Eduardo, o Exilado

(Redirecionado de Eduardo, o Atelingo)

Eduardo, o Exilado (1016 — final de agosto de 1057), também chamado de Eduardo, o Atelingo, foi um filho do rei Edmundo Braço de Ferro e sua esposa Edite. Passou a maior parte de sua vida no exílio após a derrota de seu pai para Canuto, o Grande.

Eduardo, o Exiliado descrito num livro genealógico medieval.

Exílio

editar

Após a conquista dinamarquesa da Inglaterra, em 1016, Canuto obteve a guarda de Eduardo, que diziam ter apenas alguns meses de idade, e seu irmão, Edmundo, enviado à corte sueca de Olavo, o Tesoureiro[1][2] (que era meio-irmão do rei dinamarquês), supostamente com instruções para que as crianças fossem assassinadas. Em vez disso, os dois rapazes foram secretamente enviados para Quieve,[3] onde a filha de Olavo, Ingegerda, era a Rainha, ou para a Polônia, onde o tio de Canuto, Boleslau I, o Bravo era duque.[4]

Família

editar

A esposa de Eduardo era chamada Ágata, cujas origens são contestadas.[5] Seus filhos foram:

A neta de Eduardo, Edite da Escócia, também chamada Matilde, casou com o rei Henrique I de Inglaterra, continuando a linha anglo-saxônica para a monarquia pós-conquista normanda.

Ascendência

editar

Ver também

editar

Referências

  1. Onslow, the Rt.Hon.The Earl of, The Dukes of Normandy and Their Origin, Londres, 1945, p.161.
  2. Anderson, Alan O.,Scottish Annals from English Chroniclers, 500 to 1286, Londres, 1908. p.94n.
  3. Anderson and Onslow both say Hungary
  4. MichaelAnne Guido and John P. Ravilious, "From Theophanu to St. Margaret of Scotland: A study of Agatha's ancestry", Foundations, vol. 4(2012), pp. 81-121.
  5. Lauder-Frost, Gregory M.S., FSA Scot.,"Agatha - The Ancestry Dispute" in The Scottish Genealogist, Edimburgo, Sept 2002, vol.xlix no.3, p.71-2.
  • Gabriel Ronay, The lost King of England : the East European adventures of Edward the Exile, Woodbridge, Suffolk ; Wolfeboro, N.H., USA : Boydell Press, 1989, ISBN 0-85115-541-3, pp. 109–121 [1]

Ligações externas

editar
  • «Edward 18» (em inglês). no Prosopography of Anglo-Saxon England