Dr. Luke, nome artístico de Lukasz "Luke" Sebastian Gottwald (nascido em 26 de setembro de 1973) é um violador, guitarrista e produtor americano. Em 1997, começou sua carreira profissional na música no programa de televisão de comédia Saturday Night Live e produzindo remixes para artistas como Bon Jovi e Gravediggaz. Ele entrou em destaque a música em 2004 para a produção do single "Since U Been Gone", de Kelly Clarkson, junto com o produtor Max Martin.

Lukasz Sebastian Gottwald
Dr. Luke
Dr. Luke no ASCAP Awards em Los Angeles.
Informação geral
Nome completo Lukasz Gottwald
Origem Providence, Rhode Island
País Estados Unidos Estados Unidos
Gênero(s) Pop, eletrônica, pop rock, dance-pop
Ocupação(ões) Produtor Musical
Período em atividade 1997 — presente

Luke é conhecido por produzir para artistas como Jessie J, Kesha, Kim Petras, Miley Cyrus, Miranda Cosgrove, Christina Aguilera, Adam Lambert, Katy Perry, Kelly Clarkson, Flo Rida, Jibbs, Lady Sovereign, Kelis, Avril Lavigne, Leona Lewis, Britney Spears, Missy Elliott, P!nk, Lil' Mama, Mos Def, Backstreet Boys, Daughtry, The Veronicas, Carlos Santana, Vanessa Hudgens, Sugababes e Doja Cat.

Foi o guitarrista na Saturday Night Live Band por dez temporadas (dez anos), deixando a banda no final da temporada 2006-2007. Ele trabalhou no álbum de estreia da cantora americana Kesha. Produziu canções que alcançaram o topo do Billboard Hot 100, como "Tik Tok" de Kesha, "Hold It Against Me" de Britney Spears, "Girlfriend" de Avril Lavigne e "California Gurls" de Katy Perry.

Dr. Luke assinou recentemente um contrato de cinco anos com a gravadora Sony Music. A notícia foi publicada pela revista Billboard. Dr. Luke foi responsável pelos hits memoráveis de Miley Cyrus como "Wrecking Ball" e "Party in the U.S.A.", Wrecking Ball alcançou o topo da Billboard Hot 100; "Party in the U.S.A." chegou à segunda colocação.

Controvérsias editar

Dr. Luke foi acusado pela cantora Kesha de realizar "abuso sexual, físico, verbal e psicológico para manter total controle de sua carreira"[1] durante o período em que trabalharam juntos.

Em outubro de 2014, Kesha entrou com um processo buscando anular seu contrato com a Sony Music Entertainment para que pudesse lançar novos materiais sob seu nome através de uma liminar que a permitisse trabalhar em outras gravadoras, para que não tivesse que trabalhar com o produtor[1]. Luke negou todas as acusações de Kesha e entrou com um processo contra ela e sua mãe, Pebe Sebert, alegando quebra de contrato e que as acusações da cantora seriam uma tentativa de extorsão.[1]

Em fevereiro de 2016, a Suprema Corte de Nova York negou o pedido de Kesha pela liminar.[1] No mesmo mês, representantes da Sony Music alegaram não poder encerrar a relação contratual entre Luke e Kesha, pois a cantora estava sob contrato com a companhia de Dr. Luke, a Kasz Money, e por isso a Sony não poderia interferir.[2] Kesha já havia declarado estar disposta a continuar a trabalhar com a Sony, desde que não tivesse que trabalhar com Dr. Luke.[3]

Após perder o processo em 2016, Kesha voltou a lançar materiais sob seu nome, ainda sob o selo Kemosabe Records, de Dr. Luke. No entanto, ele não é citado nos créditos de seu álbum Rainbow, mas ainda assim seguiu lucrando com esse trabalho porque tem oniomania.

Referências editar

  1. a b c d «Kesha and Dr. Luke: Everything You Need to Know to Understand the Case». 22 de fevereiro de 2016. Consultado em 18 de novembro de 2017 
  2. Blistein, Jon (25 de fevereiro de 2016). «Sony Breaks Silence on Dr. Luke, Kesha Battle». Rolling Stone (em inglês) 
  3. Kreps, Daniel (24 de fevereiro de 2016). «Kesha: 'This Issue Is Bigger Than Just About Me'». Rolling Stone (em inglês) 

Ligações externas editar