Enciclopédia Negra

dicionário biográfico de afro-brasileiros

Enciclopédia Negra: Biografias Afro-Brasileiras é um livro escrito pelo historiador Flávio dos Santos Gomes, o artista visual Jaime Lauriano e a historiadora e antropóloga Lilia Moritz Schwarcz, lançado pela Editora Companhia das Letras, em 29 de março de 2021. É composta por 416 verbetes biográficos de pessoas negras que viveram no Brasil entre os séculos XVI e XXI[1][2][3] e um encarte com retratos ficionais produzidos por 36 artistas negras e negros do Brasil contemporâneo.[4][5]

Enciclopédia Negra: Biografias Afro-Brasileiras
Autor(es) Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz
Idioma Português brasileiro
País Brasil
Gênero Antirracismo, colonialismo, negritude
Editora Companhia das Letras
Lançamento 29 de março de 2021
Páginas 720
Edição brasileira
Arte de capa Oga Mendonça

Foi vencedor do Prêmio Jabuti de 2022 no eixo não-ficção.[6]

Antecedentes editar

Segundo Flávio dos Santos Gomes, historiador e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o projeto que deu origem à Enciclopédia Negra começou a ser construído em 2016 e é fruto das mudanças que ocorreram nas duas décadas iniciais do século XXI na área da historiografia. Durante a trajetória do projeto, em 2018, Flávio dos Santos Gomes e Lilia Moritz Schwarcz publicaram o livro antecessor “Dicionário da Escravidão e Liberdade: 50 Textos Críticos”.[7]

Ao pesquisar um desses relatos de viajantes que passaram pelo Brasil, você descobre que ele só chegou lá porque tinha um canoeiro ou um guia negro. E aí temos referências para saber o nome desses personagens.
— Flávio dos Santos Gomes[4]

Enciclopédia editar

A autoria da Enciclopédia Negra: Biografias Afro-Brasileiras é do historiador Flávio dos Santos Gomes, o artista visual Jaime Lauriano e a historiadora e antropóloga Lilia Moritz Schwarcz.[1][8][9][10] O livro de 720 páginas tem obra de Oga Mendonça na capa.[11][12] O livro documenta personagens negros esquecidos[13] e também alguns conhecidos do público (como Zumbi dos Palmares), que viveram no Brasil entre os séculos XVI e XXI,[2] ou seja, no período da escravidão e do pós-abolição.[14][15][16] Naquilo que os autores chamam de "protagonismo do cotidiano",[4][5] as histórias individuais revelam detalhes do cenário histórico de suas épocas,[4] como o papel das mulheres na luta judicial por liberdades e a diversidade de relações familiares e afetivas.[17][18][19][20][21]

Na Enciclopédia Negra, há registros de pessoas negras brasileiras que lideraram movimentos de resistência; que negociaram melhores condições de emprego e de vida para as pessoas negras; de mulheres que foram separadas de seus filhos e de outras que trabalharam muito para comprar suas alforrias e as de seus filhos. Além de pessoas com as mais diversas profissões: profissionais liberais, líderes religiosos, mestres curandeiros, professores, advogados, artistas etc.[22][17]

Algumas das que possuem verbetes na Enciclopédia Negra e na wikipédia são: Abdias do Nascimento (artista), Adhemar Ferreira da Silva (atleta), Aqualtune (membro da resistência), Aleijadinho (artista), Dandara dos Palmares (membro da resistência), João Carlos de Oliveira (atleta), Marielle Franco (ativista), Nelson Prudêncio (atleta), Tereza de Benguela (membro da resistência), Tobias Barreto (escritor), Wilson Simonal (cantor) e Zumbi dos Palmares (membro da resistência).

