Saquarema

município brasileiro do estado do Rio de Janeiro
 Nota: Para os membros do Partido Conservador conhecidos como "saquaremas", veja Partido Conservador (Brasil).

Saquarema (tupi: Socó-rema, «socó fedorento[nota 1]»)? é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro, localizado na região das Baixadas Litorâneas, mais precisamente, na Região dos Lagos - de acordo com a atual regionalização do IBGE, o município pertence à Região Geográfica Imediata do Rio de Janeiro.

Saquarema
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Saquarema
Bandeira
Brasão de armas de Saquarema
Brasão de armas
Hino
Lema Fraternidade e concórdia
Gentílico saquaremense[1]
Localização
Localização de Saquarema no Rio de Janeiro
Localização de Saquarema no Rio de Janeiro
Localização de Saquarema no Rio de Janeiro
Saquarema está localizado em: Brasil
Saquarema
Localização de Saquarema no Brasil
Mapa
Mapa de Saquarema
Coordenadas 22° 55' 12" S 42° 30' 36" O
País Brasil
Unidade federativa Rio de Janeiro
Municípios limítrofes Araruama, Maricá, Rio Bonito, Tanguá
Distância até a capital 96 km
História
Fundação 8 de maio de 1841 (182 anos)
Administração
Prefeito(a) Manoella Ramos De Souza Gomes Alves (UNIÃO [2], 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [3] 353,566 km²
População total (IBGE/2021[3]) 91 938 hab.
Densidade 260 hab./km²
Clima tropical
Altitude 2 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 28990-000 até 28999-999
Indicadores
IDH (PNUD/2010[4]) 0,709 alto
 • Posição 46º
PIB (IBGE/2008[5]) R$ 724 587,591 mil
PIB per capita (IBGE/2008[5]) R$ 10 678,78

Destaca-se pelas suas belas praias, lagoas, cachoeiras e montanhas. Tem como Padroeira, Nossa Senhora de Nazaré, comemorada anualmente nos dias 7 e 8 de setembro, quando realiza-se o Círio de Nazaré mais antigo do Brasil, ocasião em que milhares de pessoas saem em procissão pelo Centro Histórico da Cidade, levando a Imagem histórica da Padroeira, encontrada em 1630, no Século XVII.

História editar

Antecendentes editar

Por volta do ano 1000, comunidades indígenas de língua tupi provenientes das bacias dos rios Madeira e Xingu, na margem direita do rio Amazonas, ocuparam a maior parte do atual litoral brasileiro, expulsando os habitantes anteriores, falantes de línguas do tronco linguístico macro-jê, para o interior do continente.

Colonização Portuguesa editar

Durante a expedição de Gonçalo Coelho, foi estabelecida a Feitoria de Cabo Frio, aonde teria acontecido os primeiros contatos dos tamoios com os europeus.[10] Essa nação tupi, também chamados de tupinambás, já ocupava nessa época a região de Saquarema.[11] A feitoria já não existia quando Cristóvão Jacques visitou a região em 1516.[12]

Em 17 de março de 1531, a expedição de Martim Afonso de Sousa atracou em frente ao Morro de Saquarema.[6]

Com a criação da Capitania de São Vicente, em 1534, a região aonde hoje é Saquarema passou a ser comandada pelo donatário desta Capitania, sendo este inicialmente o próprio Martim Afonso.[13] Após a expulsão dos franceses da Baía de Guanabara em 1567, a criação de São Sebastião do Rio de Janeiro, e sesmaria de São Lourenço dos Índios dada a Araribóia, a margem direita da Baía, passou a se chamar Banda d'Além, e a ficar subordinada a Capitania do Rio de Janeiro.[14]

Em 4 de agosto de 1575, com o intuito de acabar de vez com a Confederação dos Tamoios, o governador António Salema partiu em expedição na Banda d'Além, com a força de 400 portugueses e 700 indígenas temiminós.[6]

Ao caminho de Cabo Frio, Salema encontrou e realizou um cerco a uma aldeia fortificada dos Tamoios, aonde hoje é o distrito de Sampaio Correa em Saquarema.[15] O padre Luís da Fonseca, após vários dias de cerco, relata que:

