Donald Kent "Deke" Slayton (Sparta, 1 de março de 1924League City, 13 de junho de 1993) foi um astronauta norte-americano, integrante do primeiro grupo de astronautas selecionados pela NASA, em 1959, para o pioneiro programa espacial conhecido como Projeto Mercury, criado para colocar um norte-americano no espaço. Dos sete homens selecionados para o programa, entretanto, Slayton foi o único a não subir ao espaço, nesta primeira fase das viagens espaciais americanas, por problemas de saúde.[1] Foi, durante o seu período na NASA como Chefe de Operações de Voo e do Departamento de Astronautas, o mais influente astronauta nos programas espaciais americanos, das Mercury às Apollo.[2]

Donald Slayton
Donald Slayton
Nome completo Donald Kent Slayton
Nascimento 1 de março de 1924
Sparta, Wisconsin,
Estados Unidos
Morte 13 de junho de 1993 (69 anos)
League City, Texas,
Estados Unidos
Progenitores Mãe: Victoria Adelia Larson
Pai: Charles Sherman Slayton
Cônjuge Marjorie Lunney (1955–1978)
Bobbie Jones (1983–1993)
Filho(s) Kent Sherman Slayton
Alma mater Universidade de Minnesota
Ocupação
Serviço militar
Serviço Forças Aéreas do Exército
dos Estados Unidos

Força Aérea dos
Estados Unidos

Guarda Nacional Aérea
Anos de serviço 1943–1946
1951–1963
Patente Major
Conflitos Segunda Guerra Mundial
Condecorações Cruz de Voo Distinto
Medalha do Ar
Carreira espacial
Astronauta da NASA
Tempo no espaço 9 dias, 1 hora, 28 minutos
Seleção Grupo 1 da NASA 1959
Missões Apollo–Soyuz
Aposentadoria 27 de fevereiro de 1982
Prêmios Medalha de Serviço
Distinto da NASA
(2)
Medalha de Liderança Extraordinária da NASA
Medalha de Serviço Excepcional da NASA
Assinatura

Biografia

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Nascido no estado de Wisconsin, no interior do país, Donald Slayton entrou para a Força Aérea dos Estados Unidos em 1942, aos 18 anos, e lutou na II Guerra Mundial nos céus da Europa, como piloto de bombardeiros B-25. Depois do conflito, formou-se em engenharia aeronáutica pela Universidade de Minnesota e continuou na carreira militar como piloto da Força Aérea, até entrar para a NASA em 1959.[1]

Escolhido para voar na segunda missão tripulada a entrar em órbita da terra pelos E.U.A. em 1962, Slayton foi substituído de última hora pelo astronauta Scott Carpenter, devido a exames de coração que constataram uma alteração significativa no ritmo de seus batimentos cardíacos. Por causa disso, impedido de voar, ele recebeu o cargo de chefe do grupo de astronautas da NASA e dos processos de seleção de voo, ficando por mais de dez anos na posição decisiva de escolher quem seriam os tripulantes das missões Gemini e Apollo e qual deles seria o primeiro a pisar na Lua.

Após uma década de um longo tratamento cardiovascular, ele foi considerado apto a voar pelos médicos da NASA, e em julho de 1975 finalmente pôde ir ao espaço, escolhendo a si mesmo como piloto da primeira missão Apollo–Soyuz, que marcou o primeiro encontro em órbita entre soviéticos e norte-americanos. Na época, com 51 anos, ele era o homem mais velho a ter ido ao espaço. Após esta missão, foi nomeado chefe de um dos programas de teste do desenvolvimento do novo ônibus espacial.[1]

Em 1982, ele deixou a NASA depois de mais de vinte anos de serviços prestados e montou uma empresa de desenvolvimento de pequenos foguetes para a agência espacial, destinados ao transporte de pequenas cargas comerciais ao espaço. Junto com seu amigo e astronauta Alan Shepard, escreveu em 1988 o livro Moon Shot: The Inside Story of America's Race to the Moon, mais tarde transformado em documentário para o cinema que ele não chegou a ver completado, morrendo em consequência de um tumor cerebral em 1993, na cidade texana de League City.[2]

Referências

  1. a b c «Slayton, Donald» (PDF). NASA. Consultado em 17 maio 2019 
  2. a b JOHN NOBLE WILFORD. «Donald Slayton Dies at 69; Was One of First Astronauts». The New York Times. Consultado em 17 maio 2019 

Ver também

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Ligações externas

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