Aliança Democrática (África do Sul): diferenças entre revisões
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Apesar da ''Aliança Democrática'' ser um partido político bastante recente, tem apenas 8 anos, tem já uma longa vida de antecessores no que diz respeito à história da política na África do Sul, tendo sofrido várias coligações e separações ao longo desta.
O primeiro antecessor do agora partido da oposição sul-africana esteve activo durante 24 anos, entre 1910 e 1934. Chamava-se [[Partido Sul-Africano]] (''South African Party'') e ganhou as primeiras eleições na [[União Sul-Africana]] em 1910. Em 1934, o partido coligou-se com o [[Partido Nacional (África do Sul)|Partido Nacional]] (''National Party'') passando a chamar-se [[Partido Unido (África do Sul)|Partido Unido]] (
Foi nesse mesmo ano que surgiu um desses partidos, o [[Partido Progressista]] (''Progressive Party''), fruto da separação dos membros do Partido Unido. Este novo partido não concordava com a forma com que o seu antecessor lidava com as políticas do [[Apartheid]] implementadas pelo [[Partido Nacional (África do Sul)|Partido Nacional]] (''National Party''). Nessa medida, o Partido Progressista enfatizou a necessidade de uma revisão constitucional, a criação de uma [[declaração dos direitos dos cidadãos]], criar um órgão independente do poder legislativo responsável pela [[poder judicial]] e também uma nova postura do Governo perante o [[federalismo]]. Estas reformas tinha elas associadas uma economia de mercado livre. Em 1961, apenas [[Helen Suzman]] foi eleita no parlamento, e por isso, durante 13 anos foi a única deputada no parlamento sul-africano que se opunha à segregação e discriminação racial, num parlamento onde apenas "brancos" era permitidos. A partir de 1971, [[Colin Eglin]] passou a ser o líder do partido, sem que tivesse assento parlamentar. Contudo, em 1974, o partido conseguiu ganhar sete lugares para deputados.
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