Diversos conflitos ocorreram na região entre Saquarema e o atual distrito de Tamoios, no que hoje é chamado de Guerra de Cabo Frio. O conflito foi de grande extensão, e por esta razão o território aonde hoje é Saquarema ficou praticamente sem uso até 1594, quando padres da Ordem do Carmo receberam no dia 5 de outubro daquele ano, próximo ao atual distrito de Ipitangas, e construíram no local o Convento de Santo Alberto.[6][16]

No momento da instauração da Paróquia Nossa Senhora de Nazareth, em 1755, a Capela do Convento de Santo Alberto se tornou a única capela ligada a Paróquia.[17] Em 1768, Thomaz Cotrim de Carvalho construiu a Capela de Nossa Senhora da Conceição, porém foi rebaixada posteriormente a oratório.[18][17]

 
Saquarema, 1968. Arquivo Nacional.
Saquarema, 1963. Arquivo Nacional

Administração pública editar

Poder Executivo:

A atual Prefeita de Saquarema é Manoela Ramos de Souza Gomes Alves, popularmente conhecida como Manoela Peres (União), eleita em 2020, com 34.960 votos, correspondendo a 78.52% dos votos válidos.

Poder Legislativo:

Poder Legislativo é representado pela Câmara municipal, composta por treze vereadores com mandato de 4 anos. Cabe aos vereadores na Câmara Municipal de Saquarema, especialmente fiscalizar o orçamento do município, além de elaborar projetos de lei fundamentais à administração, ao Executivo e principalmente para beneficiar a comunidade.

Geografia editar

Distante cerca de cem quilômetros da capital do estado, possui as as seguintes praias: Vila, Prainha, Itaúna, Barrinha, Boqueirão, Barra Nova, Jaconé, Vilatur, entre outras, com condições favoráveis à prática do surfe.

Subdivisões editar

O Município de Saquarema é dividido em dividida em três distritos e 32 bairros.

Saquarema editar

 
Praia da Barrinha em Saquarema

Primeiro distrito do município e sede do município. Nela é localizada todos os prédios da administração pública municipal: Prefeitura, Câmara de Vereadores, Fórum, Ministério Público, Defensoria Pública, Sede da OAB, Conselho Tutelar, Delegacia Legal, dentre outros. Além de abrigar a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazareth, as praias mais famosas da cidade (Vila e Itaúna), é o point da vida noturna da cidade, onde estão concentrados a maioria dos bares, restaurantes e casas noturnas. A Praça principal, localizada no Centro, abriga a famosa Feira do Artesanato, em que muitos expositores, inclusive estrangeiros, vendem de tudo: desde pequenos souvenirs da cidade até bonitas joias de prata.

O distrito de Saquarema possui ao todo 14 bairros:[19] Centro (sede), Itaúna, Leigo, Porto Novo, Areal, Gravatá, Boqueirão,[20] Barra Nova, Ipitangas, Jardim, Jardim Ipitangas, Mombaça, Porto da Roça[20], e Vilatur.[20]

Bacaxá editar

Bacaxá é o segundo distrito de Saquarema. É conhecido por ser o centro comercial de Saquarema, conta com a ETE Helber Vignoli Muniz, a maior escola técnica do Rio de Janeiro, que oferece vários professores e cursos profissionalizantes, formando técnicos para a população local. Bacaxá é cortada pelo famoso rio Bacaxá, principal ponto turístico do distrito.

O distrito de Bacaxá possui ao todo 20 bairros:[carece de fontes?] Bacaxá (sede), Água Branca, Alvorada, Asfalto Velho, Barreira, Bonsucesso, Bicuíba, Condado de Bacaxá, Goar, Grama Alta, Guarani, Madressilva, Palmital, Raia, Rio d'Areia, Rio Seco, Rio Mole, São Geraldo, Verde Vale, Village Santo Antonio

Sampaio Corrêa editar

 
Praia de Jaconé

Sampaio Corrêa é o terceiro distrito de Saquarema e o segundo maior do município, com população não divulgada. É conhecido por ter possuído, nas décadas de 60 e 70, a usina de cana-de-açúcar Santa Luiza que chegou a ser a segunda maior produtora de cana-de-açúcar do estado do Rio de Janeiro, perdendo apenas para o município de Campos dos Goytacazes.

O distrito de Sampaio Corrêa possui ao todo 8 bairros:[carece de fontes?] Sampaio Corrêa (sede),[20] Basiléa, Jaconezinho, Jaconé,[20] Mato Grosso, Serra do Mato Grosso, Tingui, Rio Mole

Turismo editar

 
Praia da Vila, do alto do morro da igreja Nossa Senhora de Nazareth.

