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Edvard Munch (pronúncia norueguesa: /ˈmʉŋk/, pronúncia, Ådalsbruk, 12 de dezembro de 1863Oslo, 23 de janeiro de 1944) foi um pintor norueguês, um dos precursores do impressionismo e expressionismo. A sua obra mais famosa é Skriket ("O grito") na qual uma pessoa numa ponte grita a sua angústia e aflição. Muitos dos seus quadros estão expostos no Museu de Munch em Oslo.[1][2]

Edvard Munch
Edvard Munch
Nascimento Edvard Munch
12 de dezembro de 1863
Ådalsbruk, Løten,
Reinos Unidos da Suécia e Noruega
Morte 23 de janeiro de 1944 (80 anos)
Oslo, Noruega
Residência Oslo, Ekely, Edvard Munchs house
Sepultamento Cemitério de Nosso Salvador
Nacionalidade Norueguesa
Cidadania Noruega
Progenitores
  • Christian Munch
  • Laura Cathrine Munch
Irmão(ã)(s) Inger Munch, Peter Andreas Munch, Laura Munch
Alma mater
Ocupação Pintor
Principais trabalhos O Grito
Prêmios
  • Cavaleiro da Grã-Cruz da Ordem de Santo Olavo
  • Medalha Goethe de Arte e Ciência (1932)
Obras destacadas Death and the Child, Amor e Dor, O Grito, The Girls on the Bridge, Dr. Linde's Sons, From Travemünde, Lothar Linde in Red Jacket, Self-Portrait with the Spanish Flu, Arve Arvesen
Movimento estético Impressionismo e expressionismo
Assinatura

Biografia

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A casa de Munch em Åsgårdstrand

Edvard Munch foi um pintor expressionista que estudou na Escola de Artes e Ofícios de Oslo, vindo a ser influenciado por Courbet e Manet. No lugar das ideias, o pensamento de Henrik Ibsen e Bjornson. Marcou o seu percurso inicial. A arte era considerada como uma arma destinada a lutar contra a sociedade. Os temas sociais estão assim presentes em O Dia Seguinte e O dia depois de amanhã, de 1886.

 
O grito. 1893. Nasjonalgalleriet, Oslo
 
Madona. 1894. 90 × 68 cm. Munch Museum, Oslo

Com A Menina Doente (Das Kränke Mädchen, 1885) inicia uma temática que surgiria como uma linha de força em todo o seu caminho artístico. Fez inúmeras variações sobre este último trabalho, assim como sobre outras obras, e os seus sentimentos sobre a doença e a morte, que tinham marcado a sua infância (sua mãe morreu quando ele tinha 5 anos, a irmã mais velha faleceu aos 15 anos, a irmã mais nova sofria de doença mental e uma outra irmã morreu meses depois de casar; o próprio Edvard estava constantemente doente), assumem um significado mais vasto, transformados em imagens que deixavam transparecer a fragilidade e a transitoriedade da vida. Edvard Munch descobre em Paris a obra de Vincent van Gogh, Paul Gauguin e Toulouse-Lautrec, e indubitavelmente o seu estilo passa então por grandes mudanças.

Em 1892 um convite para expor em Berlim torna-se num momento crucial da sua carreira e da história da arte alemã. Inicia um projecto que intitula O Friso da Vida. Edvard Munch representou a dança em 1950.

Aos trinta anos ele pinta "O Grito", considerada a sua obra máxima, e uma das mais importantes da história do expressionismo. O quadro retrata a angústia e o desespero, e foi inspirado nas decepções do artista tanto no amor quanto com seus amigos. É uma das peças da série intitulada O Friso da Vida. Os temas da série recorrem durante toda a obra de Munch, em pinturas como A Menina Doente (1885), Amor e Dor (1893-94), Cinzas (1894) e A Ponte. Rostos sem feições e figuras distorcidas fazem parte de seus quadros.

Em 1896, em Paris, interessa-se pela gravura, fazendo inovações nesta técnica. Os trabalhos deste período revelam uma segurança notável. Em 1914, inicia a execução do projeto para a decoração da Universidade de Oslo, usando uma linguagem simples, com motivos da tradição popular. É acometido pela Gripe Espanhola, a partir da qual pinta o quadro Autorretrato com a Gripe Espanhola de 1919 (ver no álbum abaixo), mas supera a doença.

Faleceu em 23 de janeiro de 1944. Encontra-se sepultado no Cemitério de Nosso Salvador, Oslo, na Noruega.[3]

Munch retratava as mulheres ora como sofredoras frágeis e inocentes (ver Puberdade e Amor e Dor), ora como causa de grande anseio, ciúme e desespero (ver Separação, Ciúmes e Cinzas). As últimas obras pretendem ser um resumo das preocupações da sua existência: Entre o Relógio e a Cama, Auto-Retrato de 1940. Toda a obra está impregnada pelas suas obsessões: a morte, a solidão, a melancolia, o terror das forças da natureza.

Obras principais

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Autorretratos

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 Ver artigo principal: Autorretratos de Edvard Munch

Referências

  1. «Edvard Munch». Encyclopædia Britannica. 28 de agosto de 2019. Consultado em 2 de setembro de 2019 
  2. Lars Bergquist, Thomas Magnusson, Peter A. Sjögren e Thomas Fehrm (ilustrador) (2002). «Edvard Munch». Norstedts första uppslagsbok. Kunskap från början (em sueco). Estocolmo: Norstedts ordbok. p. 271. 460 páginas. ISBN 9172273186 
  3. Edvard Munch (em inglês) no Find a Grave[fonte confiável?]

Ligações externas

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