O projeto da Enciclopédia Negra ainda inclui uma revista acadêmica com 15 biografias de personalidades negras vivas, produzida com o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (NEAB-UFRB). Além disso, também foram produzidos 36 vídeos curtos com entrevistas dos artistas que criaram as obras de arte para a enciclopédia, em parceria com a Preta Portê Filmes.[17]

Além disso, o projeto instigou a realização de palestra presenciais e online em muitas instituições ao redor do Brasil, centradas em questões relacionadas à presença negra no país.[23][24] E também artigos acadêmicos e uso em sala de aula.[25]

Exposições editar

Além da parte textual, composta por 416 verbetes, o livro ainda apresenta obras de arte produzidas por 36 artistas de diferentes regiões do Brasil.[4][5][7][26][27] As obras são retratos ficcionais de algumas das pessoas descritas no livro e buscaram "conferir possibilidade de retratos a personalidades negras, já que antes do século XIX, apenas os nobres eram retratados".[28] Foram reunidas pelos autores do livro em formato de coleção e expostas em importantes espaços culturais ao redor do Brasil.[4]

O fator importante é inserir dentro da discussão como o racismo estrutural invisibiliza a história de pessoas negras na história no Brasil. Para isso, além de colocar os retratos lado a lado, também apresentamos as biografias dessas personalidades retratadas.
— Jaime Lauriano

São Paulo editar

A exposição “Enciclopédia Negra” composta por 103 obras foi realizada na Pinacoteca de São Paulo, entre os dias 01 de maio de 2021 a 08 de novembro de 2021.[4][29][30][31][32][33] Foi dividida em seis núcleos temáticos: Rebeldes; Personagens atlânticos; Protagonistas negras; Artes e ofícios; Projetos de liberdade; e Religiosidades e ancestralidades.[22][34] Também foi criado um tour virtual pelas seis salas da exposição, produzido pela Startup iTeleport Vivências Virtuais em parceria com a Pinacoteca de São Paulo, disponibilizado aqui.[35][36] O projeto também disponibilizou leitura de imagens e visita educativa com a educadora Willmihara de forma online e gratuitas.[37]

As 103 obras passaram a integrar a coleção permanente da Pinacoteca de São Paulo;[28][38] o que ampliou o número de obras de artistas negros no acervo da instituição de 26 para 129 obras.[22] Uma segunda exposição física das obras da Enciclopédia Negra foi inaugurada na Pinacoteca no ano seguinte, no dia 10 de abril de 2022.[4]

De setembro a 3 de dezembro de 2021, uma exposição foi montada na Unidade Municipal de Educação (UME) Cidade de Santos, com pôsteres de 12 personagens do livro disponibilizados pela editora Companhia das Letras. A exposição foi intitulada "Enciclopédia Negra em Sala de Aula".[39] O mesmo conjunto de pôsteres foi organizado em exposição realizada no Colégio São Luís, entre os dias 07 e 11 de novembro de 2021, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME) de São Paulo.[40][41]

No dia 31 de maio de 2022, a mesma exposição foi montada no Centro de Referência da Educação “Prefeito Flávio Callegari”, parte do Complexo da Prefeitura Municipal de Atibaia, para inauguração do espaço cultural. Foi organizada pelas Secretarias de Educação e de Cultura e pelo Colégio São Luíse ficou em cartaz até 29 de julho de 2022.[42]

Sergipe editar

Parte da exposição original foi levada para Aracaju e organizada em uma nova exposição intitulada "Enciclopédia Negra", realizada no Espaço Cultural Maria Hermínia, do Complexo Administrativo e Pedagógico da Educação Estadual, com o apoio da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc). A mostra foi inaugurada no dia 18 de Novembro de 2021, sob responsabilidade do professor Wendel Salvador, técnico do Secad.[43][44]

Rio de Janeiro editar

A exposição no Museu de Arte do Rio recebeu o títuo de "Coleção MAR + Enciclopédia Negra" e foi inaugurada no dia 05 de maio de 2022 e se encerrou em 11 de setembro de 2022. Cinco artistas foram convidados pelo MAR para criarem outros retratos que foram incluídos na exposição: Márcia Falcão, Larissa de Souza, Yhuri Cruz, Bastardo, Jade Maria Zimbra e Rafael Bqueer. As obras encomendadas pelo MAR passaram a compor sua coleção após o término da exposição.[28][45][46][47][48]