Cidade predominantemente turística, é conhecida também como "A Capital Nacional do Surfe". As ondas de suas praias estão entre as melhores do país. Além dos campeonatos de surfe nacionais e internacionais, as festas religiosas constituem um importante atrativo para o turismo local.

As principais atrações turísticas da cidade são:

  • Praias (sendo as principais as da Vila e de Itaúna)
  • Lagoas (como a Lagoa de Saquarema)
  • Cachoeiras
  • Morros
  • O Sambaqui da Beirada (sítio arqueológico de 4 500 anos);
  • , criada em 1630;
  • A Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, situada num outeiro à Beira-Mar;
  • O Cemitério Municipal, situado num penhasco à Beira-Mar;
  • O Templo do Rock (museu-residência do roqueiro Serguei);
  • O Mirante do Morro da Cruz;
  • O Centro de Treinamento de Vôlei da CBV;
  • A Rampa de Voo livre.
  • Cachoeiras do Tingui (no 3º distrito de Saquarema)
  • Casa de Cultura Walmyr Ayala.
  • Trilha dos Goonies

Infraestrutura editar

A Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazareth editar

 
Igreja Matriz (década de 1970)

A primeira capela no Morro de Saquarema foi construída por volta de 1660 pelo casal Manoel de Aguillar Moreira e Catarina de Lemos, e era ligada a Matriz de Nossa Senhora da Assumpção de Cabo Frio.[21][17] A capela foi demolida para a construção, em 1675, da atual Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazareth de Saquarema.[17]

A igreja foi elevada a paróquia pelo Alvará Régio de 12 de janeiro de 1755.[17] A cidade tem como padroeira Nossa Senhora de Nazareth.

O Círio de Nossa Senhora de Nazareth da Saquarema, que ocorre do dia 30 de agosto a 8 de setembro, é o maior manifestação religiosa do Estado do Rio de Janeiro.[carece de fontes?] É também o Círio de Nazaré mais antigo do país, datado de 1630.[carece de fontes?]

A igreja também possui um cemitério, que atrai turistas por ter uma vista de mirante para a Praia de Itaúna.[22]

Panorama da Igreja de N. Sra de Nazareth vista de Itaúna.

Transporte editar

Os principais acessos rodoviários são:

  • RJ-106 - Rodovia Amaral Peixoto
  • RJ-118 - Estr. Sampaio Corrêa - Jaconé - Ponta Negra.
  • RJ-124 - Via Lagos
  • RJ-128 - Av. Saquarema/Estrada do Palmital

Saquarema também já foi atendida por transporte ferroviário no período entre 1913 a 1962 pela Estrada de Ferro Maricá, nos distritos de Sampaio Corrêa e Bacaxá. A ferrovia ligava o município as cidades de São Gonçalo e Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e a também cidade litorânea de Cabo Frio, o ponto terminal da linha férrea. Seu trajeto cortava grande parte do litoral da região das Baixadas Litorâneas, mais conhecida como Região dos Lagos e tinha como função escoar a produção agrícola, açucareira e salineira e a pesca da região, além do transporte de passageiros que seguiam rumo a Niterói, para em seguida se deslocarem à capital Rio de Janeiro por meio de barcas.

No distrito de Sampaio Corrêa, a ferrovia também atendia com sua demanda de transportes, a antiga Usina Santa Luzia, considerada a maior da região na época. No ano de 1943, a EFM foi repassada à Estrada de Ferro Central do Brasil, passando a ser denominada como Ramal de Cabo Frio. Em seus últimos anos, havia sido repassada à Estrada de Ferro Leopoldina. Os últimos trens de passageiros e de cargas circularam pela cidade no dia 16 de janeiro de 1962, desativando o trecho que atravessava o município. Em 1966, a linha férrea foi erradicada de Saquarema, o que ocasionou prejuízos econômicos à região posteriormente.[23][24]

Cultura editar

Esportes editar

 
Praia de Itaúna, o Maracanã do Surf Brasileiro

O principal destaque esportivo da cidade é no surfe, sendo que, por causa do porte e qualidade das ondas, Saquarema é considerada pelos praticantes como a "Capital Nacional do Surfe".[25]

Os primeiros festivais de surfe na cidade começaram na década de 1970, e era sede da etapa brasileira da World Surf League até 2002.[carece de fontes?] Desde 2017, a cidade passou a ser novamente parte do circuito mundial de surf.[26][27] A primeira etapa de volta a cidade teve como campeão o surfista brasileiro Adriano de Souza, conhecido como Mineirinho. As etapas são realizadas na Praia de Itaúna, conhecida entre os praticantes como o "Maracanã do Surf Brasileiro".[28] [27]

Saquarema também é sede da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), e por esta razão, a cidade é conhecida como a "Casa do Vôlei Brasileiro".[carece de fontes?]

