Edmilson Mota

político brasileiro

Edmilson Fernandes Mota, simplesmente chamado de Edmilson Mota (Patos, 11 de janeiro de 1943 - João Pessoa, 26 de janeiro de 2014), foi um médico e político brasileiro.

Edmilson Fernandes Mota
Edmilson Fernandes Mota
Prefeito de Patos
Período 31 de janeiro de 1977
até 31 de janeiro de 1983
Antecessor(a) Aderbal Martins de Medeiros
Sucessor(a) Rivaldo Medeiros
Dados pessoais
Nascimento 15 de janeiro de 1943
Patos, PB
Morte 26 de janeiro de 2014 (71 anos)
João Pessoa, PB
Nacionalidade Brasil brasileiro
Progenitores Mãe: Josefa Silva Motta (Zefinha Mota)
Pai: Miguel Fernandes Motta (Miguel Mota)
Alma mater Faculdade de Medicina do Recife
Cônjuge Mércia Rodrigues Mota
Filhos(as) Walber Rodrigues Motta
Partido ARENA, PDS, Progressistas
Profissão Médico

Biografia editar

Nascido em Patos em 13 de janeiro de 1943, filho de Miguel Fernandes Mota (Miguel Mota) e Josefa Silva Mota (Zefinha Mota), casou-se com Mércia Rodrigues Mota. É médico, formado pela Faculdade de Medicina do Recife, com especialização em ginecologia e obstetrícia. Exerceu suas funções na Maternidade Peregrino Filho e no Hospital Regional de Patos, bem como no seu consultório particular. Faleceu, decorrente de complicações relativas a um câncer, em 26 de janeiro de 2014, em João Pessoa, onde residia, tendo sido sepultado no Cemitério Parque das Acácias, naquela capital. É irmão do ex-deputado federal Edivaldo Motta e pai do Dr. Walber Rodrigues Mota (bacharel em Direito e Procurador Geral da Prefeitura Municipal de Patos).[1]

Vida pública editar

Foi prefeito de Patos eleito em 15 de novembro de 1976, tendo como vice-prefeito Gabriel Luiz Gomes (Gabi), que juntos obtiveram 9.435 votos, contra 8.623 de Olavo Nóbrega que tinha como vice-prefeito, Darcílio Wanderley da Nóbrega. Ele governou o município de 1977 até 1983.[2][3][4][5][6]

Sua gestão como prefeito foi marcada pelos seguintes feitos: pavimentação de 28 ruas e outros trechos urbanos, totalizando 310.000 m²; construção oito áreas de lazer, em vários bairros; modernização os canteiros do Centro e atenção especial à limpeza pública e construção de galerias; construção o Centro Integrado (Praça da Pelota); construção de lavanderia e clube de diversão no Bairro do Morro. A obra de maior destaque em seu governo foi o Mercado Modelo e a reforma do Estádio Municipal. Na época de sua administração, Patos teve que se manter com a renda própria, por causa do isolamento que lhe fora concedido pelo governo estadual de oposição.[4]

Disputou novamente o cargo de prefeito, em 15 de novembro de 1986, mas foi derrotado por Geralda Medeiros, que obteve 12.450 votos (51,53%), contra seus 10.353 votos (42,85%), obtidos juntamente com seu vice, Adão Eulâmpio da Silva.[4]

Referências

  1. Cornélio, Ferreira da Cruz (2015). «CAPÍTULO I - PERSONALIDADES HOMENAGEADAS EM PATOS (PB), POR ÓRGÃOS PÚBLICOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA». INSIGNES EM PATOS (PB). [S.l.]: Gráfica Marcone. p. 194 e 195. ISBN 978-85-98198-14-9 
  2. Secom (27 de janeiro de 2014). «Vital disse que Patos perdeu um grande líder, que soube trabalhar em prol da população». Diário do Sertão. Consultado em 21 de setembro de 2017 
  3. «Morre na capital do Estado o ex-prefeito de Patos, Edmilson Motta». Patosonline. 26 de janeiro de 2014. Consultado em 21 de setembro de 2017 
  4. a b c Patos em Revista
  5. Lucena, Damião (2015). «Capítulo IV - Evolução Política e Administrativa». Patos de todos os tempos A Capital do Sertão da Paraíba. [S.l.]: A UNIÃO. 119 páginas. ISBN 978-85-8237-052-0 
  6. Fernandes, Flávio Sátiro (2003). Na Rota do Tempo. [S.l.]: Imprell Editora. 378 páginas 
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