O público vai conhecer a história de quase 200 personalidades negras porque as obras estão acompanhadas de pequenas biografias e ter contato com um catálogo sensacional de artistas negros, negras e negris. É uma oportunidade de ver o trabalho de jovens artistas, que têm feito uma arte figurativa, política, ativista e belíssima de grande qualidade e reconhecimento nacional e internacional. Essa é uma exposição em que o público irá de encontro a uma nova forma de se ver, estar e experimentar esse Brasil numa visão mais inclusiva e mais plural porque ela enfrenta de maneira direta uma política de apagamento das populações negras.
— Lilia Schwarcz (consultora e curadora da exposição)[4]

O projeto da Enciclopédia Negra ainda inclui uma revista acadêmica com 15 biografias de personalidades negras vivas, produzida com o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (NEAB-UFRB). Além disso, também foram produzidos 36 vídeos curtos com entrevistas dos artistas que criaram as obras de arte para a enciclopédia, em parceria com a Preta Portê Filmes.[49] Assista aos vídeos no canal da Editora Companhia das Letras.

Ilustradores editar

Os 103 retratos apresentados no livro foram produzidos por 36 artistas de diferentes regiões do Brasil.[22][35][50] A escolha dos nomes foi realizada após pesquisa no Brasil inteiro e consulta a curadores e artistas. A ideia foi trabalhar não somente com nomes consagrados da arte contemporânea brasileira, pois eram desejados novos olhares e novas abordagens.[51] Foram escolhidos personagens sobre as quais não restaram imagens para serem representados[52] e eles foram distribuídos para os artistas de acordo com conexões significativas.[51]

O Daniel Lima, um artista de São Paulo que tem presença muito forte no ativismo negro, ficou encarregado de retratar líderes de revolta. O Ayrson Heráclito, artista baiano que trabalha bastante com a religiosidades afro-brasileiras, recebeu três líderes religiosos, mas me pediu que todos fossem baianos. Já Renata Felinto, artista que tem uma pesquisa sobre feminismo negro, recebeu três mulheres e dois homens, mas me pediu para trocar esses dois homens por outras duas mulheres.
— Jaime Lauriano[51]

Os ilustradores selecionados foram:[22][35][50][53][54] Amilton Santos (Santos/SP, 1977), Antonio Obá (Ceilândia/DF, 1983), Andressa Monique (Salvador/BA), Arjan Martins (Mesquita/RJ, 1960), Ayrson Heráclito (Macaúbas/BA, 1968), Bruno Baptistelli (São Paulo/SP, 1985), Castiel Vitorino (Vitória/ES, 1996), Dalton Paula (Brasília/DF, 1982), Daniel Lima (Natal/RN, 1973), Desali (Belo Horizonte/MG, 1983), Elian Almeida (Duque de Caxias/RJ, 1994), Hariel Revignet (Goiânia/GO), Heloisa Hariadne (Carapicuíba/SP, 1998), Igi Ayedun (São Paulo/SP, 1990), Jackeline Romio,[55] Jaime Lauriano (São Paulo/SP, 1985), Juliana dos Santos (São Paulo/SP, 1987), Kerolayne Kemblim (Manaus/AM, 1994 ou 1995), Kika Carvalho (Vitória/ES, 1992), Lidia Lisboa (Guaíra/PR, 1970), Marcelo D’Salete (São Paulo/SP, 1979), Mariana Rodrigues (Osasco/SP, 1995), Micaela Cyrino (São Paulo/SP, 1988), Michel Cena (São Paulo/SP, 1985), Moisés Patricio (São Paulo/SP, 1984), Mônica Ventura (São Paulo/SP, 1985), Mulambö (Saquarema/RJ, 1995), Nadia Taquary (Salvador/BA), Nathalia Ferreira (Jaboatão dos Guararapes/PE, 1994), Oga Mendonça (São Paulo/SP),[56] Panmela Castro (Rio de Janeiro/RJ,1981),[57] Rebeca Carapiá (Salvador/BA), Renata Felinto (São Paulo/SP, 1978), Rodrigo Bueno (Campinas/SP, 1967), Sonia Gomes (Caetanópolis/MG, 1948), e Tiago Sant’Ana (Santo Antonio de Jesus/BA, 1990).

Referências

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