de usá-lo sem uma discussão mais sistemática e enquanto o mesmo tiver alguma pertinência na literatura acadêmica. Via de regra, discussões iniciadas com o único propósito de mudar normas gerais da enciclopédia para melhorar a imagem de uma ou outra organização não terminam em nada produtivo. JoaquimCebuano (discussão) 17h57min de 24 de julho de 2024 (UTC)Responder
1) Vou ser mais específico. O Socialismo se define como o campo político daqueles que reconhecem as mazelas do Capitalismo, reconhecem os limites do campo político do Liberalismo e, por isso, tomam como meta superar o Capitalismo (assim como o Capitalismo superou o Feudalismo). Nem todo o campo de esquerda é socialista. Nesse campo, existem os trabalhistas como o Ciro Gomes e outros social-liberais como a Tábata Amaral. Os socialistas se dividem entre a socialistas reformista como o Salvador Allende, que defendiam uma mudança do Capitalismo para o Comunismo por reformas progressivas do "estado burguês", e a esquerda radical, que consideram o "estado burguês" irrecuperável. A esquerda radical se divide em dois grupos[7]: os comunistas e os anarquistas. Os anarquistas querem o fim imediato do "estado burguês" e, com ele, o fim imediato da propriedade privada dos meios de produção (porque não teria mais nem policia nem exército para garantir a propriedade privada das fábricas e das terras). Já os comunistas querem que o estado seja tomado dos burgueses e controlado pelos trabalhadores. Por isso, a polícia, o exército e a justiça continuariam existindo, mas parariam de obedecer a Washington e aos burgueses nacionais, e passariam a obedecer aos conselhos e aos sindicatos da classe trablhadora nacional. Por sua vez, os legisladores passariam a ser representantes dos conselhos e dos sindicatos, não mais eleitos com campanhas financiadas pela burguesia nacional e estrangeira. Com isso, ficaria mais viável ir substituindo os serviços privados caros para poucos por serviços públicos de qualidade mais baratos e universais. A esquerda radical é composta pelos anarquistas e pelos comunistas. Como só os comunistas têm partidos no Brasil, acho que linkar o termo esquerda radical ('far left') ao artigo sobre comunismo uma boa idéia. Daniel Couto Vale (discussão) 19h09min de 24 de julho de 2024 (UTC)Responder
2) Santa paciência! (desculpe o desabafo, precisei) Tudo o que todas as pessoas aqui estão dizendo tando na discussão quanto nas justificativas das edições é que o termo em português para "far left" é "esquerda radical" e que o termo para "left wing extremism" é "extremismo de esquerda". Já o que eu estou dizendo para você aqui é que esses dois conceitos não têm nada a ver um com o outro. "esquerda radical" é um pedaço do espectro político onde se encontram os partidos comunistas e "extremismo político" é um conjunto de crimes tipificados. Os partidos políticos da esquerda radical no Brasil não estão propondo cometer "extremismo político". Em nenhuma da fontes do artigo está sendo dito que eles propõem extremismo. O Tribunal Superior Eleitoral também não acha isso e ninguém acusou esses partidos de estarem propondo crimes na justiça. Daniel Couto Vale (discussão) 19h28min de 24 de julho de 2024 (UTC)Responder
Quem está repetindo as mesmas afirmações aqui é você. Já lhe disse que em nenhum ponto é estabelecida uma vinculação unívoca entre extremo e extremismo, e já lhe foi explicado que a Wikipédia não vai adotar nenhuma distinção arbitrária e assimétrica do espectro político deste ou qualquer outro partido. Você nem mesmo tenta definir, através de fontes confiáveis, o sentido de "esquerda radical" que tanto usa. Esquerda radical é uma tipificação distinta da ideia de espectro político, portanto, mesmo existindo, não serviria para substituir o termo extrema esquerda.
Fiz a alteração que foi proposta anteriormente por outro editor, de adicionar uma ambiguidade ideológica, colocando o partido como 'Esquerda a Extrema-esquerda', em conformidade com outros partidos da esquerda brasileira, como o PSOL.
Da minha parte, considero essa discussão finalizada, não existe disposição de entender os pontos apresentados e dinâmica própria da enciclopédia. Espero que outros editores dialoguem sobre esse assunto. JoaquimCebuano (discussão) 20h37min de 24 de julho de 2024 (UTC)Responder
Prezado @JoaquimCebuano,
adiciono mais. Esse quadrado de espectro político de duas dimensões em que "autoritário" se opõe a "libertário" é um idealismo barato de defensores do Liberalismo como a Hannah Arendt no terceiro capítulo do livro "Origens do Autoritarismo". Trata-se de uma tentativa de dissociar os termos "Liberal" e "Direita" em uma campanha internacional para limpar a imagem dos estados liberais após o genocídio dos judeus promovido pelo estado liberal da Alemanha e após a guerra mundial iniciada por esse estado, a qual foi terminada, principalmente, pelo estado socialista da União Soviética. Como essa campanha antisocialista/anticomunista se deu está bem documentado e descrito no primeiro capítulo de "Stalin: história e crítica de uma lenda negra" do historiador Domenico Losurdo. Contudo, foram os estados liberais que deram continuidade à escravidão e ao imperialismo/colonialismo iniciados pelos estados absolutistas ("Contra-história do liberalismo" de Domenico Losurdo) e são os estados liberais que cometeram os extremismos políticos do Século XX, como o genocídio dos judeus, dos homossexuais, dos transsexuais e dos ciganos na Alemanha, os genocídio da população de Hiroshima e Nagasaki com bombas atômicas no Japão pelos Estados Unidos, o genocídio em curso do povo palestino em Gaza por Israel, assim como todos os golpes de estado no Brasil desde o início da república, inclusive o Golpe de 2016 que passou a presidência para o informante da CIA Michel Temer. Não foram os estados socialistas que cometeram esses extremismos e essa perpetuação da exploração imperial. Daniel Couto Vale (discussão) 14h30min de 24 de julho de 2024 (UTC)Responder

A quantidade de filiados está desatualizada

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Segundo a própria fonte linkada, que é o site do TSE, o número de filiados é de 6.721 e não 3.556 como diz a página. 2804:5CC8:6900:48F5:E665:E836:51A9:17EA (discussão) 23h34min de 14 de maio de 2023 (UTC)Responder

Link para facilitar consultas futuras no site do TSE:
https://sig.tse.jus.br/ords/dwapr/r/seai/sig-eleicao-filiados/home?p0_partido=UP&session=309917504537766
neste momento o numero no TSE (8378) e no artigo (8333) estao bem proximos . Donnutz (discussão) 21h34min de 4 de julho de 2024 (UTC)Responder

Ala de juventude

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A ala de juventude da UP se chama "União da Juventude Rebelião" e não "União Juventude Rebelião" Porcoavocado (discussão) 23h19min de 27 de novembro de 2023 (UTC)Responder

Ala feminina

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Adicionem o Movimento de Mulheres Olga Benário (MOB) como a ala feminina da UP. Porcoavocado (discussão) 21h16min de 1 de dezembro de 2023 (UTC)Responder

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