Batalha de Pavia: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
criando
 
m ret link
Linha 45:
Na noite de [[23 de fevereiro]], as tropas imperiais de Lannoy saíram das muralhas, enquanto a artilharia imperial distraía os franceses com mais um bombardeio de suas linhas - algo que já era rotineiro durante o longo cerco - e assim ocultar o movimento de Lannoy<ref>Konstam, ''Pavia 1525'', 56–57.</ref>. Enquanto isso, na madrugada do dia 24, engenheiros imperiais trabalhavam nas muralhas do acampamento francês a fim de abrir passagens<ref>''A medianoche del 23 de febrero de 1525 un numeroso grupo de zapadores del ejército imperial comenzó a abrir tres brechas en el lienzo de la muralla que rodeaba el parque.'' ([http://www.satrapa1.com/articulos/moderna/pavia/Batalla_Pavia.htm]) {{es}}.</ref>, próximo à Porta Pescarina e da aldeia de San Genesio, por onde o exército imperial pudesse atravessar, rapidamente<ref>Konstam, ''Pavia 1525'', 56–58. Não está claro se a brecha foi aberta na parede oriental ou norte; Konstam, baseado numa análise do curso posterior da batalha, sugere que o norte tenha sido da opção mais provável.</ref>.
 
Antes de cinco horas da manhã, uns três mil [[arcabuz|arcabuzeiros]], sob comando de [[Alfonso de Ávalos]] tinham entrado no acampamento e avançavam rapidamento pelo Castelo de Mirabello, onde acreditavam ser o quartel-general dos franceses; simultaneamente, a cavalaria ligeria imperial espalhou-se pelo parque, a fim de interceptar qualquer movimento francês<ref>Konstam, ''Pavia 1525'', 58–61.</ref>. Enquanto isso, um destacamento da cavalaria francesa, comandado por [[Charles Tiercelin]], recontrou-se com a cavalaria imperial, iniciando as escaramuças. Um bloco de [[pique|piqueiros]] de [[mercenários suíços]], sob comando de [[Robert de la Marck]] moveu-se em seu auxílio, precedendo uma [[bateria (arquitectura)|bateria]] da [[artilharia]] espanhola que tinha sido arrastada para o interior do acampamento inimigo<ref>Konstam, ''Pavia 1525'', 62–63.</ref>. Perderam os arcabuzeiros de De Vasto - que tinham, antes das seis horas e meia, emergido dos bosques próximos ao castelo e rapidamente o invadido - pois estes num infeliz acaso encontraram com seis mil [[lanquenê]]s de [[Georg Frundsberg]]. Ás sete hora uma batalha em larga escala das infantarias tinha se desenvolvido não muito longe da passagem original<ref>Konstam, ''Pavia 1525'', 63–65.</ref>.
 
=== Francisco ataca ===
Linha 60:
Enquanto isso, Antônio de Leyva saíra com a guarnição, perseguindo os três mil suíços sob comando de Montmorency que estavam na linha do cerco. As tropas suíças - bem como os comandantes Montmorency e Flourance - tentaram fugir pelo rio, sofrendo com isso volumosas baixas<ref>Konstam, ''Pavia 1525'', 74.</ref>. A retarguada francesa, sob comando do Duque de Alençon, não havia tomado parte da batalha; quando este percebeu o que havia ocorrido no acampamento, rapidamente retirou-se para Milão. Às nove horas da manhã a batalha já havia terminado.
 
== Resultados ==
 
A derrota francesa foi decisiva. Além do rei, vários nobres (incluindo os principais Montmorency e Flourance) foram capturados; um número inda maior - entre eles Bonnivet, Le Tremoille, La Palice, Suffolk e Lorraine - foram mortos na luta. Francisco foi levado preso à fortaleza de Pizzighettone, onde escreveu uma famosa carta à sua mãe, que ficara como regente, dizendo:
 
Linha 67 ⟶ 66:
 
Logo depois soube que o Duque de Albany havia perdido a maior parte de seu exército por atritos e deserções, e tinha retornado à França sem jamais ter chegado em Nápoles<ref>Guicciardini, ''History of Italy'', 348.</ref>. O remanescente das alquebradas tropas francesas, fora uma pequena guarnição que partira para guardar o [[Castel Sforzesco]] em MIlão, retirou-se pelos Alpes sob o comando de [[Charles IV de Alençon]], alcançando [[Lião]] em março<ref>Konstam, ''Pavia 1525'', 76.</ref>.
 
 
==Referências==
 
<div class="references-small"><references/></div>
 
== {{Bibliografia }}==
 
{{commons|Italian Wars}}
 
* [[Jeremy Black (historian)|Black, Jeremy]]. "Dynasty Forged by Fire." ''MHQ: The Quarterly Journal of Military History'' 18, no. 3 (Spring 2006): 34–43. {{ISSN|1040-5992}}.
* [[Wim Blockmans|Blockmans, Wim]]. ''Emperor Charles V, 1500–1558.'' Translated by Isola van den Hoven-Vardon. New York: Oxford University Press, 2002. ISBN 0-340-73110-9.
Linha 88 ⟶ 83:
* Taylor, Frederick Lewis. ''The Art of War in Italy, 1494–1529.'' Westport: Greenwood Press, 1973. ISBN 0-8371-5025-6.
 
[[CategoryCategoria:Guerras Italianas]]
 
 
[[Category:Guerras Italianas]]
 
[[ca:Batalla de Pavia]]