Atualmente, a cidade possui dois clubes de futebol filados a FERJ. São eles o Boavista Sport Club, do distrito de Bacaxá, e o Sampaio Corrêa Futebol e Esporte, do distrito de Sampaio Corrêa.

Música editar

 
Templo do Rock, em Itaúna.

Em 1976, a cidade foi sede do festival "Som, Sol & Surf", que foi organizado por Nelson Motta e contou com a participação, dentre outros, de Raul Seixas, Rita Lee e Angela Ro Ro.[29][25]

O cantor Serguei tinha sua residência em Saquarema, na qual chamava de Templo do Rock.[30][31] A casa, que foi construída por Russell Wid Coffin, era mantida como museu pelo cantor.[32]

Após a morte de Serguei, a Secretaria de Comunicação de Saquarema avisou que "o local ficará designado à Secretaria Municipal de Educação e Cultura para coordenar as ações de preservação, mantendo-o como patrimônio cultural do município, levando a história de Serguei e do Rock brasileiro para as futuras gerações".[33]

Festas Religiosas editar

 
Procissão de Nossa Senhora de Nazareth, em Saquarema

Além do Círio de Nazareth, tradicional festividade em homenagem a padroeira da cidade, Saquarema possui, também, uma tradicional celebração da Semana Santa. O Beija-Mão, o Canto da Verônica, a Banda de Música com as marchas fúnebres e os personagens históricos representados na Procissão do Enterro, na Sexta-feira Santa, causam emoção ao relembrar o sepultamento de Jesus.

Outra festividade muito tradicional no município (desde 1740, introduzida pelo Barão de Saquarema) é a Festa do Divino Espírito Santo (Pentecostes), que ocorre cinquenta dias após a Páscoa e que constitui uma grandiosa manifestação popular e cultural, com a Folia do Divino (uma das únicas cidades do Brasil a ter essa manifestação popular) e suas insígnias (Estandarte, Bandeira do Divino, Bandeira de Gala, Coroa de prata, além do cortejo do Menino Imperador). Essas são as três maiores festividades do município e, por isso, vem sendo pleiteado que tais festividades possam ser inclusas como Patrimônio Histórico Imaterial Municipal e Estadual devido à sua abrangência e, assim, possam ser preservadas e continuem sendo manifestações que, todos os anos, atraem milhares de turistas, romeiros e devotos à cidade.

Em Maio/Junho ocorre a Festa de Corpus Christi, em que são confeccionados tapetes coloridos de sal grosso no centro histórico da cidade. No mês de Junho ocorrem ainda as seguintes festas: Santo Antônio (13 de Junho), Padroeiro de Bacaxá, Segundo Distrito; São João Batista (24 de Junho), no centro da cidade; e São Pedro (29 de Junho), na Praça dos Pescadores, com Procissão Marítima.

Em conjunção as Festas dos Padroeiros, o Colégio Estadual Oliveira Viana realiza tradicionalmente o maior Arraiá do município (primeira semana de agosto), desde 2017.

Notas e referências

Notas

  1. Socó é uma espécie de ave que era abundante na Lagoa de Saquarema no início da colonização da região.[6] Segundo Pedro Guedes Alcoforado, significa gavião fedorento, uma variação para a mesma origem.[7][8] Outra variação seria "bando de socós".[6] Já o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro sugere outra hipótese etimológica para "Saquarema": segundo ele, "Saquarema" pode ser oriundo da junção dos vocábulos tupis sakurá (uma variedade de caramujo) e rema (fedorento), significando, portanto, "caramujos fedorentos".[9] O nome teria sido dado pelos indígenas que dominaram a parte litorânea onde hoje se localiza a sede do município de Saquarema.[6]

