Egydio Schwade
Esta página ou se(c)ção precisa ser formatada para o padrão wiki. (Fevereiro de 2017) |
Egydio Schwade (Feliz, 7 de julho de 1935)[1] é um filósofo, teólogo, indigenista e ativista social brasileiro.
Egydio Schwade | |
---|---|
Nascimento | 7 de julho de 1935 (88 anos) Feliz |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | indigenista |
Biografia editar
A partir de 1963, dedicou-se aos povos nativos da Amazônia. Em 1969, criou a Operação Amazônia Nativa (Opan). Em 1972, foi um dos fundadores do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ao lado, entre outros, do padre jesuíta Antônio Iasi Júnior, Dom Pedro Casaldáliga e Dom Tomás Balduíno, tendo sido o primeiro secretário executivo daquela entidade. Em 1973, foi um dos redatores do documento: "Y-Juca-Pirama – o Índio, aquele que deve morrer", sobre a espoliação dos povos nativos, por assinado por um grupo de bispos e missionários[2]. Em 1975, participou da fundação da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Foi um dos redatores de um documento do Partido dos Trabalhadores que versa sobre política indigenista, aprovado em 1980. Na década de 1980, foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores no Estado do Amazonas.
Em 1978, casou-se com a indigenista Doroti Alice Muller Schwade, com quem teve cinco filhos. Em 1980 se mudou para Itacoatiara e estudou o povo Waimiri-Atroari, também naquele ano viajou para Roterdão (Holanda), onde denunciou no 4º Tribunal Russel o genocídio dos povos nativos no Brasil.
Posteriormente, se estabeleceu em Presidente Figueiredo, onde, em 1992, criou a Casa da Cultura Urubuí, que mantém acervo da memória do povo Waimiri-Atroari. Se dedicou a agricultura familiar e ministrou cursos em apicultura e agroecologia. Em julho de 2015, recebeu o título de cidadão do Estado do Amazonas, concedido pela Assembleia Legislativa daquele Estado.
Foi um dos coordenadores do Comitê Estadual da Verdade, Memória e Justiça do Amazonas, que procurou ouvir os relatos de perseguidos pela Ditadura Militar e, por meio dessa ação pôde também levar à Comissão Nacional da Verdade, o massacre contra o povo Waimiri Atroari pelos militares durante as obras da BR-174[3] [4] [5] [6].
Referências
- ↑ Indigenista e pesquisador Egydio Schwade é o novo cidadão do Amazonas, acesso em 02 de outubro de 2016.
- ↑ "Y-Juca-Pirama - O índio: aquele que deve morrer", acesso em 29 de setembro de 2016.
- ↑ Carta Aberta à Dilma, por Egydio Schwade, acesso em 30 de setembro de 2016.
- ↑ Egydio Schwade, o amazonense, acesso em 1º de outubro de 2016.
- ↑ Indigenista e pesquisador Egydio Schwade é o novo cidadão do Amazonas, acesso em 02 de outubro de 2016.
- ↑ 1º Relatório do Comitê Estadual da Verdade O GENOCÍDIO DO POVO WAIMIRI-ATROARI, acesso em 02 de outubro de 2016.