Referências

  1. [1]
  2. «Representantes». União Brasil. Consultado em 29 de setembro de 2022 
  3. a b «Saquarema». IBGE. Consultado em 19 de janeiro de 2017 
  4. PNUD. «Rio de Janeiro » Saquarema » índice de desenvolvimento humano municipal - idhm». IBGE. Consultado em 19 de janeiro de 2017 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
  6. a b c d e f «História - Prefeitura de Saquarema». 9 de outubro de 2016. Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  7. ALCOFORADO, Pedro Guedes (1950). O tupi na Geografia Fluminense. Niterói: [s.n.] p. 167 
  8. SEIXAS 2022, p. 373.
  9. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 597.
  10. Lagos, Rebeca NascimentoDo G1 Região dos (10 de novembro de 2015). «Cabo Frio 400 anos: a controvérsia do descobrimento e o passado indígena». Região dos Lagos. Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  11. BUENO, E. Brasil: uma história. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 19.
  12. BUENO 1998, p. 127.
  13. «Saquarema». www.aemerj.org.br. Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  14. JULIO, Suelen Siqueira (2019). «Presença indígena na história: reflexões em torno da Igreja de São Domingos Gusmão (Niterói, Rio de Janeiro)». Revista Nordestina de História do Brasil. 2 (3): 107-108 
  15. Tupy, Dulce (21 de outubro de 2015). «O massacre dos Tamoios foi em Saquarema, há 440 anos». O SAQUÁ. Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  16. Saquá, O. (21 de maio de 2018). «A revolta de escravos na Fazenda Ipitangas». O SAQUÁ. Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  17. a b c d e SEIXAS 2022, p. 374.
  18. ARAÚJO, José de Sousa Azevedo Pizarro e (1820). Memorias historicas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdicção do Vice-Rei do Estado do Brasil, dedicadas a El-Rei Nosso Senhor D. João VI. Rio de Janeiro: [s.n.] 
  19. Prefeitura de Saquarema. «Anexo I-A - 1° Distrito - Saquarema» (pdf). Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  20. a b c d e G1 (20 de fevereiro de 2017). «Saquarema, RJ, terá 28 blocos e a volta do Carnaval à orla da cidade». Consultado em 5 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 5 de janeiro de 2020 
  21. «Saquarema – Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazaré | ipatrimônio». Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  22. «Vista sinistra: Cemitério de Saquarema atrai turistas». O Globo. 12 de fevereiro de 2014. Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  23. «Sampaio Correia -- Estações Ferroviárias do Estado do Rio de Janeiro». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 13 de dezembro de 2020 
  24. «Bacaxá -- Estações Ferroviárias do Estado do Rio de Janeiro». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 13 de dezembro de 2020 
  25. a b Flamboiar (20 de abril de 2023). «A vocação de Saquarema para os festivais de surf». Flamboiar. Consultado em 14 de janeiro de 2024 
  26. «2017 Men's Championship Tour Event Schedule» (em inglês). worldsurfleague.com. Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  27. a b «Saquarema se prepara para o Mundial de Surfe - Prefeitura de Saquarema». 14 de junho de 2023. Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  28. «Saquarema - Conhecida como o Maracanã do Surf, é o palco de muitos eventos de Surf». www.indoviajar.com.br. Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  29. «Documentário sobre festival de Saquarema, em 1976, reúne música e boas histórias». O Globo. 10 de fevereiro de 2019. Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  30. «G1 > Música - NOTÍCIAS - Roqueiro mais velho do país, Serguei relembra Janis Joplin e Woodstock». g1.globo.com. Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  31. Paulo Lima (2010). «Serguei está na moda». IstoÉ. Consultado em 8 de novembro de 2012 
  32. «Serguei». Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira. Consultado em 8 de novembro de 2012 
  33. SCHOTT, RICARDO. «Serguei: a despedida do verdadeiro maluco beleza do rock brasileiro | Rio de Janeiro | O Dia». odia.ig.com.br. Consultado em 13 de janeiro de 2024 

Bibliografia editar

  • BUENO, Eduardo (1998). Náufragos, traficantes e degredaos: as primeiras expedições ao Brasil, 1500-1531. Rio de Janeiro: [s.n.] 204 páginas 
  • SEIXAS, Antônio (2022). «Registros Paroquiais no Arquivo da Cúria Metropolitana de Niterói (séculos XVII ao XX)». Revista da Asbrap (29): 319-378 

Ligações externas editar

 
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